Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Este texto fará você se transportar a muitas e muitas coisas que já viu, foi e fez na vida. Pare, lembre, analise e seja... E se não viu, não percebeu, não foi ainda, talvez agora seja a hora de dar mais atenção a tudo que está ao seu redor.

O cheiro do mar, o orvalho da folha,
os desenhos das nuvens no ar,
o sabão numa bolha.
O pé na poça d'água,
o dedo escorregando no bolo,
o escorregador com uma tábua,
a casinha de tijolo.
A saia esvoaçante da moça,
o joelho esfolado da criança;
o caipira lutando na roça
e os amantes trocando aliança.
Um suspiro de tristeza e de dor
faz o moribundo desfalecer;
a solidão dos velhinhos
sem ter ninguém para os acolher.
O vôo da águia majestosa e esperta
o ratinho correndo pra sua toca;
o cientista com sua descoberta,
e no cinema, o saco de pipoca!
A viagem dos seus sonhos,
a paquera sem nenhuma intenção,
os palhaços tão risonhos,
o som do acordeão.
A cama quente no hospital,
a fome em tantos lugares,
a vida dentro do tribunal,
a vontade por novos ares.
O choro de dor do bebê,
os olhos tristes da solidão,
a tentativa de entender
pra que tanta devoção?
A comida fervendo na panela,
o estômago roncando do pobre;
o rico andando de caravela,
uma atitude mais nobre.
O vai e vem das pessoas,
o caminho das formigas,
a corrida das leoas,
o bambolê com cantigas!
O bater das asas da borboleta,
o guru meditando na montanha,
a energia de nosso planeta
a pessoa que sempre te acompanha!
As rugas do velho na casa de sapé,
a gravata perfeita no trabalhador,
a festa cheia de canapés,
o galã se achando um conquistador!
O chute que faz o gol,
a enterrada na cesta,
a luz distante do farol,
o desmatamento da floresta!
O cara que serra a madeira,
o salva-vidas no mar,
sentar embaixo da macieira,
o olhar perdido no ar.
A música que remexe o quadril,
a notícia que dispara o coração,
uma noite no delírio febril,
o aconchego de outra mão.
A dor na hora do parto,
o filho que se pega no colo,
a bagunça do seu quarto,
o tesouro no subsolo.
Uma casa enorme para três
uma outra pequena para vinte;
o lindo cabrito montês
galgando a montanha com requinte!
O castelo na areia,
O sorvete no nariz,
o maldoso na cadeia,
e a água do chafariz.
A união da família,
o abraço do grande amigo,
alguém fazendo vigília
pra não ser surpreendido!
O temporal que arrasa,
O calor que não dá trégua,
o tambaqui na brasa,
o tapa com uma régua.
As mãos juntas em oração,
a roda naquele terreiro,
o sentimento de ambição
do grande interesseiro.
Tantas coisas são feitas na vida
nem notamos o valor de todas elas
algumas passam tão despercebidas
nem pintando com aquarelas!
A vida vai, a vida passa
procuramos guardar coisas boas
mas a tristeza, por vezes, se arrasta,
como um rio levando a canoa.
Não é à toa que o cérebro tem
uma parte que guarda as lembranças;
Talvez devêssemos ir além,
de nossa grande esperança!

Este texto fará você se transportar a muitas e muitas coisas que já viu, foi e fez na vida. Pare, lembre, analise e seja... E se não viu, não percebeu, não foi ainda, talvez agora seja a hora de dar mais atenção a tudo que está ao seu redor.

O cheiro do mar, o orvalho da folha,
os desenhos das nuvens no ar,
o sabão numa bolha.
O pé na poça d'água,
o dedo escorregando no bolo,
o escorregador com uma tábua,
a casinha de tijolo.
A saia esvoaçante da moça,
o joelho esfolado da criança;
o caipira lutando na roça
e os amantes trocando aliança.
Um suspiro de tristeza e de dor
faz o moribundo desfalecer;
a solidão dos velhinhos
sem ter ninguém para os acolher.
O vôo da águia majestosa e esperta
o ratinho correndo pra sua toca;
o cientista com sua descoberta,
e no cinema, o saco de pipoca!
A viagem dos seus sonhos,
a paquera sem nenhuma intenção,
os palhaços tão risonhos,
o som do acordeão.
A cama quente no hospital,
a fome em tantos lugares,
a vida dentro do tribunal,
a vontade por novos ares.
O choro de dor do bebê,
os olhos tristes da solidão,
a tentativa de entender
pra que tanta devoção?
A comida fervendo na panela,
o estômago roncando do pobre;
o rico andando de caravela,
uma atitude mais nobre.
O vai e vem das pessoas,
o caminho das formigas,
a corrida das leoas,
o bambolê com cantigas!
O bater das asas da borboleta,
o guru meditando na montanha,
a energia de nosso planeta
a pessoa que sempre te acompanha!
As rugas do velho na casa de sapé,
a gravata perfeita no trabalhador,
a festa cheia de canapés,
o galã se achando um conquistador!
O chute que faz o gol,
a enterrada na cesta,
a luz distante do farol,
o desmatamento da floresta!
O cara que serra a madeira,
o salva-vidas no mar,
sentar embaixo da macieira,
o olhar perdido no ar.
A música que remexe o quadril,
a notícia que dispara o coração,
uma noite no delírio febril,
o aconchego de outra mão.
A dor na hora do parto,
o filho que se pega no colo,
a bagunça do seu quarto,
o tesouro no subsolo.
Uma casa enorme para três
uma outra pequena para vinte;
o lindo cabrito montês
galgando a montanha com requinte!
O castelo na areia,
O sorvete no nariz,
o maldoso na cadeia,
e a água do chafariz.
A união da família,
o abraço do grande amigo,
alguém fazendo vigília
pra não ser surpreendido!
O temporal que arrasa,
O calor que não dá trégua,
o tambaqui na brasa,
o tapa com uma régua.
As mãos juntas em oração,
a roda naquele terreiro,
o sentimento de ambição
do grande interesseiro.
Tantas coisas são feitas na vida
nem notamos o valor de todas elas
algumas passam tão despercebidas
nem pintando com aquarelas!
A vida vai, a vida passa
procuramos guardar coisas boas
mas a tristeza, por vezes, se arrasta,
como um rio levando a canoa.
Não é à toa que o cérebro tem
uma parte que guarda as lembranças;
Talvez devêssemos ir além,
de nossa grande esperança!

Nenhum comentário:
Postar um comentário
CRÍTICAS, ELOGIOS, OPINIÕES E SUGESTÕES SOBRE A LEITURA OU O QUE QUER LER SERÃO MUITO BENVINDOS.