Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Quando penso que agora é o momento, que cheguei onde queria chegar ou que compreendi o que para mim estava obscuro, as coisas mudam. Parece que sempre temos que repensar idéias, buscar alternativas para sairmos da incógnita e novamente criar expectativas quanto ao futuro.
Comecei a analisar o por que disso tudo e a resposta veio quase imediata: para não criarmos limo. Quando tudo fica cômodo, tendemos a relaxar e isso nos faz monótonos, sem ação, nem sonhos. Para que a vida seja equilibrada, algo tem que balançar o que está parado.
A verdade é que não estamos preparados para reviravoltas, sejam elas drásticas ou satisfatórias. Quando algo acontece de inesperado, não tivemos tempo de planejar e ficamos meio sem saber qual será o próximo passo. Neste momento, é sensato parar, analisar e não se desesperar em atos desatinados. Mas nem sempre conseguimos estabilidade na hora de agir.
Achamos sempre que a vida já está totalmente estruturada, ou pelo menos esquematizada. Mas não sabemos nada, na verdade. Podemos ser folhas levadas ao vento na tempestade, conchas que vem e vão na praia, águias observadoras em cima das montanhas ou quem sabe, peixes ziguezagueando no fundo de um rio.
A nossa personalidade egoica cria julgamentos errados, antecipados e hipócritas de toda nossa existência. Cada vez mais vejo estudiosos, intelectuais e "sabe-tudos" discutindo sobre temas diversos, sem provarem nada de nada. Alguns seguem outros sem questionar, apenas porque gostam da submissão, ou de pertencerem a algo ou grupo que lhes dê credibilidade em alguma coisa. Precisam disso.
Posso dizer que acredito em muitas coisas que outros dão de ombros, mas não posso provar. É mais intuitivo, do coração, sei lá. O fato é que me identifico com certas energias, certas maneiras de se viver e de encarar como levar a própria vida. Ouço documentários, vejo fotos (que podem ou não ser manipuladas) e vou aceitando ou não os fatos. A grande verdade se faz na frase que meu velho dizia, parafraseando Sócrates: "Só sei que nada sei"!
E não sabemos mesmo, nem que sejamos graduados como doutores, mestres e outros títulos terrenos. Sabemos o básico para a Terra: nascer, crescer, viver e morrer. E só nestes quatro verbos há uma infinidade de outros verbos que serão adaptados a cada ser humano, conforme o que ele queira fazer com sua vida. As escolhas são muitas e as certezas só experimentando. Mas não sabemos como irá terminar, mesmo que saibamos por onde começar e de que modo.
Talvez a frase "Só sei que nada sei" seja a maior verdade dita. Nunca vamos parar de aprender, descobrir e buscar. E, novamente, quando pensamos já ter tudo preparado, embrulhado e feito laço, algo acontece para enlamear, amassar ou desajeitar o pacote.
Este texto de hoje está muito "cabeça", mas tem um por quê. Para justamente aprendermos a entender que nunca ninguém está livre para dizer que sua vida está pronta. Infelizmente, só sabemos que nada sabemos sobre o amanhã. Podemos tentar melhorar, quem sabe nos proteger de alguma forma, mas em algum momento poderemos ser a vítima de nosso próprio destino, ou até das nossas escolhas erradas ou boas. Então, o melhor a se fazer é ser extremamente consciente de que mesmo tendo escolhas, nada sabemos do amanhã. O que não nos impede de agirmos com o melhor que tivermos na nossa consciência. Pois ela um dia, descansará desta dimensão.
NAMASTÊ
Quando penso que agora é o momento, que cheguei onde queria chegar ou que compreendi o que para mim estava obscuro, as coisas mudam. Parece que sempre temos que repensar idéias, buscar alternativas para sairmos da incógnita e novamente criar expectativas quanto ao futuro.
Comecei a analisar o por que disso tudo e a resposta veio quase imediata: para não criarmos limo. Quando tudo fica cômodo, tendemos a relaxar e isso nos faz monótonos, sem ação, nem sonhos. Para que a vida seja equilibrada, algo tem que balançar o que está parado.
A verdade é que não estamos preparados para reviravoltas, sejam elas drásticas ou satisfatórias. Quando algo acontece de inesperado, não tivemos tempo de planejar e ficamos meio sem saber qual será o próximo passo. Neste momento, é sensato parar, analisar e não se desesperar em atos desatinados. Mas nem sempre conseguimos estabilidade na hora de agir.
Achamos sempre que a vida já está totalmente estruturada, ou pelo menos esquematizada. Mas não sabemos nada, na verdade. Podemos ser folhas levadas ao vento na tempestade, conchas que vem e vão na praia, águias observadoras em cima das montanhas ou quem sabe, peixes ziguezagueando no fundo de um rio.
A nossa personalidade egoica cria julgamentos errados, antecipados e hipócritas de toda nossa existência. Cada vez mais vejo estudiosos, intelectuais e "sabe-tudos" discutindo sobre temas diversos, sem provarem nada de nada. Alguns seguem outros sem questionar, apenas porque gostam da submissão, ou de pertencerem a algo ou grupo que lhes dê credibilidade em alguma coisa. Precisam disso.
Posso dizer que acredito em muitas coisas que outros dão de ombros, mas não posso provar. É mais intuitivo, do coração, sei lá. O fato é que me identifico com certas energias, certas maneiras de se viver e de encarar como levar a própria vida. Ouço documentários, vejo fotos (que podem ou não ser manipuladas) e vou aceitando ou não os fatos. A grande verdade se faz na frase que meu velho dizia, parafraseando Sócrates: "Só sei que nada sei"!
E não sabemos mesmo, nem que sejamos graduados como doutores, mestres e outros títulos terrenos. Sabemos o básico para a Terra: nascer, crescer, viver e morrer. E só nestes quatro verbos há uma infinidade de outros verbos que serão adaptados a cada ser humano, conforme o que ele queira fazer com sua vida. As escolhas são muitas e as certezas só experimentando. Mas não sabemos como irá terminar, mesmo que saibamos por onde começar e de que modo.
Talvez a frase "Só sei que nada sei" seja a maior verdade dita. Nunca vamos parar de aprender, descobrir e buscar. E, novamente, quando pensamos já ter tudo preparado, embrulhado e feito laço, algo acontece para enlamear, amassar ou desajeitar o pacote.
Este texto de hoje está muito "cabeça", mas tem um por quê. Para justamente aprendermos a entender que nunca ninguém está livre para dizer que sua vida está pronta. Infelizmente, só sabemos que nada sabemos sobre o amanhã. Podemos tentar melhorar, quem sabe nos proteger de alguma forma, mas em algum momento poderemos ser a vítima de nosso próprio destino, ou até das nossas escolhas erradas ou boas. Então, o melhor a se fazer é ser extremamente consciente de que mesmo tendo escolhas, nada sabemos do amanhã. O que não nos impede de agirmos com o melhor que tivermos na nossa consciência. Pois ela um dia, descansará desta dimensão.
NAMASTÊ
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