Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Cada um reage às situações de uma forma. Uns se irritam, outros não ligam. Uns se encantam, outros acham besteira. Uns se emocionam, outros debocham. Esta maneira de encarar a vida tem a ver com a personalidade que criamos durante a caminhada.
Mas tem momentos em que não conseguimos controlar o que sentimos, e até gostaríamos. Dependendo da emoção, sofremos demais, ignoramos demais ou nos entregamos demais. Quem observa de fora pode achar que exageramos ou erramos no quesito equilíbrio, sem se dar conta que muita história está envolvida e acumulada durante anos.Temos direito de nos sentir magoados com algumas respostas que ouvimos, bravos com atitudes e felicíssimos com o desenlace de uma situação. Os sentimentos fazem parte de nós, desse mundo interno confuso e perturbador. Queremos ter controle, porém surtamos algumas vezes, como se fosse literalmente a gota que transbordasse. A questão é que, em algumas situações, o descontrole acaba com alguém que não precisava de tudo aquilo. E criamos tensão nas relações.
Mesmo assim, temos o direito de nos sentir assim cabisbaixos, quietos ou cheios de energia. E temos o dever de resolver o que deixamos para trás como corações partidos, desordens e loucuras, se quisermos ter ainda essas boas relações e conquistar paz. Temos esses direitos, mas deve haver respeito e consideração com aqueles que nos ouvem ou são atingidos de alguma forma pelos nossos sentimentos.
Nossos laços são frágeis, se considerarmos que cada um carrega seus fardos e têm limite para a paciência. Mas na vida, na nossa vida, precisamos aceitar que num determinado dia, temos o direito de nos sentir assim...e nos permitir se isolar, rir alto, cantar ou quebrar uma xícara. Porque afinal, libertar-se do que nos incomoda pode ser a resposta para voltarmos ao eixo do equilíbrio mental.
NAMASTÊ
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