Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Todos, ao longo de nossas vidas, vamos assumindo papéis. Ninguém é só um e ponto. Esses papéis vão moldando nossa personalidade, nos diferenciando das demais pessoas, conforme o que decidimos para a vida.
Por exemplo: somos filhos, pais, netos, profissionais, amigos, inimigos, influenciadores, religiosos, torcedores e tantas outras nomenclaturas que vamos assumindo dependendo de nossas decisões e escolhas. Tudo ao mesmo tempo dentro de nós, sobressaindo um dos papéis, conforme o momento exato que estamos vivendo.
Esses papéis ainda podem ser divididos em sub-papéis como um bom ou mal professor, um amoroso ou rude pai, um profissional dedicado ou desleixado, um amigo leal ou da onça, uma religiosa devotada ou fanática e por aí vai. Nem todos conseguem ser bons em tudo e vice-versa. A vontade de ser melhor ou exercer seus papéis com eficiência vai depender do esforço de cada um e do quanto se importa com sua vida e a dos outros. Obviamente, egoístas, egocêntricos e obstinados tendem a submeter outras pessoas a prisões emocionais, prejudicando seu livre arbítrio e suas vidas.
Muitos se sentem oprimidos por não quererem assumir papéis que a sociedade normalmente assume. Tem pessoas que não querem ter filhos, outras não querem casar. Outros, não querem ser filhos ou ter uma religião, libertando-se e saindo do ninho sem querer manter relações ou ligações obrigatórias. São escolhas que precisam ser compreendidas, pois talvez sua missão não combine com tais papéis. Não por isso, serão pessoas ruins, mas apenas decididas, seja consciente ou inconscientemente.
Temos que parar de insistir para as pessoas seguirem nossos passos, seja na profissão, na religião, nas idéias e escolhas. Dentro de nós temos as respostas e, se estamos certos ou errados, a própria vida nos mostrará. Isso é o que leva ao aprendizado. Instruir é uma coisa, obrigar é outra. As pessoas têm que entender que o caminho para se chegar no fim tem diversos meios. O certo é aquele que se escolhe e se sente feliz, leve e com o coração tranquilo. Todos recebem bênçãos, não importa a religião. Ter mais dinheiro não significa necessariamente esforço. A escolha de amigos nem sempre é a mais correta.
A partir deste entendimento, podemos olhar no espelho e apreciar quantos papéis estamos exercendo na vida, como estamos os executando e no que podemos modificar, caso percebamos que um deles está influenciando para que nossa vida não esteja tão plena como gostaríamos que fosse. Nunca é tarde para dar marcha a ré, fazer a volta ou pegar outra estrada.
NAMASTÊ
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