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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

NOSSA CASA, NOSSO TEMPLO

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
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Todos os dias, quando adentro o portão da minha casa, olho para o céu e converso com Deus. Digo a Ele o quanto sou grata pelo dia e por Ele ter me conduzido em segurança novamente ao meu lar. Sinto uma paz tão grande quando chego em minha casa, como se realmente fosse um templo sagrado. E é. Eu assim o considero.

Nossa casa tem nossa energia, tem nosso jeitinho e suporta nossos humores. Em minha vida de estudos, desde a parapsicologia, passando por feng shuis, aprendi que as paredes de nossa casa vão, ao longo dos anos, acumulando energias de todos os tipos. Então, imagine uma casa onde existem muitas brigas e tristezas de todos os tipos como doenças e lamentos, como essas paredes ficam carregadas. 

Uma das formas de melhorar tudo isso é pintar as paredes constantemente, além de usar de artifícios naturais como limpezas com ervas, lavando o chão com sal grosso e acendendo incensos de limpeza. Não devemos somente morar, mas cuidar do nosso templo, já que ele nos protege. 

Uma das melhores horas do dia para mim, é voltar para casa. Realmente, quando abro as portas e tiro os sapatos, parece que sou totalmente dona de mim, da minha vida e me dedico inteiramente a relaxar, respirar e ter paz. Infelizmente, nem sempre conseguimos cuidar como gostaríamos do nosso lar. Falta-nos tempo e dinheiro. Não precisamos de mansões em nossas vidas, apenas de um espaço que seja a nossa cara, o nosso estímulo e o nosso templo de paz e conforto.

Às vezes, me pego observando meu jardim. Esse jardim meio maluco que criei, plantando árvores e ervas. Gosto das plantas e por mim viveria no meio da mata. Os passarinhos agradecem minha maluquice, visto que minhas árvores são as únicas casas que encontram por ali.  

Dá trabalho, cansa, mas o conforto de um lar não tem parâmetros.Já pensamos se decoramos nossa casa para os outros ou para nós mesmos? E, durante todo um ano, quantas pessoas nos visitam para que compremos aquele sofá enorme que incomoda na passagem da sala? E, mesmo se fossem muitas visitas, quem será que tem que se sentir confortável em nosso lar? Nós ou os outros?  Porque quem não gostar de nossa casa, talvez não se importe tanto assim conosco. Talvez compare amizades e pessoas com coisas materiais e isso é tão pequeno.

Eu agradeço a Deus pelo que consigo fazer com minha vida, com minha casa. Transformei ela num templo de paz, de oração, de acolhimento.  Meu lugar de aconchego está sempre de portas abertas para aqueles que se interessam por mim e não por minha moradia. Para estes últimos, peço a Deus que os mantenha longe. Por isso, realmente não me importo com os que não me visitam. Mas com os que vem por mim e para mim. Estes sempre serão bem-vindos.

Nossa casa é onde tudo que somos se concentra. Então, não devemos fazer dela um espaço para reunir energias que não sejam, no mínimo, de carinho. Levar pessoas que não temos certeza de sua índole. Mas, como não podemos investigar a vida de todos que acolhemos, a boa e velha limpeza energética se faz necessário quando a dúvida surge. 

Quantas e quantas vezes vamos na casa de alguém que não nos sentimos confortáveis? O inverso também é válido. Nem todos respeitam o próprio lar, nem todos tem o cuidado de organizar a energia de onde vivem. Uma vez li em algum lugar que os anjos estão em locais limpos e organizados. Limpeza não significa riqueza, mas ordem. Não vamos na casa de alguém para reparar. Pelo menos não deveríamos. Mas isso acontece, principalmente quando a organização é nossa neura. Cada pessoa tem um jeito de viver. Uns são neuróticos, outros não ligam. Uns pagam para outros limparem suas casas, outros precisam de tempo e esforço para isso. Então, julgar não é o melhor para quem visita alguém, principalmente se chegamos de imprevisto. Afinal, um lar desorganizado não deixa de ser um lar, apenas ficamos à vontade em algumas ocasiões. Nos damos esse direito. É nosso!

Mas, a questão é que sempre devemos "mimar" nosso templo, seja compartilhando amor, seja protegendo-o, como ele faz conosco. E sermos gratos todos os dias por termos para onde voltar.

NAMASTÊ

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