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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O VERDADEIRO AMOR

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Hoje me peguei pensando no que seria o verdadeiro amor. Não sei se me sinto carente, se foi porque assisti um filme de amor ou se porque a vida quer que eu comece a pensar mais sobre isso.

A verdade é que vejo tanta gente dizendo que ama, mas não sei se seria o verdadeiro amor. E o que seria esse sentimento tão intenso que vem de nossas entranhas e se espalha pelo cosmos? Será que podemos medir o amor? Será que porque as pessas são tão diferentes, o amor que cada uma sente é diferente também? Ou será que quem ama, ama e esse amor não é medido, mas apenas sentido?

O que sei é que, se agíssemos tal qual os filmes de amor, a vida poderia ser mais bela. Porque neles, quem ama, ama profundamente o ser em sua totalidade. Não ama o visual ou o que é, mas ama tudo e procura, de todas as formas, uma maneira de estar com a pessoa amada.

Nos filmes também se encontram problemas, existem os desencontros e até os rompimentos. Mas parece que eles sabem como fazer para matar orgulhos e perdoar. Já na vida real, muitos amores são decapitados por inconsequências e abandonados no meio do caminho por atitudes volúveis. Parece que ninguém mais liga realmente para o que se chama amor.

Até que ponto uma pessoa pode amar incondicionalmente outra pessoa? É egoísmo largar alguém por simples questão de que a outra parte já não corresponda mais às expectativas, ou não seja alguém que "nos sirva" de companhia por estar incapaz?  Como se deve tratar alguém a quem se ama de verdade? 

Filmes de amor normalmente nos fazem sonhar com aquele tipo de relacionamento. E por que será que na vida real isso é tão difícil de se encontrar? 

Primeiramente, as pessoas estão se deixando envolver muito rapidamente pelo prazer sexual. Isso não é amor, é desejo! Depois, a procura por companhia também está enganando corações. Isso não é amor, é solidão! E também, existem os relacionamentos por conveniência financeira, profissional, social e pessoal. Isso não é amor, é oportunismo!

Amar é sentir a alma livre, é olhar o outro e estar completamente envolvido na sua energia. É ter vontade de estar junto, de tocar, de ouvir, de conversar. Amar é respeitar a individualidade que o outro sempre teve e não querer tolhá-la a fim de seu próprio egoísmo. Amar não é estar grudado o tempo todo, mas estar conectado através do coração. É confiar porque se sabe que pode confiar.

Amar é descobrir os desejos secretos do outro e ajudar a concretizá-los. Amar é a pura essência que vem da alma de um, perfumando a alma do outro. Amar é entender os dias ruins e aceitar. Amar é respeitar a si mesmo, não desrespeitando a relação com futilidades que possam arruinar toda uma estrutura.

Amar é querer o bem e fazê-lo. Amar é ajudar nos momentos desesperados e compreender os erros a fim de consertá-los. Quem ama de verdade sente no âmago uma explosão de bondade. Quem ama de verdade não prejudica, nem quer que o outro se dê mal, mesmo sendo desprezado. Quem ama cativa e engrandece, esquecendo seu próprio ego.

Pergunto a você: já sentiu o verdadeiro amor? Acha que ele realmente existe ou só está no filmes? Já olhou para si mesmo e fez uma análise do quanto errou na vida em termos de amor? Como isso pode melhorar?

Talvez, se respondermos a essas perguntas, poderemos daqui pra frente amar como nos filmes e ter realmente um FINAL FELIZ.


NAMASTÊ

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