Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Somos formados de pensamentos, frases, palavras que não desligam. Ficam o tempo todo girando na mente e muitas vezes nos colocam em posição de desconforto, arrependimento ou frustração. Quando dizemos que "engolimos" aquilo que não pudemos ou tivemos coragem de falar, isso tudo vai se acumulando em algum lugar dentro de nós.
Mas existem coisas que não devem realmente ser ditas e, se saem da boca sem o menor controle, acabamos com relações ou, no mínimo, criamos uma certa barreira quase inesquecível sobre o que ouvimos e falamos. Muitas vezes, o melhor é ficar calado, mesmo sendo provocado a falar ou reagir.
Tem horas que o bom senso deve deixar que o outro descubra por si mesmo seus erros, suas falhas, forçando-o a pensar melhor sobre seus atos. O próprio silêncio é um duro algoz e a culpa ou o esclarecimento se faz através da interiorização. Nada melhor que não inflamar o pensamento de quem não está apto a usá-lo naquele momento. É isso que causam brigas e rancores.
Talvez um simples olhar já seja um dispositivo perigoso, atiçando o humor alheio, mas pelo menos é um indicador da insatisfação que sentimos perante atitudes negligentes. Perceber a hora certa de falar ou opinar é essencial para não levantarmos a poeira e causar tempestades. Precisamos ser inteligentes e observadores para saber falar ou calar.
Mesmo por quê, nem sempre obrigar o outro a ouvir o fará entender. Tudo precisa ser acalmado e esperar o momento de se tocar no assunto. Talvez nem precisemos ser aquele que indaga. O silêncio muitas vezes faz milagres e a pessoa pode vir se justificar no momento oportuno para uma boa conversa, sem alterações hormonais.
Para terminar, é bom lembrar que a pior hora para conversas intragáveis é quando estamos nos alimentando. Tudo sai do prumo: humor, saúde e a paz. Portanto, se temos algo para tratar, que seja longe do horário da reunião familiar ou à mesa. E devemos também cuidar com deboches, palavras rudes e comentários desnecessários. Isso causa tristeza e dor no atacado. E se buscamos um progresso espiritual, creio que estamos de acordo que isto não é nem um pouco necessário. Não é uma questão de não saber aceitar uma brincadeira boba, mas sim de respeito!
NAMASTÊ
Tbm ACHO NAMASTE
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