Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Existem diversas maneiras de fazer limpeza e, com certeza, todas são benvindas às nossas vidas. Normalmente, quando falamos em faxina, nos referimos aquele dia que erguemos tudo em casa, lavamos até as cortinas, passamos pano em tudo e até nos animamos em enfeitar vasos com flores ou mudar as coisas de lugar. E a sensação de ver tudo organizado e cheiroso, não tem preço!
Contudo, a vontade de fazer qualquer coisa com gosto e alegria, pode estar interligado à sensação de bem-estar que carregamos na alma. Fazer uma faxina com raiva ou cheios de tristeza não é fácil. As coisas não parecem fluir. Nos sentimos cansados, sem ânimo. Diante disso, podemos chegar à conclusão que trabalhar feliz e bem resolvidos só melhora a performance do nosso labor.
Então, seria óbvio dizer que quanto mais fazemos as coisas felizes, mais perfeito é o resultado do nosso trabalho. Pensando assim, é importante trabalharmos também nós mesmos, limpando, organizando e jogando fora os lixos acumulados pela vida em nosso mental e nossa psiquê.
O que seria mais difícil para nós: fazer uma faxina em nossa casa ou nosso corpo e alma? Talvez seja em nós. Tem pessoas que passam anos fazendo análise e não chegam a limpar o que as incomoda. Algumas nem tentam. Podemos dizer que a faxina interior, assim como a de nossa casa, deveria ser feita constantemente, pois sempre haverá um trabalho para refazer.
Em nós, não será um paninho que resolverá o pó acumulado. Cada um deve buscar a melhor maneira de exterminar o que lhe deixa com acúmulo de sentimentos ruins, saúde debilitada e um mental tóxico. Dependendo do caso, podemos conseguir com apenas alguns momentos de orações ou lavar a alma em algum lugar tranquilo com um banho de mar ou cachoeira. Em outros, precisamos de ajuda profissional, como em nossas casas, onde contratamos pessoas para fazer o trabalho mais pesado.
Não devemos deixar acumular a "sujeira" para que ela não vá se alastrando e possa causar danos irreparáveis ou muito prejudiciais. Você pode identificar seus próprios lixos, apenas sentindo o que te incomoda: pensamentos, traumas, medos, orgulho ou ego demasiado, etc. Temos muitos sentimentos que nos desequilibram e os guardamos com rancores, mágoas e raiva, os quais vão corroendo nossos órgãos, justificando crises físicas e emocionais.
Também devemos parar de culpar os outros pelo que somos. Óbvio que levamos uma bagagem de pais, filhos, relacionamentos e amizades. Mas ninguém além de nós mesmos vai trabalhar nossa cura. E essa busca perseverante para melhorar a vida é de nossa total responsabilidade. Livrarmo-nos de laços e lembranças indesejáveis, nos dará um novo rumo para nossa vitalidade e saúde.
Lembrando sempre que este processo é vitalício, pois limpamos hoje e amanhã poderá ventar e acabaremos cheios de pó. Cabe a nós querer ou não, ter disposição ou não, para que possamos ser sinceros conosco, mostrando o que realmente somos naquele momento. Porque é muito cansativo e chato viver com sorrisos que escondem nossa verdade interior.
NAMASTÊ
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