Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)

Sabem aquelas pessoas que vem e vão em nossas vidas, mas nunca deixam de ser quem são? Quando as revemos continuam sendo amigas e a gente sente que pode conversar, contar e expor nossos problemas e nossas vidas. Elas existem, mas não se iludam! Não são tantas quantas parecem ser. E você pode ser um sortudo se tiver apenas uma que seja realmente leal.
Amigos de verdade não precisam necessariamente viver colados em você. Eles tem a vida deles e é com isso que se importam, no sentido não de serem egoístas, mas de não quererem se interpor entre você e sua vida, como se fossem os donos da verdade para tudo, tentando a todo custo que você viva a vida como eles querem. Se for analisar, nem eles vivem a vida que estimulam os outros a viver.
Amigos de verdade te ouvem, dão sua opinião se você pede e respeitam a sua. Numa conversa, podemos abrir nossa mente, se estivermos dispostos a isso, e começar a compreender nossos erros e dúvidas. Mas temos que saber onde termina a nossa teimosia, ignorância e maldade e onde começamos a entender, a aceitar e a mudar. Amigos de verdade conseguem fazer isso conosco, porque acreditam realmente na verdade e não por que querem ter razão.
É difícil dizer que não existem pessoas que, depois de ouvir nossos problemas, não saem nos julgando pelo menos em seus próprios pensamentos. Ainda bem que não ouvimos os pensamentos dos outros senão, com certeza, muitas amizades deixariam de existir. Porque ainda não aprendemos a aceitar julgamentos que não vão de encontro à nossa maneira de pensar e ver a vida. Nosso ego pula para dez e imediatamente, somos pessoas ofendidas e rancorosas. Aceitar a verdade nua e crua ainda causa muito desconforto e até afastamento entre as pessoas.
Quantas vezes nos decepcionamos com alguém que considerávamos amigo de verdade? Mas, será que analisamos corretamente se essa decepção é porque não aceitamos como o outro enxerga os problemas ou porque ele é contrário à nossa verdade? E cada pessoa tem uma verdade dentro de si, conforme sua crença, sua educação, sua índole, seus sentimentos e maneira de ver a vida.
É muito difícil ser um amigo de verdade. E ele seria aquele que diz a verdade de seu coração, doa ou não a nós. Ele seria o que abre nossos olhos, sem querer interferir nas nossas decisões, a não ser que estejamos realmente cegos. Quantos sentimentos correm nas veias de todos! E quantos momentos diferentes temos para viver. Quando estamos bem, tudo parece mais claro e fácil de se lidar. Quando estamos em crise, seja pela saúde, seja por amor ou qualquer outra atividade que nos desequilibre, nossos pensamentos e atitudes parecem criar garras prontas a atacar qualquer um ao nosso redor.
E o que seria uma amizade verdadeira nestas horas, então? As opiniões divergem: alguns acham que devemos estar constantemente ligados, não sair de perto, dar apoio, ouvir; outros, preferem dar espaço, deixar que a pessoa consiga pensar por si e deixar que ela mesma procure, caso sinta necessidade. O que é certo, afinal? Por outro lado, e se nós formos delicadamente afastados, mesmo querendo ajudar? E se alguém que precisa naquele momento resolve se afastar e esquece que nós também podemos querer ajuda, ou talvez apenas companhia? Pois é, nunca lembramos de ver o outro lado da questão, só percebemos o que vai dentro de nós. Isso é ser egoísta, seja lá o que estiver passando. E caímos novamente nos julgamentos...
É difícil ser amigo de verdade, porque as pessoas são difíceis. Elas se boicotam, depois boicotam as companhias. Elas te buscam, depois te afastam. Elas te julgam quando você simplesmente cansa de querer estar junto e não ter retorno. Alguns tem mais paciência que outros. Alguns são mais carentes que outros e precisam, desesperadamente, se grudar nas pessoas, mesmo que elas não se importem muito com sua presença. O que querem mesmo é dizer para si mesmos que estão e são. E isso basta!
Mas amigos "de verdade" existem. São pessoas que mesmo estando longe de nós durante meses e até anos, torcem por nossas vidas. E, se um dia precisarmos, elas lembrarão de nós seja de que forma for: escrevendo, aparecendo, enviando sinais de fumaça. Só para saber se ainda existimos, se estamos bem e quem sabe, se ainda é possível nos vermos. E será um momento de alegria, de reencontro e luz, sem cobranças, nem indiretas. Apenas aceitação.
NAMASTÊ
Sabem aquelas pessoas que vem e vão em nossas vidas, mas nunca deixam de ser quem são? Quando as revemos continuam sendo amigas e a gente sente que pode conversar, contar e expor nossos problemas e nossas vidas. Elas existem, mas não se iludam! Não são tantas quantas parecem ser. E você pode ser um sortudo se tiver apenas uma que seja realmente leal.
Amigos de verdade não precisam necessariamente viver colados em você. Eles tem a vida deles e é com isso que se importam, no sentido não de serem egoístas, mas de não quererem se interpor entre você e sua vida, como se fossem os donos da verdade para tudo, tentando a todo custo que você viva a vida como eles querem. Se for analisar, nem eles vivem a vida que estimulam os outros a viver.
Amigos de verdade te ouvem, dão sua opinião se você pede e respeitam a sua. Numa conversa, podemos abrir nossa mente, se estivermos dispostos a isso, e começar a compreender nossos erros e dúvidas. Mas temos que saber onde termina a nossa teimosia, ignorância e maldade e onde começamos a entender, a aceitar e a mudar. Amigos de verdade conseguem fazer isso conosco, porque acreditam realmente na verdade e não por que querem ter razão.
É difícil dizer que não existem pessoas que, depois de ouvir nossos problemas, não saem nos julgando pelo menos em seus próprios pensamentos. Ainda bem que não ouvimos os pensamentos dos outros senão, com certeza, muitas amizades deixariam de existir. Porque ainda não aprendemos a aceitar julgamentos que não vão de encontro à nossa maneira de pensar e ver a vida. Nosso ego pula para dez e imediatamente, somos pessoas ofendidas e rancorosas. Aceitar a verdade nua e crua ainda causa muito desconforto e até afastamento entre as pessoas.
Quantas vezes nos decepcionamos com alguém que considerávamos amigo de verdade? Mas, será que analisamos corretamente se essa decepção é porque não aceitamos como o outro enxerga os problemas ou porque ele é contrário à nossa verdade? E cada pessoa tem uma verdade dentro de si, conforme sua crença, sua educação, sua índole, seus sentimentos e maneira de ver a vida.
É muito difícil ser um amigo de verdade. E ele seria aquele que diz a verdade de seu coração, doa ou não a nós. Ele seria o que abre nossos olhos, sem querer interferir nas nossas decisões, a não ser que estejamos realmente cegos. Quantos sentimentos correm nas veias de todos! E quantos momentos diferentes temos para viver. Quando estamos bem, tudo parece mais claro e fácil de se lidar. Quando estamos em crise, seja pela saúde, seja por amor ou qualquer outra atividade que nos desequilibre, nossos pensamentos e atitudes parecem criar garras prontas a atacar qualquer um ao nosso redor.
E o que seria uma amizade verdadeira nestas horas, então? As opiniões divergem: alguns acham que devemos estar constantemente ligados, não sair de perto, dar apoio, ouvir; outros, preferem dar espaço, deixar que a pessoa consiga pensar por si e deixar que ela mesma procure, caso sinta necessidade. O que é certo, afinal? Por outro lado, e se nós formos delicadamente afastados, mesmo querendo ajudar? E se alguém que precisa naquele momento resolve se afastar e esquece que nós também podemos querer ajuda, ou talvez apenas companhia? Pois é, nunca lembramos de ver o outro lado da questão, só percebemos o que vai dentro de nós. Isso é ser egoísta, seja lá o que estiver passando. E caímos novamente nos julgamentos...
É difícil ser amigo de verdade, porque as pessoas são difíceis. Elas se boicotam, depois boicotam as companhias. Elas te buscam, depois te afastam. Elas te julgam quando você simplesmente cansa de querer estar junto e não ter retorno. Alguns tem mais paciência que outros. Alguns são mais carentes que outros e precisam, desesperadamente, se grudar nas pessoas, mesmo que elas não se importem muito com sua presença. O que querem mesmo é dizer para si mesmos que estão e são. E isso basta!
Mas amigos "de verdade" existem. São pessoas que mesmo estando longe de nós durante meses e até anos, torcem por nossas vidas. E, se um dia precisarmos, elas lembrarão de nós seja de que forma for: escrevendo, aparecendo, enviando sinais de fumaça. Só para saber se ainda existimos, se estamos bem e quem sabe, se ainda é possível nos vermos. E será um momento de alegria, de reencontro e luz, sem cobranças, nem indiretas. Apenas aceitação.
NAMASTÊ
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