Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
É interessante perceber que quando não temos a oportunidade de ter grandes coisas, por pura falta de sorte ou talvez por incompetência mesmo, acabamos aprendendo a sentir com mais intensidade o valor das pequenas coisas.
Ou quem sabe, mesmo tendo grandes coisas se consiga crescer de forma a ter uma sensibilidade mais apurada no que diz respeito a observação e a valorização dos acontecimentos na vida.
Quem ri do choro alheio ou debocha quando se ajuda alguém é uma pessoa que deve se auto-analisar, porque está com excesso de arrogância e provavelmente é uma pessoa cheia de rigidez sentimental. Esta, talvez, nunca saiba dar valor às pequenas coisas.
O que são essas pequenas coisas, afinal?
A água morna do mar molhando os pés em noite de lua cheia,
um sopro de vento ao largar as sandálias na areia;
O abraço apertadinho de uma criança que nos rodeia
o olhar perdido de outra criança que mora na aldeia;
um pingo de sorvete que ficou no nariz
o dedo cheio de chocolate que alguém comeu muito feliz.
O canto do passarinho com o gogó quase estourando
a folha amarela da árvore caindo espiralando;
A flor que se recebe com tanto carinho tirada da natureza,
aquele abraço amigo que vem com tanta pureza;
O presente que chega escrito ou desenhado numa folha de papel,
o grito das crianças entusiasmadas com o giro do carrossel;
A grama úmida prontinha para os pés pisarem,
A luz das estrelas que deixa seus olhos brilharem;
O telefone que toca deixando a saudade afastada,
os ingressos para o jogo, mesmo que na arquibancada;
O vôo da borboleta beijando as flores com graça e simpatia
as sementes ao vento num balé que te contagia;
O balanço dos pés sentado no deck olhando o rio,
o cheiro da mata depois da chuva que dá arrepio;
Acordar surpreso com um café da manhã na cama,
receber flores inesperadas de quem se ama;
Cuidar do vasinho de plantas que fica na janela,
andar quilômetros só para comer aquele pão com mortadela;
Enviar uma mensagem de aniversário para quem não espera,
colher flores para um lindo buquê na primavera;
Pagar um almoço ao mendigo faminto,
Beber juntinho, com alguém especial, aquele vinho tinto;
Se surpreender com a atitude de alguém que não imaginamos,
Pedir desculpas pelos males que causamos;
Observar os animais com sua graça, pulos e danças,
apreciar a beleza dos cabelos com tranças;
Ajudar quem se ama na arrumação ou conserto da casa,
Abrir o casaco para proteger alguém da chuva como uma asa;
Correr ao encontro de alguém que precisa de ajuda,
Meditar lá em cima no morro sozinha e totalmente muda;
Beijar os filhos ao se deitar e abraçá-los com carinho,
lembrar dos pais que envelhecem e não deixá-los sozinhos;
Elogiar as pessoas para que elas se sintam felizes,
Segurar sua língua em comentários que deixam cicatrizes;
Respeitar quem tem sentimento por nós com amor,
e quem lembra de ti e te dá muito valor.
Se observarmos, poderemos entender que o mundo será melhor REALMENTE se dermos mais VALOR ÀS PEQUENAS COISAS.
É interessante perceber que quando não temos a oportunidade de ter grandes coisas, por pura falta de sorte ou talvez por incompetência mesmo, acabamos aprendendo a sentir com mais intensidade o valor das pequenas coisas.
Ou quem sabe, mesmo tendo grandes coisas se consiga crescer de forma a ter uma sensibilidade mais apurada no que diz respeito a observação e a valorização dos acontecimentos na vida.
Quem ri do choro alheio ou debocha quando se ajuda alguém é uma pessoa que deve se auto-analisar, porque está com excesso de arrogância e provavelmente é uma pessoa cheia de rigidez sentimental. Esta, talvez, nunca saiba dar valor às pequenas coisas.
O que são essas pequenas coisas, afinal?
A água morna do mar molhando os pés em noite de lua cheia,
um sopro de vento ao largar as sandálias na areia;
O abraço apertadinho de uma criança que nos rodeia
o olhar perdido de outra criança que mora na aldeia;
um pingo de sorvete que ficou no nariz
o dedo cheio de chocolate que alguém comeu muito feliz.
O canto do passarinho com o gogó quase estourando
a folha amarela da árvore caindo espiralando;
A flor que se recebe com tanto carinho tirada da natureza,
aquele abraço amigo que vem com tanta pureza;
O presente que chega escrito ou desenhado numa folha de papel,
o grito das crianças entusiasmadas com o giro do carrossel;
A grama úmida prontinha para os pés pisarem,
A luz das estrelas que deixa seus olhos brilharem;
O telefone que toca deixando a saudade afastada,
os ingressos para o jogo, mesmo que na arquibancada;
O vôo da borboleta beijando as flores com graça e simpatia
as sementes ao vento num balé que te contagia;
O balanço dos pés sentado no deck olhando o rio,
o cheiro da mata depois da chuva que dá arrepio;
Acordar surpreso com um café da manhã na cama,
receber flores inesperadas de quem se ama;
Cuidar do vasinho de plantas que fica na janela,
andar quilômetros só para comer aquele pão com mortadela;
Enviar uma mensagem de aniversário para quem não espera,
colher flores para um lindo buquê na primavera;
Pagar um almoço ao mendigo faminto,
Beber juntinho, com alguém especial, aquele vinho tinto;
Se surpreender com a atitude de alguém que não imaginamos,
Pedir desculpas pelos males que causamos;
Observar os animais com sua graça, pulos e danças,
apreciar a beleza dos cabelos com tranças;
Ajudar quem se ama na arrumação ou conserto da casa,
Abrir o casaco para proteger alguém da chuva como uma asa;
Correr ao encontro de alguém que precisa de ajuda,
Meditar lá em cima no morro sozinha e totalmente muda;
Beijar os filhos ao se deitar e abraçá-los com carinho,
lembrar dos pais que envelhecem e não deixá-los sozinhos;
Elogiar as pessoas para que elas se sintam felizes,
Segurar sua língua em comentários que deixam cicatrizes;
Respeitar quem tem sentimento por nós com amor,
e quem lembra de ti e te dá muito valor.
Se observarmos, poderemos entender que o mundo será melhor REALMENTE se dermos mais VALOR ÀS PEQUENAS COISAS.
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