Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
O problema das belas palavras é que elas só são sentidas por quem está aberto a recebê-las. Elas são ignoradas pelos rebeldes, cheios de raiva e impacientes.
Existem milhões de convites e formas de nos fazer despertar internamente, mas muitos dormem seu sono da ignorância e desprezo. Estão focados ainda em destruir, enganar e maltratar e, por mais que a vida lhes mostre que podem agir de outras formas, a fim de se sentirem bem, insistem em colocar as mãos nos ouvidos ou tapar os olhos para não ouvirem ou lerem algo que possa lhes curar.
Obviamente, escolhas são feitas e tais pessoas parecem gostar de andar com os pés amarrados, enlameados ou presos na própria amargura. Precisam passar por processos árduos, dores intensas na alma e chorar suas crises emocionais. Quando pedem ajuda, as belas palavras não serão ouvidas, se ainda quiserem sofrer. Existem saídas, existem curas, mas precisamos buscar dentro de nós a força que nos impulsiona às mudanças positivas.
Por isso é tão difícil orientar, ensinar e aconselhar pessoas que não se importam. As belas palavras entram pelos ouvidos e não são processadas como deveriam no cérebro. Enquanto a mente estiver fechada, essas belas palavras ficarão para fora, sem tocar o coração. Existem pessoas que precisam mais do que palavras. Precisam de atitudes, de visão de mundo e integração com a vida, de forma a terem experiências importantes e profundas que toquem sua alma.
Portanto, se você muda com palavras é sinal de grande sensibilidade, mas caso contrário precisa ir em busca de realizações dinâmicas e manifestar interesse em sua própria evolução. Se não se encanta com leituras, mas quer alimentar o espírito de conhecimento, saiba que há muitas formas de encontrar a satisfação em prestar serviços a quem necessita ou para a comunidade, colocando ação acima das palavras.
NAMASTÊ
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