Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Todo mundo fala em liberdade, amor próprio e ter personalidade. Todo mundo quer decidir sua vida e ser o que tem vontade de ser. Mas nem todo mundo age assim ou consegue.
Basta olharmos ao redor e perceber que uma simples mudança ou idéia de comportamento nas mídias cria muitas "marias-vai-com-as-outras". Tanto femininas, quanto masculinas. As pessoas têm uma necessidade enorme de fazer parte dos acontecimentos. Muitas vezes nem sabem de que, mas querem dizer que acompanham o fluxo dos que balançam a cabeça para tudo.Então vemos a igualdade em imitar roupas, cabelos, atitudes e até profissões. Isto significa buscar identidade fora de si, nos outros, deixando a si mesmos sem definição de dons e inovações únicas. Com a desculpa de que é divertido ou que não há mal algum, o medo de não fazer parte da maioria tem deixado pessoas frustradas, quando não conseguem o que querem. O que não sabem é que ter opinião e ser diferente é maravilhoso também, talvez muito mais que fazer parte da boiada.
Pensar por si mesmo, identificando princípios e não se deixar manipular, pode nos tirar fama, mas com certeza nos dará autoridade para tomarmos um caminho mais assertivo e único. Estamos sendo intimados a pensar igual ao grupo, encolhendo nossa própria opinião e desejos.
A psicologia das empresas, das escolas e de instituições, insistem em que se siga o que todos pensam, esquecendo quem realmente somos. Regras não tem a ver com excluir opiniões, veja bem! Isto é a técnica para assegurar que ninguém saia da linha e se possa controlar tudo. Pessoas de opinião causam um movimento preocupante, fazendo outros pensar e desajustar a corda.
O mundo está assim, querendo que todos pensem como um determinado grupo pensa. Sabe-se que grande parte disso tem a ver com dinheiro. Os que lançam moda e idéias querem nos ver gastando. Então, através de filmes, da moda, da mídia, das redes sociais elaboram planos para ganhar mais e mais adeptos. E quem tem dificuldade para definir sua própria vida, acha mais fácil seguir os outros, onde se sentirá reconhecido e seguro, pagando para isso.
Grandes nomes da história não se deixaram levar e fizeram aquilo que os deixava feliz, sem ter que imitar ninguém. Pensemos no quanto somos manipulados e se isto está nos deixando tranquilos ou perdidos. Aquele que vem para criar e demonstrar seus dons poderá ser o professor, mas não deverá bloquear as habilidades natas de ninguém. Enxergamos melhor quando estamos longe da multidão. E, com certeza, as pessoas que estiverem conosco terão mais a nos ensinar do que aquelas que são repetitivas e pensam sem esforço ou que alguém pensa por elas.
Pense nisso você mesmo!
NAMASTÊ
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