Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Somos eternos insatisfeitos, não dá para discutir. Ninguém nunca está realmente feliz com o que tem e o que é. Talvez isso nos faça andar, mas ao mesmo tempo seremos sempre descontentes, preocupados, ansiosos e, por que não dizer, invejosos.
Ouvir alguém dizer que irá fazer uma viagem, mudou de casa ou comprou um carro novo mexe com nossos desejos mais internos. Imediatamente nos questionamos por que não conseguimos ou não fazemos o mesmo. Muitos podem dizer que estão satisfeitos, mas bem no fundo da alma querem algo que acham melhor do que o que têm em mãos. Não tem a ver com a gratidão, mas sim com o instinto humano de se sobressair, seja lá de que maneira for.
Então, para terem uma idéia de suas próprias insatisfações, lembrem do que vivem pedindo em suas orações. Às vezes é mais amor ou talvez mais companhia, noutras é um novo emprego (mesmo já tendo um que o sustente), ou quem sabe viver em outra cidade ou país. Nunca estamos felizes com quem somos, com nosso corpo, com nosso financeiro, nossa casa ou com a família ou companheiro que temos.
Isso não é de todo mal, já que nos impulsiona a sair da estagnação e buscar o movimento. Seria melhor se nossos desejos fossem de aprendizado, descobertas e alavancar nosso próprio desenvolvimento, ao invés de ser só de amontoar objetos, títulos e até pessoas. E, graças a alguns seres humanos, cuja capacidade de explorar e repartir é intensa, vamos em frente nos diversos setores. Isto quando eles não são bloqueados ou eliminados pelos que querem controlar os desejos de Ascenção da humanidade.
Não estamos percebendo que a mídia é esperta o suficiente para canalizar nossa atenção na direção da beleza e do material, tornando-nos desinteressados nos estudos mais profundos do conhecimento interior. Eles sabem que podemos ser bem mais do que beleza e status. E atacam nosso ego, influenciando nossa mente de que não somos suficientemente belos, sadios ou ricos, deixando-nos eternamente presos às redes de suas necessidades.
É fácil manipular o ser humano e isto é tão claro e óbvio que tornou-se uma corrente elástica, atingindo todas as idades. E a insatisfação faz sofrer, dói e desestimula. Estamos sempre com a sensação de que nos falta algo. Isso é doentio e frustrante. Não torna a vida leve. Causa ansiedade e depressão.
Alguns descobrem o quanto eram felizes somente após terem experienciado perdas, sejam lá de qual forma for: no amor, no corpo, na profissão, relacionamentos e até no material. Quando ficamos no "vazio" é que podemos perceber como éramos "cheios".
Portanto, construir e buscar não é ruim, mas não estarmos satisfeitos e sermos gratos ao aqui e agora pode nos tornar infelizes o suficiente para nunca nos amarmos ou amarmos nossas vidas. Temos que olhar mais para nós e pararmos de nos comparar com o superficial das outras pessoas. Elas também carregam pesos que nem imaginamos. Talvez nossa vida simples, seja mais leve e feliz e nem nos damos conta disso.
A dica para este texto é buscarmos o aprendizado e crescermos em estudo. Quem sabe poderemos ser aquele que vai trazer ao mundo um pouco mais de paz, libertação, ou ainda descobertas que elevarão a Terra à um novo patamar.
NAMASTÊ
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