Autora: Josianne L.Amend ( JosiLuA)
Abriu está se fechando...
Com ele , vão-se as mágoas e orações.
No tempo, serão guardados tudo que falamos, sentimos, ouvimos, decidimos.
Não há como voltar, mas podemos corrigir, acertar, perdoar, recomeçar.
Foram mais trinta dias do calendário para manifestarmos a vida em nós.
Perdemos, ganhamos, nos desesperamos, fomos solidários.
Cultivamos paciência, bondade, gratidão, ou só soubemos reclamar, ter raiva e nos abalar perante os problemas.
Temos fardos, alguns mais leves, outros intensos. A diferença está na forma de analisar e julgar. Rimos, choramos, tivemos dias de dor, outros de divertimento. Mas tudo se foi com abril. É só uma manifestação do tempo, do nosso tempo na Terra.
Alguns se foram com abril, outros chegaram. Uma roda viva sem limites, sem previsão para parar. Sentimos no peito a ausência e a separação, ao mesmo tempo que nos dedicamos a encontrar a nós mesmos com maior empenho.
Saudemos o novo mês com satisfação, com força e coragem suficientes para que percebamos a finalidade de tudo. Deixemos para trás o que é pesado, o que nos faz caminhar de armadura. Que a vida flua por todas as nossas células, orientando cada passo na direção da liberdade e do amor.
Abriu se vai, mas nós continuaremos, com a graça de Deus, no mar da esperança, içando velas a favor de um vento que imaginamos ser nossa futura meta para enganar o tempo e as horas que insistem em cutucar nosso corpo, a fim de nos levar ao ponto final.
NAMASTE
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