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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

domingo, 19 de junho de 2022

COMO ADOECER

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Eu não esperava por isto. Adoecer, definitivamente, é uma opção, culpa nossa! Há tempos venho suportando fagulhas, tentando através da minha própria vontade de manter o equilíbrio, apagá-las com amor e compreensão. Mas o que exercitamos por fora, não é exatamente o que trabalhamos por dentro.

Eu sabia que cedo ou tarde meus corpos se cansariam, minha aura teria buracos dilacerados pela tristeza e eu sucumbiria às doenças. Mesmo assim, me achei forte o suficiente para não me deixar fraquejar. Fui arrogante! Quando não temos muita opção na vida, nos agarramos aquilo que, no mínimo, nos faz feliz, nos faz rir, nos faz viver o dia a dia.

Me deixei adoecer quando isso foi tirado de mim, de forma triste, brutal e sem sentido. Me julgaram e condenaram, como se o que eu dissesse fosse a causa de todo desequilíbrio dentro de um lar. Meu papel na Terra está cada vez mais resumido e me pergunto o que ainda vale a pena. Momentos de alegria e satisfação são tesouros escavados com muito esforço.

O problema é que quando os laços afrouxam e são testados com muita frequência, fica difícil retornar ao que era antes. Abre espaço para o medo, desconfianças e tudo se torna muito mecânico. A naturalidade de se ser o que se é deixa tudo confuso e sem graça. Peço a Deus força, mas nem sei exatamente para quê. Se para entender, sair da doença ou aceitar minha vida.

Ainda acredito que somatizamos tudo. E agora entendo que sofrer por amor é terrivelmente desastroso e nos leva a relaxar de tal forma, que energias são sugadas e nossa mente deixa de ser ativa, para se tornar refém do desânimo.

NAMASTÊ  

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