Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Hoje, mas tranquila e descansada, minha mente pôde meditar e se inspirar. Então resolvi escrever sobre o dia do casamento do meu filho Felipe.
Foram apenas quatro meses de preparação, desde que eles me informaram que iriam se casar no dia 05 de setembro de 2015. Eu fiquei muito feliz, pois sabia que a Manuela já se tornara minha filha. No início, seria apenas uma simples comemoração de união de escovas de dentes, com um almoço para os mais íntimos.
Aos poucos, com uma sugestão daqui e dali, a cerimônia tomou proporções. E as pessoas foram escolhidas, com carinho, pois a festa não podia tomar grandes dimensões. Infelizmente, algumas que gostaríamos que estivessem presentes não puderam ser convidadas. E outras que foram escolhidas no meio de tantas, deixaram de nos prestigiar, cada uma com seus motivos que respeitamos.
Meu filho é radialista e cantor e ela pedagoga. E, nessa mistura de idéias e ideais o casamento foi sendo organizado do jeitinho que ambos queriam. Sair do tradicional pode ser sim uma opção. Pelo visto, nem tudo que é superstição traz sorte. Fazer as coisas diferentes também traz. Afinal, depois de uma semana de muita chuva e frio, o sábado amanheceu tranquilo, sem chuvas e seco, permanecendo ao longo do dia. Presente de Deus, com certeza!
Uma sacerdotiza fez a cerimônia, lembrando a essência dos quatro elementos: fogo, terra, ar e água. A lenda dos índios Siox foi contada. Taça quebrada, espada com simbolismo de purificação e criação. Tudo diferente e belo. Deus estava presente e sorrindo. Pude senti-lo! As promessas e alianças também fizeram parte.
Me senti muito feliz e calma. Pensei que surtaria, depois de tanta correria e estresse, pois fomos nós que preparamos tudo: lembranças, decorações, idéias. Mas, ao contrário, sei que um anjo estava ao meu lado, colocando sua linda essência sobre meu coração de mãe.
Somos gratos aos que dedicaram seu tempo com entusiasmo para estar conosco nesta celebração. Somos gratos aos que se sentiram obrigados a ir, mas foram e participaram, deixando um pouco do seu carinho. Somos gratos aos que decidiram por não ir, porque sabemos que eles têm suas escolhas e que devem ter sido melhores para eles. E sabemos que lá estavam, quem devia estar. Porque é assim!
Mas somos gratos. Gratos pela energia, pela luz, pela festa maravilhosa e diferente. E, se o Pai Maior abençoou a festa, nada mais importa, a não ser que os anfitriões tenham, daqui para a frente a força de não abandonar por qualquer motivo seus sentimentos no barco das ilusões.
Esse dia será para sempre lembrado. Deve ser contado aos filhos e relembrado para que tanto a chama da lamparina, quanto a lâmina da espada sejam símbolos do fogo ardente da paixão e da proteção divina. Que São Miguel Arcanjo esteja ao lado deles empunhando sua espada e não deixando que nada os atinja, a não ser o grande amor.
As pessoas tem opiniões diferentes e sabemos que muitos não acreditam neste tipo de cerimônia, porque estão bitolados nas tradições. Quando aprenderem que o coração fala muito mais alto do que regras impostas pela sociedade, aprenderão a conhecer-se e descobrir quão valiosos podem ser os seres humanos, se pararem de julgar e de se sentirem donos da verdade.
Eu acredito na escolha dos meus filhos. E, sinceramente, que seja eterno enquanto dure. Viemos aqui para sermos felizes e espero que isso faça parte da vida deles. O resto é resto. Prender-se nas teias de uma vida social é para os que tem medo de viver.
Enfim, eles casaram! E o dia do casamento, tão esperado passou. Novas vidas iniciaram a jornada juntas e destas, espero que venham outras.
Sejam abençoados meus filhos Felipe e Manuela. E que os anjos envolvam vocês, seu novo lar e a nova vida. Respeitem a individualidade de cada um, pois viver juntos é compartilhar, mas não prender, muito menos tirar do companheiro sua própria essência.
E agora, deixo a lembrança do momento maravilhoso, onde meu filho canta seu amor para sua amada.
Namastê
Hoje, mas tranquila e descansada, minha mente pôde meditar e se inspirar. Então resolvi escrever sobre o dia do casamento do meu filho Felipe.
Foram apenas quatro meses de preparação, desde que eles me informaram que iriam se casar no dia 05 de setembro de 2015. Eu fiquei muito feliz, pois sabia que a Manuela já se tornara minha filha. No início, seria apenas uma simples comemoração de união de escovas de dentes, com um almoço para os mais íntimos.
Aos poucos, com uma sugestão daqui e dali, a cerimônia tomou proporções. E as pessoas foram escolhidas, com carinho, pois a festa não podia tomar grandes dimensões. Infelizmente, algumas que gostaríamos que estivessem presentes não puderam ser convidadas. E outras que foram escolhidas no meio de tantas, deixaram de nos prestigiar, cada uma com seus motivos que respeitamos.
Meu filho é radialista e cantor e ela pedagoga. E, nessa mistura de idéias e ideais o casamento foi sendo organizado do jeitinho que ambos queriam. Sair do tradicional pode ser sim uma opção. Pelo visto, nem tudo que é superstição traz sorte. Fazer as coisas diferentes também traz. Afinal, depois de uma semana de muita chuva e frio, o sábado amanheceu tranquilo, sem chuvas e seco, permanecendo ao longo do dia. Presente de Deus, com certeza!
Uma sacerdotiza fez a cerimônia, lembrando a essência dos quatro elementos: fogo, terra, ar e água. A lenda dos índios Siox foi contada. Taça quebrada, espada com simbolismo de purificação e criação. Tudo diferente e belo. Deus estava presente e sorrindo. Pude senti-lo! As promessas e alianças também fizeram parte.
Me senti muito feliz e calma. Pensei que surtaria, depois de tanta correria e estresse, pois fomos nós que preparamos tudo: lembranças, decorações, idéias. Mas, ao contrário, sei que um anjo estava ao meu lado, colocando sua linda essência sobre meu coração de mãe.
Somos gratos aos que dedicaram seu tempo com entusiasmo para estar conosco nesta celebração. Somos gratos aos que se sentiram obrigados a ir, mas foram e participaram, deixando um pouco do seu carinho. Somos gratos aos que decidiram por não ir, porque sabemos que eles têm suas escolhas e que devem ter sido melhores para eles. E sabemos que lá estavam, quem devia estar. Porque é assim!
Mas somos gratos. Gratos pela energia, pela luz, pela festa maravilhosa e diferente. E, se o Pai Maior abençoou a festa, nada mais importa, a não ser que os anfitriões tenham, daqui para a frente a força de não abandonar por qualquer motivo seus sentimentos no barco das ilusões.
Esse dia será para sempre lembrado. Deve ser contado aos filhos e relembrado para que tanto a chama da lamparina, quanto a lâmina da espada sejam símbolos do fogo ardente da paixão e da proteção divina. Que São Miguel Arcanjo esteja ao lado deles empunhando sua espada e não deixando que nada os atinja, a não ser o grande amor.
As pessoas tem opiniões diferentes e sabemos que muitos não acreditam neste tipo de cerimônia, porque estão bitolados nas tradições. Quando aprenderem que o coração fala muito mais alto do que regras impostas pela sociedade, aprenderão a conhecer-se e descobrir quão valiosos podem ser os seres humanos, se pararem de julgar e de se sentirem donos da verdade.
Eu acredito na escolha dos meus filhos. E, sinceramente, que seja eterno enquanto dure. Viemos aqui para sermos felizes e espero que isso faça parte da vida deles. O resto é resto. Prender-se nas teias de uma vida social é para os que tem medo de viver.
Enfim, eles casaram! E o dia do casamento, tão esperado passou. Novas vidas iniciaram a jornada juntas e destas, espero que venham outras.
Sejam abençoados meus filhos Felipe e Manuela. E que os anjos envolvam vocês, seu novo lar e a nova vida. Respeitem a individualidade de cada um, pois viver juntos é compartilhar, mas não prender, muito menos tirar do companheiro sua própria essência.
E agora, deixo a lembrança do momento maravilhoso, onde meu filho canta seu amor para sua amada.
Namastê
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