Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
O tempo está passando muito rápido. Os finais de semana são raios de luz. O corpo parece estar menos ágil sem a rotina de sair, passear, andar pelo centro da cidade, pegar ônibus, fazer visitas. Agora precisamos acostumar com uma rotina mais regrada.
Muitas pessoas precavidas estão vivendo isso. E tudo está estranho, como se estivéssemos sendo testados em nossa paciência. Estamos perdendo o material, ganhando peso e enchendo a cabeça de perguntas, sem respostas.
Isso é natural? Vai ter fim? As vacinas são reais, funcionam? Até onde o mundo ficará abrindo e fechando as portas? No final disso tudo, haverão mudanças ou a mente egoísta e a cobiça continuarão? Enfim, sinto-me pesada mentalmente, com dias cheios de esperança e noutros sem definições.
Quais são os sentimentos que cada um está tendo que trabalhar em si mesmo? Amorosidade, compreensão, vingança, astúcia, caridade? O fato é que cada um sabe muito bem as transformações que estão ocorrendo dentro de si. Algumas mais aceitas e outras sendo provadas, talvez com a finalidade de mudar a todos nós.
Ao mesmo tempo que se fala muito na espiritualidade e transformações interiores, muita desarmonia familiar ou entre velhos amigos está acontecendo. Seria algum tipo de energia, apenas inquietação ou a prova de que somos fúteis com os sentimentos?
Precisamos lutar contra a maldade escancarada, a voracidade explodindo das bocas e as atitudes extravasando do peito. Talvez tenha chegada a hora da verdade e da cura, onde colocaremos em pratos limpos quem somos e o que pensamos sobre tudo. E isto definirá pessoas e os laços reais entre elas.
Tudo parece um teste sendo lançado na humanidade, onde devemos marcar as respostas que nos farão pessoas melhores ou então tirarmos a máscara e mostrar os verdadeiros monstros adormecidos que, na penumbra, agem prejudicando ou maltratando os outros.
Sentimos falta do que não dávamos o mínimo da atenção: a liberdade. Estamos cansados de ouvir todos os dias sobre o mesmo assunto. Isso só mostra o quanto somos indisciplinados, pois necessitamos do aprendizado por condicionamento.
Contudo, não podemos deixar de nos agarrar em algo para continuar, seja material ou transcendental. Caso contrário, estaremos sujeitos à loucura, pois nos faltam bases para apoiar tantos sentimentos caóticos que nos visitam todos os dias. Estamos despreparados para o inesperado.
Juntamos forças a cada amanhecer, acreditando que algo bom irá acontecer para ajudar nosso coração a superar a ansiedade e a espera, para recebermos de volta a liberdade. Rezamos, cultivamos, meditamos, interiorizamos e buscamos, seja lá de que forma cada um vai de encontro à compreensão para a nova era.
E, quando e se isto tudo acabar, que seja para expor as sombras, para que a verdadeira luz as cubra completamente e possamos ver as novas gerações com ânimo, força e garra suficiente para cuidar melhor do que não nos pertence, mas nos foi emprestado com tamanha benevolência. A mudança é imprescindível! Que seja a maior certeza um dia.
NAMASTÊ
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