Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Quem é que já não derrubou lágrimas por alguém, um amor ingrato ou, talvez, por arrependimento das atitudes impulsivas? É tão fácil dar conselhos quando não se está na situação de perda, no sofrimento.
Os consultórios estão lotados de gente desesperada, sem saber o que fazer e como agir. Pessoas que perderam o rumo, talvez o amor-próprio. Pessoas que por não se amarem, acabam desesperadamente nas mãos de manipuladores, sacanas e aproveitadores. Pessoas que se entregam de corpo e alma e acabam sem um ou outro.
Amor é algo divino e não maligno. A primeira coisa que devemos ter em mente quando, em algum momento, dizemos a alguém que o amamos é ter a decência de sermos sinceros a ponto de não fazer sofrer, prejudicar ou ferir. Deve ser belo, saudável e honesto enquanto nos propusermos a ter alguém do nosso lado, como companheiro e amigo. Temos que conhecer pessoas, aprender e ensinar, cumprindo nossa missão de vida.
O momento de desistir, normalmente não é compatível e um dos lados acaba sem chão. Que sentimento é esse que corrói o espírito fazendo que os dias sejam lentos, as noites sem dormir, a atenção distorcida e o sorriso embutido? Amar... Será que realmente sabemos amar? E por que dói a separação? Será pelo amor ou porque nos sentimos descartados?
Pois o amor é o sentimento mais perfeito, onde os sonhos são tatuados na alma. Não se pode misturar amor com egoísmo, com maus tratos, com humilhação, com descuido. Quem ama liberta para o crescimento, ajuda a fortalecer, encara os problemas junto, abraça as dificuldades e defende, encoraja, sente orgulho. Caso contrário, você engana. Ou é carente ou acomodado. Ou é aproveitador ou hipócrita.
Para amar é preciso estar preparado, ter equilíbrio, conhecer-se e definir as intenções reais de querer estar com alguém. Difícil, não? Não é à toa que existem tantas pessoas perdidas, angustiadas e se jogando em aventuras vazias, sem retorno. Primeiro, porque precisam provar que são amadas, segundo porque não sabem lidar consigo mesmas e sua própria solidão. Quando as pessoas ficam muito tempo sozinhas, percebem que é mais fácil libertar e se libertar. Mas, mesmo assim, se não tiverem equilíbrio de seus sentimentos, poderão cair nas armadilhas das relações interesseiras.
Concluindo, amar é um néctar doce, escondido em algum lugar etérico, pronto para ser degustado e cujo sabor é inebriante. Se, num único momento, for levemente cutucado, adormeceremos o lado esquerdo do cérebro e acionaremos o direito. É aí que mora o perigo! E é isso que precisamos equilibrar para aprender realmente a amar. Razão e emoção precisam ser dosadas e sempre muito observadas.
NAMASTÊ
Nenhum comentário:
Postar um comentário
CRÍTICAS, ELOGIOS, OPINIÕES E SUGESTÕES SOBRE A LEITURA OU O QUE QUER LER SERÃO MUITO BENVINDOS.