Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Muito do que vivemos vêm dos nossos sentidos. Cada bom ou mau sentimento parece ser revelado conforme o que ouvimos, vemos, cheiramos e tocamos. Nossas experiências de vida vão se moldando com nossas sensações.
Essas sensações nos causam bem estar, lembranças, medos e até asco. E, a todo instante, fazem parte das nossas vidas mostrando ao mundo quem somos, através de nossas reações.
Hoje cedo, tomei um café com torrada feita na hora e, após voltar à cozinha, lá estava o cheiro delicioso da manhã, que nos prepara para o dia à frente. Isso me inspirou ainda mais, pois meu cérebro entende que aquele cheiro peculiar me conta o quanto esse momento é único para mim. Por favor, não estraguem meu café da manhã!
Ao regar minhas plantas resolvi colher algumas ervas para um chá e o cheiro delas ficou um minhas mãos tornando tudo balsâmico. Não basta ter plantas, precisamos conversar e tocar nelas. E, ao arrancar um galhinho que seja, agradeço por ela me servir com tamanha afabilidade.
Se soubéssemos a importância dos nossos sentidos, tenho a certeza que muitos começariam a olhar mais os detalhes, ouvir nas entrelinhas, saborear texturas e sentir condimentos como um ato sagrado, cheio de reações químicas que nos alertam para um crescimento maior de quem somos, o que gostamos e nossa resposta ao mundo.
Existem duas espécies de pessoas: as que se encantam pela pequenina flor que nasceu solitária na mata e as que pisam nela sem nenhuma dor. Quanto mais acariciamos, ouvimos, fechamos os olhos para as fragrâncias que ao acaso se apresentam, mais teremos consciência de que precisamos uns dos outros e todos da natureza. E, se usarmos esses sentidos, abriremos, cada vez mais, as portas para a nossa visão intuitiva. São os mais sensíveis que conseguem chegar lá.
NAMASTÊ
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