Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Hoje acordei com uma certa nostalgia. Passei o dia de ontem empacotando coisas, separando o que para mim é supérfluo e levando para minha nova casinha só o necessário para uma vida mais leve e menos trabalhosa.
Sim, estou me mudando, depois de trinta e quatro anos morando nessa casa. Olho as coisas e é uma mistura de sentimentos que preciso trabalhar, desapegar, afinal, depois de uma obra cheia de roubos, pessoas folgadas, perda de dinheiro, tristeza e até saúde em desequilíbrio, consegui encontrar alguém que me ajudou a terminar tudo.
Na verdade, não estou indo para outro lugar. Vou ficar no mesmo terreno, separado por muro e tendo a privacidade necessária. Dividi a casa que era enorme em duas e meu filho, com sua família, virá morar onde eu morava. Irá reformar também. Isso me deixa feliz, já que ele poderá ter seu lugar e deixar o aluguel para trás.
Mas muita coisa que fiz durante anos será destruída, modificada e melhorada. Isto é um pouco triste, quando pensamos em passado, histórias e esforços. Mas, é assim que a vida é. E o velho vai sendo substituído pelo novo.
Se pensarmos que tudo que fazemos é apenas provisório em nossas vidas, e que um dia outros tomarão nosso lugar e farão dele o que bem entender, precisamos viver plenamente o tempo que temos para sermos felizes.
Acho que não existe recompensa maior do que saber que tudo que realizamos está sendo aproveitado por nossos filhos, de maneira a tornar a vida deles melhor.
Construí minha nova casa do jeitinho que sempre quis, simples, prática e mística. Estou amando o lugar e ansiosa para estar vivendo plenamente nele.
Há algum tempo venho trabalhando o desapego em vários setores e posso dizer que minha vida tornou-se muito mais leve. Antigamente o peso de se "deixar para trás" parecia mais assustador. Hoje, prefiro respirar e olhar para frente, sonhando sempre com o melhor.
Ao pensar assim, o ânimo toma conta e quero agilizar mais rápido tudo, para que tanto a minha vida, quanto a do meu filho e família possam melhorar.
Ao pensarmos que as transformações em nossas vidas são aprendizados, formas de crescermos como consciência espiritual, maneiras que o universo encontra para que acordemos e nos movimentemos a fim de sair da mesmice, podemos encarar tudo como presentes para acordarmos e dar cor em nossas vidas.
Movimentar a energia, colorir a estrada e plantar novas paisagens, com certeza alimenta o espírito para que continuemos com força e energia no caminho.
Não devemos ter medo do novo, nem nos apegar ao que está sendo substituído. Mas olhar com bons olhos e o coração esperançoso para a vida no aqui e agora. É justamente isso que chamamos "realidade". Cada segundo que vivemos intensamente, criando história, deixando legados e lembranças, será um tijolo na grande obra de nossas vidas. Abençoado é quem consegue fazer de sua obra algo que seja tão intenso e grande, que possa ser usado e aproveitado por outras pessoas. Pois o egoísta, o sovina, ainda não entendeu que nada material é seu, mas que o universo está apenas deixando que use, enquanto soprar vida em seu corpo material.
Devo gratidão eterna a algumas pessoas que me ergueram quando precisei, estiveram sempre me amparando, aconselhando e ajudando para terminar essa realização. Agora é brincar de viver e repartir minha energia renovada.
Namastê
Hoje acordei com uma certa nostalgia. Passei o dia de ontem empacotando coisas, separando o que para mim é supérfluo e levando para minha nova casinha só o necessário para uma vida mais leve e menos trabalhosa.
Sim, estou me mudando, depois de trinta e quatro anos morando nessa casa. Olho as coisas e é uma mistura de sentimentos que preciso trabalhar, desapegar, afinal, depois de uma obra cheia de roubos, pessoas folgadas, perda de dinheiro, tristeza e até saúde em desequilíbrio, consegui encontrar alguém que me ajudou a terminar tudo.
Na verdade, não estou indo para outro lugar. Vou ficar no mesmo terreno, separado por muro e tendo a privacidade necessária. Dividi a casa que era enorme em duas e meu filho, com sua família, virá morar onde eu morava. Irá reformar também. Isso me deixa feliz, já que ele poderá ter seu lugar e deixar o aluguel para trás.
Mas muita coisa que fiz durante anos será destruída, modificada e melhorada. Isto é um pouco triste, quando pensamos em passado, histórias e esforços. Mas, é assim que a vida é. E o velho vai sendo substituído pelo novo.
Se pensarmos que tudo que fazemos é apenas provisório em nossas vidas, e que um dia outros tomarão nosso lugar e farão dele o que bem entender, precisamos viver plenamente o tempo que temos para sermos felizes.
Acho que não existe recompensa maior do que saber que tudo que realizamos está sendo aproveitado por nossos filhos, de maneira a tornar a vida deles melhor.
Construí minha nova casa do jeitinho que sempre quis, simples, prática e mística. Estou amando o lugar e ansiosa para estar vivendo plenamente nele.
Há algum tempo venho trabalhando o desapego em vários setores e posso dizer que minha vida tornou-se muito mais leve. Antigamente o peso de se "deixar para trás" parecia mais assustador. Hoje, prefiro respirar e olhar para frente, sonhando sempre com o melhor.
Ao pensar assim, o ânimo toma conta e quero agilizar mais rápido tudo, para que tanto a minha vida, quanto a do meu filho e família possam melhorar.
Ao pensarmos que as transformações em nossas vidas são aprendizados, formas de crescermos como consciência espiritual, maneiras que o universo encontra para que acordemos e nos movimentemos a fim de sair da mesmice, podemos encarar tudo como presentes para acordarmos e dar cor em nossas vidas.
Movimentar a energia, colorir a estrada e plantar novas paisagens, com certeza alimenta o espírito para que continuemos com força e energia no caminho.
Não devemos ter medo do novo, nem nos apegar ao que está sendo substituído. Mas olhar com bons olhos e o coração esperançoso para a vida no aqui e agora. É justamente isso que chamamos "realidade". Cada segundo que vivemos intensamente, criando história, deixando legados e lembranças, será um tijolo na grande obra de nossas vidas. Abençoado é quem consegue fazer de sua obra algo que seja tão intenso e grande, que possa ser usado e aproveitado por outras pessoas. Pois o egoísta, o sovina, ainda não entendeu que nada material é seu, mas que o universo está apenas deixando que use, enquanto soprar vida em seu corpo material.
Devo gratidão eterna a algumas pessoas que me ergueram quando precisei, estiveram sempre me amparando, aconselhando e ajudando para terminar essa realização. Agora é brincar de viver e repartir minha energia renovada.
Namastê