Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Hoje, último dia do mês de fevereiro. Um mês intenso, onde houve muita agitação espiritual e física. Onde nossa fé foi testada, nossas orações solicitadas e a união se fez mais intensa. Muitas perguntas e especulações, com respostas intuitivas para aqueles que se abrem ao Universo.
Volta às aulas, correria, guerra, desastres de vários tipos, carnaval, expansão de sentimentos. Muitas críticas e reclamações, muita euforia e medo, muitos sonhos com dúvidas sobre o amanhã. Dois meses se foram do ano 2022. Este ano que brindamos à paz, ao amor, ao sucesso. Ano de portais importantes, de busca cada vez maior sobre a espiritualidade e à compreensão do que nos incomoda internamente.
Então Deus, na sua imensa bondade me disse para escrever às pessoas, fazendo-as imaginar que estão se sentando à Sua frente, numa conversa terapêutica. Perguntas e reclamações sobre nossas vidas e como as estamos conduzindo, fluem como jorro desenfreado de nossas bocas, sem que pudéssemos parar e escondê-las por vergonha ou medo. Apesar Dele saber de tudo, quer que nós mesmos ouçamos o que dizemos, pois virá de nossa tela mental as respostas.
À medida que falamos, surgem para nós os conselhos que nos alertaram, mas ignoramos, as intuições que tivemos, mas não fomos capazes de acreditar e todos que nos pediram cuidado, que nos tiraram do caminho, mas resolvemos mentir e nos revoltar. Nossos protestos embutidos em um pouco de raiva, muito cansaço pelo que passamos hoje e certo orgulho egoico vão nos remetendo à consciência de que nossas escolhas nos colocaram no caminho que estamos hoje. Deus nos olha e sorri. E nossos olhos se abaixam, pois podemos sentir o peso da responsabilidade, de todas as pessoas e sentimentos envolvidos em cada etapa de nossa história. Podemos entender que decidimos por um trabalho, por ter um filho, por sair de casa, por descuidar da saúde, por nos afastar das pessoas, porque quisemos morar em tal lugar e de tudo que decidimos por acharmos certo ou pelo orgulho. Mesmo que tivéssemos a chance de ouvir e refletir, preferimos seguir adiante, com nossas idéias e vaidades. São escolhas que bem ou mal tivemos. E não podemos culpar ninguém, apenas aceitar ou virar o jogo.
Deus nos olha com compaixão e bondade. Sorri levemente e afaga nosso coração com sua Grande Luz, e diz: " te dou tudo, mas você esquece de Me ouvir e ouvir a voz interior". A vergonha é plausível para nós, mas ainda temos chances, pois estamos vivos. Ele só nos pede atenção e resignação. Quer nos ver felizes e em paz, como qualquer Pai quer para seus filhos. E nos ensina a olhar para dentro de nós e entender o que causamos às nossas vidas, sem colocar culpa nos que nos acompanham na jornada. E sem transformar a vida dos que nos amam em desespero, aflição e tristezas.
Precisamos amar, precisamos tolerar e ensinar, precisamos escolher o que fará do nosso mundo e do mundo em geral algo melhor, mais suave, sadio e feliz. Deus nos ensina que a observação do universo é terapia para o coração. Quer nos ver aproveitando o que Ele criou para nosso bem estar. Diz que fica imensamente feliz quando fazemos nosso trabalho de viver com gratidão e sem tanta reclamação e desleixo. E nos pergunta por que cobramos tanto dos outros, se nós mesmos não fazemos nossa parte.
Enfim, lembremos de estarmos sentados à frente do Criador e que neste lugar não podemos mentir, nem nos esconder. Hoje, fizemos uma terapia de quem somos, do que causamos aos outros e como observarmos melhor a vida.
Lembremos sempre deste momento. É certo que aos poucos, a energia ao nosso redor, começará a se transformar. Pois o bem atrai o bem e tudo estará se encaminhando para uma grande consciência crística. Sejamos suaves como as carícias divinas e leves como as asas angelicais.
NAMASTÊ