Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Se Deus nos desse cartão vermelho e tivéssemos que sair do jogo, teríamos feito tudo que planejamos? Com certeza não.
Sonhos são como bolhas de sabão. Eles vão voando até que a gente resolva correr atrás e estourá-los. Nesta hora, se concretizam. Mas ainda existem muitas bolhas voando ao nosso redor, querendo nos ver correr atrás delas. O relógio continua fazendo tic-tac e algumas bolhas se perdem pelo vento.
Talvez não exista ninguém que morra, tendo absoluta certeza de que não há mais nada a fazer, algum lugar para conhecer ou aprender mais sobre algo. Será correto dizer entao que não vivemos cem por cento? Que deixamos de fazer um gol ou que, mesmo na prorrogação, não há como ser completos?
Vemos a lua mais brilhante, o sol mais contido e o ar mais refrescante. As flores parecem desabrochar com intensidade, as plantas crescem mais rápido e os pássaros brincam, voando como se o céu não fosse o limite. É o ideal para uma vida boa, não fosse o coração estar rachando com a saudade, a mente estar se afogando em pensamentos e o corpo parecendo um marionete que fica correndo de lá pra cá em um único palco.
É uma sensação nova de impotência sobre a vida que pulsa dentro de nós. Estamos vivos, mas não podemos mais agir para estourar as bolhas de sabão. É como se, de repente, tudo que aprendemos e nos cobramos a fim de ter uma vida plena fosse colocado de lado, para desbloquearmos algo novo, que estava adormecido num receptáculo dentro de nós. Porém, ainda não nos demos conta do que é exatamente. Só que a cada amanhecer, um sentimento nebuloso toma conta da mente e coração, exigindo de nós paciência, abnegação e ensinando como trabalhar em grupo, sem estar na presença deste grupo.
Mas, se fôssemos embora amanhã, o que de fato poderia aliviar nossas almas? Seria perdoar, seria ouvir a voz de alguém, seria entender a si mesmos? Já paramos para pensar o que poderíamos deixar de lado e o que nos daria a paz real?
Quem sabe, deste receptáculo esteja brotando o que chamam de nova era. E que o momento de solidão, mesmo que seja solidão familiar, force nossos corações a perceber o que é realmente importante. Medos estão brotando, dúvidas estão surgindo e tudo isso é uma forma de expurgar sentimentos e abrir espaço para novas idéias e ações.
Nunca soubemos o que nos espera o amanhã, o aqui e agora. Tentamos organizar e entrar no ritmo do caos. E continuaremos sem saber, até que a evolução real de todos os sentidos se faça e possamos entender o laço energético que liga todos nós a um mesmo fim, pois somos todos um.
E, se fôssemos embora amanhã talvez apenas esticássemos o laço para uma outra dimensão que poderá nos acolher. A energia subsiste....
NAMASTÊ
Se Deus nos desse cartão vermelho e tivéssemos que sair do jogo, teríamos feito tudo que planejamos? Com certeza não.
Sonhos são como bolhas de sabão. Eles vão voando até que a gente resolva correr atrás e estourá-los. Nesta hora, se concretizam. Mas ainda existem muitas bolhas voando ao nosso redor, querendo nos ver correr atrás delas. O relógio continua fazendo tic-tac e algumas bolhas se perdem pelo vento.
Talvez não exista ninguém que morra, tendo absoluta certeza de que não há mais nada a fazer, algum lugar para conhecer ou aprender mais sobre algo. Será correto dizer entao que não vivemos cem por cento? Que deixamos de fazer um gol ou que, mesmo na prorrogação, não há como ser completos?
Vemos a lua mais brilhante, o sol mais contido e o ar mais refrescante. As flores parecem desabrochar com intensidade, as plantas crescem mais rápido e os pássaros brincam, voando como se o céu não fosse o limite. É o ideal para uma vida boa, não fosse o coração estar rachando com a saudade, a mente estar se afogando em pensamentos e o corpo parecendo um marionete que fica correndo de lá pra cá em um único palco.
É uma sensação nova de impotência sobre a vida que pulsa dentro de nós. Estamos vivos, mas não podemos mais agir para estourar as bolhas de sabão. É como se, de repente, tudo que aprendemos e nos cobramos a fim de ter uma vida plena fosse colocado de lado, para desbloquearmos algo novo, que estava adormecido num receptáculo dentro de nós. Porém, ainda não nos demos conta do que é exatamente. Só que a cada amanhecer, um sentimento nebuloso toma conta da mente e coração, exigindo de nós paciência, abnegação e ensinando como trabalhar em grupo, sem estar na presença deste grupo.
Mas, se fôssemos embora amanhã, o que de fato poderia aliviar nossas almas? Seria perdoar, seria ouvir a voz de alguém, seria entender a si mesmos? Já paramos para pensar o que poderíamos deixar de lado e o que nos daria a paz real?
Quem sabe, deste receptáculo esteja brotando o que chamam de nova era. E que o momento de solidão, mesmo que seja solidão familiar, force nossos corações a perceber o que é realmente importante. Medos estão brotando, dúvidas estão surgindo e tudo isso é uma forma de expurgar sentimentos e abrir espaço para novas idéias e ações.
Nunca soubemos o que nos espera o amanhã, o aqui e agora. Tentamos organizar e entrar no ritmo do caos. E continuaremos sem saber, até que a evolução real de todos os sentidos se faça e possamos entender o laço energético que liga todos nós a um mesmo fim, pois somos todos um.
E, se fôssemos embora amanhã talvez apenas esticássemos o laço para uma outra dimensão que poderá nos acolher. A energia subsiste....
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