Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Hoje, ao meditar, este assunto veio em minha mente, solicitando que eu escrevesse sobre isso.
A pergunta que devemos nos fazer é: quantas vezes sentimos um certo "sabor" em dar adjetivos inadequados para alguém, em hora e local impróprios ou até numa conversa amigável?
Pois a espiritualidade me pede que escreva sobre isso e o quanto essas palavras podem afetar relações ou ferir e até traumatizar pessoas.
Qual seria a verdadeira intenção de colocar rótulos? Na verdade, a simples questão de julgar é uma faca de dois gumes. Podemos estar alertando quanto à uma atitude inadequada, fazendo com que o outro pense sobre isso, ou apenas projetando nossos próprios defeitos, a fim de nos sentirmos aliviados, transferindo o peso para alguém.
Neste segundo caso, o problema é a falta de respeito e de maturidade suficiente para assumir seus próprios defeitos ou erros e corrigi-los.
Algumas pessoas sentem inveja de quem busca se aperfeiçoar, seja interna ou externamente.
Saibam que não é do dia para a noite que isto acontece. Mas a persuasão leva a mudanças incríveis. E alguém que na juventude era rebelde ou problemático pode através da busca interior ou de estudos, cursos e leitura, desabrochar para a vida mais leve e consciente, além de abrir horizontes e criar pontes.
Porém, para que alguns se sintam mais aliviados quanto à sua maneira de agir, eles fazem questão de lembrar a fase em que o outro ainda não tinha atingido o estado atual. Pura e simplesmente para sentir-se bem, essa pessoa insiste em rotular outra de projeções suas. Como exemplo, para melhor entendimento, posso citar alguém que vive reclamando, gritando com os outros e que não tem paciência com nada. De repente, essa pessoa encontra em seu caminho alguém que se cuida na alimentação, com o corpo e com seu espírito. Isso é irritante para aqueles que ainda não descobriram o caminho da própria cura e luz.
Daí, essa pessoa que se cuida, acaba se transformando num alvo de mexericos e projeções, pois precisa-se achar algo nela que alivie o peso daquele que não se cuida.
Se a pessoa já está forte o suficiente para deletar esses julgamentos inadequados, sabendo que não tem nada a ver consigo, mas que é pura projeção de sentimento, isso pode até não afetar. Porém, pode causar atrito relacional, já que ninguém gosta de ouvir coisas que sabemos ser injustas, sem chance de explicar. Pois, quando o "algoz" resolve implicar, normalmente ele toma atitudes para evitar ouvir suas palavras. Ele sorri debochadamente, muda de assunto, fala mais alto ou se retira dizendo ter algo a fazer. Ou seja, dá um jeito de não ouvir.
Sabe a história do " jogar a bomba e sair correndo"? É assim que a pessoa que projeta seus defeitos se protege. Ela sabe bem como ferir e não quer receber o troco.
E o que pode deixar esse ser mais feliz, do que mostrar que qualquer um, apesar de se cuidar, pode desequilibrar e sair do prumo? Porque existem pessoas prontas a fazer isso com quem está buscando seu conhecimento, paz e equilíbrio na vida.
E é claro que mesmo na busca, estamos ainda vivendo na Terra e temos que conviver com as pessoas e seus problemas. A diferença está no interior de cada uma. Uns buscam aperfeiçoamento, outros culpar os outros pelo que não querem ou conseguem ser.
Então, a grande lição deste texto é analisar suas palavras antes de cuspi-las para fora da boca. Não há necessidade de ferir um coração com algo que está precisando ser consertado dentro de você.
Namaste
Hoje, ao meditar, este assunto veio em minha mente, solicitando que eu escrevesse sobre isso.
A pergunta que devemos nos fazer é: quantas vezes sentimos um certo "sabor" em dar adjetivos inadequados para alguém, em hora e local impróprios ou até numa conversa amigável?
Pois a espiritualidade me pede que escreva sobre isso e o quanto essas palavras podem afetar relações ou ferir e até traumatizar pessoas.
Qual seria a verdadeira intenção de colocar rótulos? Na verdade, a simples questão de julgar é uma faca de dois gumes. Podemos estar alertando quanto à uma atitude inadequada, fazendo com que o outro pense sobre isso, ou apenas projetando nossos próprios defeitos, a fim de nos sentirmos aliviados, transferindo o peso para alguém.
Neste segundo caso, o problema é a falta de respeito e de maturidade suficiente para assumir seus próprios defeitos ou erros e corrigi-los.
Algumas pessoas sentem inveja de quem busca se aperfeiçoar, seja interna ou externamente.
Saibam que não é do dia para a noite que isto acontece. Mas a persuasão leva a mudanças incríveis. E alguém que na juventude era rebelde ou problemático pode através da busca interior ou de estudos, cursos e leitura, desabrochar para a vida mais leve e consciente, além de abrir horizontes e criar pontes.
Porém, para que alguns se sintam mais aliviados quanto à sua maneira de agir, eles fazem questão de lembrar a fase em que o outro ainda não tinha atingido o estado atual. Pura e simplesmente para sentir-se bem, essa pessoa insiste em rotular outra de projeções suas. Como exemplo, para melhor entendimento, posso citar alguém que vive reclamando, gritando com os outros e que não tem paciência com nada. De repente, essa pessoa encontra em seu caminho alguém que se cuida na alimentação, com o corpo e com seu espírito. Isso é irritante para aqueles que ainda não descobriram o caminho da própria cura e luz.
Daí, essa pessoa que se cuida, acaba se transformando num alvo de mexericos e projeções, pois precisa-se achar algo nela que alivie o peso daquele que não se cuida.
Se a pessoa já está forte o suficiente para deletar esses julgamentos inadequados, sabendo que não tem nada a ver consigo, mas que é pura projeção de sentimento, isso pode até não afetar. Porém, pode causar atrito relacional, já que ninguém gosta de ouvir coisas que sabemos ser injustas, sem chance de explicar. Pois, quando o "algoz" resolve implicar, normalmente ele toma atitudes para evitar ouvir suas palavras. Ele sorri debochadamente, muda de assunto, fala mais alto ou se retira dizendo ter algo a fazer. Ou seja, dá um jeito de não ouvir.
Sabe a história do " jogar a bomba e sair correndo"? É assim que a pessoa que projeta seus defeitos se protege. Ela sabe bem como ferir e não quer receber o troco.
E o que pode deixar esse ser mais feliz, do que mostrar que qualquer um, apesar de se cuidar, pode desequilibrar e sair do prumo? Porque existem pessoas prontas a fazer isso com quem está buscando seu conhecimento, paz e equilíbrio na vida.
E é claro que mesmo na busca, estamos ainda vivendo na Terra e temos que conviver com as pessoas e seus problemas. A diferença está no interior de cada uma. Uns buscam aperfeiçoamento, outros culpar os outros pelo que não querem ou conseguem ser.
Então, a grande lição deste texto é analisar suas palavras antes de cuspi-las para fora da boca. Não há necessidade de ferir um coração com algo que está precisando ser consertado dentro de você.
Namaste
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