Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Após uma noite de chuva, daquelas que é gostoso dormir com o barulhinho, acordei e percebi que minha cama estava quase intacta. As cobertas mal tinham se deslocado, indicando uma noite de sono pesado. Porém, acordei sonolenta, cansada. Fico pensando por que, se nem insônia tive! Me lembro de ter sonhado muito. Vivo andando pelo astral.
Ao caminhar para o trabalho, sinto a brisa refrescante da manhã, ouvindo o cantarolar dos pássaros. Essa hora do dia é maravilhosa! Fresca, o céu azul, o ar respirável e ainda um certo silêncio. Para quem caminha como eu, é inevitável a sensação de bem estar com um ar tão refrescante tocando a pele.
Os pensamentos brotam e eu lembro de coisas do passado. Pessoas que admiro pela garra de ainda estarem totalmente na ativa após passarem por um câncer de mama, outras por darem a volta por cima em várias situações de sua vida e que conseguiram chegar num estágio financeiro muito bom. Isso nos faz questionar nossas vidas, escolhas e caminhos. Não que não me sinta uma guerreira, mas as questões que se iniciam pelo "será?" sempre perambulam na consciência.
Por outro lado, percebo que cada pessoa, dependendo do que acredita e gosta para si, toma caminhos diferentes. Alguns jamais fariam o que eu faço, mas eu me sinto orgulhosa de mim. Talvez esse seja realmente o poder de decisão para cada ser humano. Orgulhar-se de si. Caso isso não esteja acontecendo por algum motivo, mesmo que tosco, está na hora de analisar a sua vida e quem sabe mudar algo.
Precisamos nos dar conta de que a inveja é um dos piores sentimentos, justamente por isso. Porque queremos ser ou fazer o que o outro é ou faz. Ao descobrirmos em nós nossas qualidades e potenciais, ficamos tentando imitar. Aliás, o ser humano é muito bom nisso. É tão fácil ser manipulado, que as indústrias e governos usam deste artifício para crescerem. Pagam alguém para dizer que andar arrastando correntes pela rua é a moda do século e logo milhares de pessoas estarão comprando correntes e fazendo o mesmo. Não decidimos o que queremos e quem somos. Deixamos que outros nos digam como é ter uma vida feliz, digna e respeitável. E o pior é que acreditamos que fazendo tudo que os outros fazem, somos equilibrados e perfeitos.
Aqueles que resolvem sair deste contexto, decidindo como viver sem o rótulo de "sonhadores americanos", são delicadamente marginalizados, classificados de loucos ou incapazes, ou ainda de perdedores, para não dizer pobres coitados. Alguém já se deu ao luxo de perguntar a estes se são felizes? Talvez a verdadeira felicidade esteja em ser você mesmo e desfrutar desta vida o que nós queremos.
Parece meio utópico tudo isso e talvez valha discussão o assunto. Mas não é superficial, vai além do que chamamos de inteligência. Tem a ver com uma consciência interior e superior, onde encontramos a nós mesmos para desfrutar do que consideramos importante para nosso bem estar e vida neste planeta. Quando saímos do nosso conforto e conhecemos lugares e pessoas que vivem com muito menos, por exemplo, os mais preparados espiritualmente sentirão uma mudança dentro de si. Isso poderá mexer com alguns valores e, certamente, haverá um novo paradigma a ser reconhecido.
Não sei onde andei esta noite nos meus sonhos, mas sei que trouxe dentro de mim uma lição a ser aprendida. A de que não preciso me entristecer por ser simples perante a sociedade. Devo me orgulhar de receber e entender as mensagens do meu coração. Não basta empinarmos o nariz para o mundo e fazermos questão de mostrar diplomas, carros, casas, viagens, se não sabemos exatamente o que fazer com tudo isso. Estamos levando uma mala cheia de bagagens, cada vez mais pesada, com medo e cuidado para que não caia, não roubem, não estrague nada. E depois não entendemos por que vivemos com dores, doenças, cansaço e sem ânimo para usar o carro, viajar, ou trabalhar.
Ninguém está dizendo que a vida tem que ser vazia e sem conforto. Mas sim que usemos com inteligência nossa abundância. Sendo que a abundância pode ser apenas um banho energizante de cachoeira, ao invés de pagar um spa.
Voltando ao frescor da manhã, sinto que esse horário revitaliza mesmo minha consciência e espírito, me deixando perdida em pensamentos.
Namastê
Após uma noite de chuva, daquelas que é gostoso dormir com o barulhinho, acordei e percebi que minha cama estava quase intacta. As cobertas mal tinham se deslocado, indicando uma noite de sono pesado. Porém, acordei sonolenta, cansada. Fico pensando por que, se nem insônia tive! Me lembro de ter sonhado muito. Vivo andando pelo astral.
Ao caminhar para o trabalho, sinto a brisa refrescante da manhã, ouvindo o cantarolar dos pássaros. Essa hora do dia é maravilhosa! Fresca, o céu azul, o ar respirável e ainda um certo silêncio. Para quem caminha como eu, é inevitável a sensação de bem estar com um ar tão refrescante tocando a pele.
Os pensamentos brotam e eu lembro de coisas do passado. Pessoas que admiro pela garra de ainda estarem totalmente na ativa após passarem por um câncer de mama, outras por darem a volta por cima em várias situações de sua vida e que conseguiram chegar num estágio financeiro muito bom. Isso nos faz questionar nossas vidas, escolhas e caminhos. Não que não me sinta uma guerreira, mas as questões que se iniciam pelo "será?" sempre perambulam na consciência.
Por outro lado, percebo que cada pessoa, dependendo do que acredita e gosta para si, toma caminhos diferentes. Alguns jamais fariam o que eu faço, mas eu me sinto orgulhosa de mim. Talvez esse seja realmente o poder de decisão para cada ser humano. Orgulhar-se de si. Caso isso não esteja acontecendo por algum motivo, mesmo que tosco, está na hora de analisar a sua vida e quem sabe mudar algo.
Precisamos nos dar conta de que a inveja é um dos piores sentimentos, justamente por isso. Porque queremos ser ou fazer o que o outro é ou faz. Ao descobrirmos em nós nossas qualidades e potenciais, ficamos tentando imitar. Aliás, o ser humano é muito bom nisso. É tão fácil ser manipulado, que as indústrias e governos usam deste artifício para crescerem. Pagam alguém para dizer que andar arrastando correntes pela rua é a moda do século e logo milhares de pessoas estarão comprando correntes e fazendo o mesmo. Não decidimos o que queremos e quem somos. Deixamos que outros nos digam como é ter uma vida feliz, digna e respeitável. E o pior é que acreditamos que fazendo tudo que os outros fazem, somos equilibrados e perfeitos.
Aqueles que resolvem sair deste contexto, decidindo como viver sem o rótulo de "sonhadores americanos", são delicadamente marginalizados, classificados de loucos ou incapazes, ou ainda de perdedores, para não dizer pobres coitados. Alguém já se deu ao luxo de perguntar a estes se são felizes? Talvez a verdadeira felicidade esteja em ser você mesmo e desfrutar desta vida o que nós queremos.
Parece meio utópico tudo isso e talvez valha discussão o assunto. Mas não é superficial, vai além do que chamamos de inteligência. Tem a ver com uma consciência interior e superior, onde encontramos a nós mesmos para desfrutar do que consideramos importante para nosso bem estar e vida neste planeta. Quando saímos do nosso conforto e conhecemos lugares e pessoas que vivem com muito menos, por exemplo, os mais preparados espiritualmente sentirão uma mudança dentro de si. Isso poderá mexer com alguns valores e, certamente, haverá um novo paradigma a ser reconhecido.
Não sei onde andei esta noite nos meus sonhos, mas sei que trouxe dentro de mim uma lição a ser aprendida. A de que não preciso me entristecer por ser simples perante a sociedade. Devo me orgulhar de receber e entender as mensagens do meu coração. Não basta empinarmos o nariz para o mundo e fazermos questão de mostrar diplomas, carros, casas, viagens, se não sabemos exatamente o que fazer com tudo isso. Estamos levando uma mala cheia de bagagens, cada vez mais pesada, com medo e cuidado para que não caia, não roubem, não estrague nada. E depois não entendemos por que vivemos com dores, doenças, cansaço e sem ânimo para usar o carro, viajar, ou trabalhar.
Ninguém está dizendo que a vida tem que ser vazia e sem conforto. Mas sim que usemos com inteligência nossa abundância. Sendo que a abundância pode ser apenas um banho energizante de cachoeira, ao invés de pagar um spa.
Voltando ao frescor da manhã, sinto que esse horário revitaliza mesmo minha consciência e espírito, me deixando perdida em pensamentos.
Namastê
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