Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
A gente vive morrendo e renascendo. Muitos finais e começos, muitos choros e risos. E nem nos damos conta de toda transformação que cada ciclo faz dentro de nós. O que acontece no cérebro, no coração e em cada parte do corpo.
Conforme o que sentimos, a mistura química afeta mais ou menos os órgãos e somos marcados com símbolos invisíveis, identificando nosso processo vital. Com o tempo, eles se mostram de alguma forma no corpo, sejam por alergias, pedras ou desequilíbrios celulares.
Somos frágeis, ainda sem capacidade para reestruturar nosso sistema. Podemos ajudar na longevidade com cuidados e observação. Mas o nosso ser físico e real não é vitalício. Temos energia que ora está carregada, ora baixa.
Contudo, a luta pela vida ou recomeços nunca acaba, enquanto o cérebro funciona. Parece um programa feito com a intenção de nos provar. Provar a capacidade, a força e a vontade. Como toda máquina, sempre há erros e bugs. Tentamos reiniciar, mas algumas só desligam para sempre.
Enquanto existir pulsação, há a tal esperança, que pode ou não ser real. Ela é apenas um sentimento incorpóreo, mas que pode exercer força e poder na estrutura, caso esteja em níveis muito elevados. Daí advém os chamados milagres. Poucos alcançam este nível extraordinário de manifestar o incompreensível.
Forçar amor e fé não nos faz super heróis. Isso está dentro da estrutura de cada célula, escondido e bem guardado. Lembram dos símbolos que são marcados em nós ao longo da vida? Pois eles formam o molde da chave que abre portas para encontrar o amor incondicional e a fé que remove montanhas. É a duras penas que uns tem a honra de segurar esta chave. Infelizmente, nem todos chegam lá, pois seu trabalho com os próprios sentimentos confusos, falsos e egoicos ainda são empecilhos para o grande salto do progresso em si mesmos.
A única maneira de ter algum benefício é ser extraordinariamente verdadeiro. Mas, a dificuldade em sermos nos faz fantoches do destino. E depois nos perguntamos " por que eu"? Talvez a resposta esteja em fecharmos a porta e esquecermos de quem realmente somos.
NAMASTÊ