Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Há uma árvore em meu caminho...
Não é uma árvore qualquer.
É frondosa, imensa mesmo, com seus galhos largos e folhas perenes.
Vejo-a todos os dias e tanto a observo que resolvi escrever sobre ela.
Acho que ela também me observa...
Gostaria de poder tocá-la, abraçá-la, mas ela se esconde atrás do muro de uma casa.
Talvez poucos a vejam em sua realidade e totalidade.
Mas algo me chama a atenção nela.
Será a energia ou simplesmente a beleza excêntrica?
Converso com ela, sim, converso. Pois paro no ponto de ônibus em frente à ela.
E ali fico mentalizando nossas conversas.
Pergunto se ela se sente só, se é uma árvore de bruxa.
Ouço algumas afirmativas e minha vontade é tê-la nos braços.
Ela me chama, mas não posso cruzar o limite imposto.
Quisera que ela estive em um lugar mais amplo, menos urbano.
Ela inspira tristeza e solidão.
Parece sufocada, constrangida com tanta fuligem ao seu redor.
Merecia um lugar romântico, ao lado de um riacho cristalino.
Mas ela nasceu ali, por obra do destino ou de alguém que um dia quis ter sombra.
Não sei seu nome, vou tentar descobrir.
Eu também até hoje não disse o meu, vou me apresentar.
Mas espero nunca vê-la morrer pelas mãos de alguém que queira colocar em seu lugar cimento.
Ela se esparrama por sobre o muro, aconchegando do sol os transeuntes que nem agradecem.
Eu a louvo, eu sou muito grata a ela existir!
As plantas são seres vivos, possuem como nós, energia vital.
Sentem, só não se locomovem pelas ruas.
Mas se infiltram na mãe Terra e alimentam-se da força telúrica.
Todos os dias, ao chegar naquele local, gosto da conexão que temos.
E cultivo mais e mais essa força, observando seu balançar com o vento.
Minha encantadora árvore ainda vive e viverá (se Deus quiser) por muito tempo.
Talvez mais que eu mesma. Talvez mais alguém a ame tanto quanto eu.
Essa é a vantagem em se caminhar.
Do caminhar solitário que nos faz enxergar a vida ao nosso redor.
Falar dessa árvore me enche de ternura.
Se você é como eu, encantada pela natureza, comece a observá-la mais.
Conecte-se, vibre, energize, converse com ela.
Com o tempo, poderá ser chamado de louco.
Mas louco é quem passa pela vida, sem deixar que a vida passe por nós!
NAMATÊ
Há uma árvore em meu caminho...
Não é uma árvore qualquer.
É frondosa, imensa mesmo, com seus galhos largos e folhas perenes.
Vejo-a todos os dias e tanto a observo que resolvi escrever sobre ela.
Acho que ela também me observa...
Gostaria de poder tocá-la, abraçá-la, mas ela se esconde atrás do muro de uma casa.
Talvez poucos a vejam em sua realidade e totalidade.
Mas algo me chama a atenção nela.
Será a energia ou simplesmente a beleza excêntrica?
Converso com ela, sim, converso. Pois paro no ponto de ônibus em frente à ela.
E ali fico mentalizando nossas conversas.
Pergunto se ela se sente só, se é uma árvore de bruxa.
Ouço algumas afirmativas e minha vontade é tê-la nos braços.
Ela me chama, mas não posso cruzar o limite imposto.
Quisera que ela estive em um lugar mais amplo, menos urbano.
Ela inspira tristeza e solidão.
Parece sufocada, constrangida com tanta fuligem ao seu redor.
Merecia um lugar romântico, ao lado de um riacho cristalino.
Mas ela nasceu ali, por obra do destino ou de alguém que um dia quis ter sombra.
Não sei seu nome, vou tentar descobrir.
Eu também até hoje não disse o meu, vou me apresentar.
Mas espero nunca vê-la morrer pelas mãos de alguém que queira colocar em seu lugar cimento.
Ela se esparrama por sobre o muro, aconchegando do sol os transeuntes que nem agradecem.
Eu a louvo, eu sou muito grata a ela existir!
As plantas são seres vivos, possuem como nós, energia vital.
Sentem, só não se locomovem pelas ruas.
Mas se infiltram na mãe Terra e alimentam-se da força telúrica.
Todos os dias, ao chegar naquele local, gosto da conexão que temos.
E cultivo mais e mais essa força, observando seu balançar com o vento.
Minha encantadora árvore ainda vive e viverá (se Deus quiser) por muito tempo.
Talvez mais que eu mesma. Talvez mais alguém a ame tanto quanto eu.
Essa é a vantagem em se caminhar.
Do caminhar solitário que nos faz enxergar a vida ao nosso redor.
Falar dessa árvore me enche de ternura.
Se você é como eu, encantada pela natureza, comece a observá-la mais.
Conecte-se, vibre, energize, converse com ela.
Com o tempo, poderá ser chamado de louco.
Mas louco é quem passa pela vida, sem deixar que a vida passe por nós!
NAMATÊ
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