Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Eu ando de ônibus. E ontem, ao voltar para casa, consegui um lugar próximo à janela e pude relaxar um pouco nessa viagem de vinte minutos. Passam tantas coisas pela cabeça de quem tem tempo de apreciar a paisagem e observar as pessoas. Muitos que sobem no veículo demonstram o cansaço do dia, carregando sacolas, se ajeitando em algum lugar onde possam se segurar. Fico imaginando de onde eles vem e o que fazem. Pessoas que lutam, que passeiam, que vão a médicos. Quantos problemas cada um guarda dentro de si.
De repente, observei a parede do ônibus toda lascada, onde alguém teve a empáfia de tirar pedaços enormes, para que, não sei. E comecei a pensar por que o mundo tem tanta incongruência. De onde vem essa índole de maldade e rebeldia? Por que algumas pessoas tem esse senso de extravasar suas neuras em pessoas ou coisas que não lhes pertence? Desde sempre foi assim, a maldade e a bondade brigando por espaços. Mas, porque a vida segue rumo ao progresso e as pessoas continuam as mesmas?
Me pergunto de que adianta tanta tecnologia e conforto, se o homem continua sem evoluir? Em algumas de minhas viagens de ônibus, já tive algumas experiências quanto ao bom senso e à ignorância das pessoas. É óbvio que todos tem direito ao assento, mas por que não ser gentil e ceder a alguém que precise, como pessoas idosas que mal conseguem se segurar? Um dia, todos vão passar por esta fase, se for permitido ficar até mais tarde por aqui.
Meu coração chega a doer quando lembro que meu pai, já andando de bengala, foi descer de um ônibus e o motorista arrancou sem ele ter chegado completamente ao chão e ele caiu. Veio para casa com os joelhos machucados, mas o ônibus seguiu sem ajudá-lo.
Não entendo como as pessoas escolhem o lado que querem seguir. E não é questão de ter mais ou menos. É algo interior, talvez vindo de outras vidas, que faz alguém ter mais ou menos consciência. Se pensarmos que sem um lado, o outro não poderia melhorar, talvez fosse a resposta, o equilíbrio. Mas o lado justo, honesto e bom parece ser o mais penalizado.
Ainda em minha viagem de vinte minutos e após olhar a parede do ônibus estragada, imaginei como seria a vida deste indivíduo, que se estimula em destruir patrimônios públicos achando que estas atitudes o farão um ser que impõe respeito e medo. Tenho tanta pena destas pessoas. Porque são vidas que não combinam com a tentativa de ordem e progresso que trabalhadores e lutadores se dispõe todos os dias.
Me dei conta de quantas vidas incongruentes existem na Terra. Enquanto uns constroem, outros destroem. Enquanto uns querem a vida, outros querem a morte. Enquanto uns lutam para ter a sua sobrevivência, outros a tiram sem dó nem piedade. Enquanto uns tem paixão por ajudar, por amar, por se dedicar, outros se entregam ao ódio, à violência, à destruição. E o que será que existe dentro de cada pessoa que determine esses traços de personalidade?
Parece que funcionamos conforme escolhas de nosso próprio cérebro e do que normalmente estamos acostumados a ver e ouvir. Pensando assim, pessoas destruidoras devem ter dentro de si o desamor, a falta de vida e convivem com pessoas que também são assim. Ou será isso uma bela desculpa para denominarmos seres que não tem amor próprio para buscar a própria felicidade e lutar pela sua vida de forma justa e ajustável na sociedade?
Chego, enfim, em minha casa, onde posso me aconchegar e observar minha própria luta. E confesso estar feliz por ter me inspirado em pessoas honestas e trabalhadoras. Mas sei que também busquei meu próprio caminho e crenças. E que elas seguem, graças a Deus, em direção à luz...
NAMASTÊ
Eu ando de ônibus. E ontem, ao voltar para casa, consegui um lugar próximo à janela e pude relaxar um pouco nessa viagem de vinte minutos. Passam tantas coisas pela cabeça de quem tem tempo de apreciar a paisagem e observar as pessoas. Muitos que sobem no veículo demonstram o cansaço do dia, carregando sacolas, se ajeitando em algum lugar onde possam se segurar. Fico imaginando de onde eles vem e o que fazem. Pessoas que lutam, que passeiam, que vão a médicos. Quantos problemas cada um guarda dentro de si.
De repente, observei a parede do ônibus toda lascada, onde alguém teve a empáfia de tirar pedaços enormes, para que, não sei. E comecei a pensar por que o mundo tem tanta incongruência. De onde vem essa índole de maldade e rebeldia? Por que algumas pessoas tem esse senso de extravasar suas neuras em pessoas ou coisas que não lhes pertence? Desde sempre foi assim, a maldade e a bondade brigando por espaços. Mas, porque a vida segue rumo ao progresso e as pessoas continuam as mesmas?
Me pergunto de que adianta tanta tecnologia e conforto, se o homem continua sem evoluir? Em algumas de minhas viagens de ônibus, já tive algumas experiências quanto ao bom senso e à ignorância das pessoas. É óbvio que todos tem direito ao assento, mas por que não ser gentil e ceder a alguém que precise, como pessoas idosas que mal conseguem se segurar? Um dia, todos vão passar por esta fase, se for permitido ficar até mais tarde por aqui.
Meu coração chega a doer quando lembro que meu pai, já andando de bengala, foi descer de um ônibus e o motorista arrancou sem ele ter chegado completamente ao chão e ele caiu. Veio para casa com os joelhos machucados, mas o ônibus seguiu sem ajudá-lo.
Não entendo como as pessoas escolhem o lado que querem seguir. E não é questão de ter mais ou menos. É algo interior, talvez vindo de outras vidas, que faz alguém ter mais ou menos consciência. Se pensarmos que sem um lado, o outro não poderia melhorar, talvez fosse a resposta, o equilíbrio. Mas o lado justo, honesto e bom parece ser o mais penalizado.
Ainda em minha viagem de vinte minutos e após olhar a parede do ônibus estragada, imaginei como seria a vida deste indivíduo, que se estimula em destruir patrimônios públicos achando que estas atitudes o farão um ser que impõe respeito e medo. Tenho tanta pena destas pessoas. Porque são vidas que não combinam com a tentativa de ordem e progresso que trabalhadores e lutadores se dispõe todos os dias.
Me dei conta de quantas vidas incongruentes existem na Terra. Enquanto uns constroem, outros destroem. Enquanto uns querem a vida, outros querem a morte. Enquanto uns lutam para ter a sua sobrevivência, outros a tiram sem dó nem piedade. Enquanto uns tem paixão por ajudar, por amar, por se dedicar, outros se entregam ao ódio, à violência, à destruição. E o que será que existe dentro de cada pessoa que determine esses traços de personalidade?
Parece que funcionamos conforme escolhas de nosso próprio cérebro e do que normalmente estamos acostumados a ver e ouvir. Pensando assim, pessoas destruidoras devem ter dentro de si o desamor, a falta de vida e convivem com pessoas que também são assim. Ou será isso uma bela desculpa para denominarmos seres que não tem amor próprio para buscar a própria felicidade e lutar pela sua vida de forma justa e ajustável na sociedade?
Chego, enfim, em minha casa, onde posso me aconchegar e observar minha própria luta. E confesso estar feliz por ter me inspirado em pessoas honestas e trabalhadoras. Mas sei que também busquei meu próprio caminho e crenças. E que elas seguem, graças a Deus, em direção à luz...
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