Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Já parou para pensar que se vivermos uns 90 anos, teremos em média 30.000 dias para fazer alguma coisa? E, conforme nossa idade, já se passaram muitos dias que aproveitamos, adoecemos, jogamos fora e até deixamos nossa marca.
Pois, bem ou mal, a contagem regressiva para o retorno ao mundo da energia começa no instante que nascemos. Viver é o que pensamos sobre nós e em como definimos nossas atitudes e vontades. Se ficar só no "talvez", "quem sabe" ou na imaginação, sem que façamos realmente algo para realizar um sonho ou apenas um simples desejo, acabaremos frustrados. Para isso, necessário se faz a perspicácia de controlar o que consideramos supérfluo, para podermos dar o grande salto da realização pessoal. Ou, para os que nasceram abonados, ter coragem de realizar.
Portanto, pense apenas em um ano. Nestes 365 dias, quantos passeou, quantas vezes foi visitar um parente ou amigo, quantos foi comer o que gosta, quantos passou dormindo, quantos só trabalhou, quantos ficou no celular ou em frente a TV, quantos caminhou por aí observando ao seu redor, quantos ficou acamado, quantos fez caridade ou ajudou qualquer pessoa, de alguma forma, quantos ligou para quem ama ou lembra com carinho, quantos dançou ou cantou, quantos visitou novos lugares e quantos se exercitou para se cuidar. Certamente, perceberemos que deixamos de lado muita coisa que nos faria mais feliz e a pergunta é: por que não mexemos os pauzinhos para alegrar um pouco mais nossas vidas?
Relaxamos com nós mesmos, deixamos o barco correr e quando olhamos, estamos em mar aberto, talvez solitários, talvez desesperados ou ainda cheios de preocupações. E o relógio continua fazendo tic-tac. Precisamos ao menos sonhar, ter idéias e planejar. Isso nos dá ânimo e foco. Acordar sem projetar um bom dia é jogar fora um dos 30.000 dias. Mesmo que este dia nos traga tristezas, a maneira como nos comportamos perante ele fará diferença em todo processo. Podemos ser quem acolhe, quem abraça e quem está lá. Ou talvez quem mostra a força e a compreensão.
É claro que podemos chorar, nos irritar e nos afastar. Faz parte da dor. Ninguém precisa sorrir o tempo todo. Mas precisamos levar em conta o que colocamos na balança de nossas vidas. Se o corpo físico estiver pedindo socorro, talvez tenhamos relaxado conosco em não nos dar oportunidades maiores de satisfação, carregando só pesos.
Para hoje e todos os dias restantes de nossas vidas, pensemos em colocar e fazer o melhor para que cada noite, onde deitarmos para o descanso, seja tão leve que o corpo possa relaxar e a mente tenha satisfações e sonhos lindos.
NAMASTÊ
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