Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
O universo é interessante, majestoso, infinito. Se nos imaginarmos na imensidão do espaço, podemos nos considerar minúsculas partículas de poeira, assentadas em nosso mundo.
Mas somos vida, somos vontade, somos amor! Temos vida pulsando em nossas veias, temos desejos em nossos corações. E, por tudo isso, podemos ser gratos pelo grande ciclo da vida que nasce, existe e deixa de ser o que se é para se transformar.
Neste lindo ciclo, somos bebês que não sabem bem o que são e o que devem fazer. Somos mimados, cuidados e causamos frenesi. Mas, para nós, tanto faz. Só queremos atenção e começar a definir quem nos ama.
Quando crianças, observamos o mundo e as pessoas. As perguntas brotam e insistimos nas respostas. Aprendemos a importância do abraço que acolhe e cura feridas. Temos tanta energia, que quase sempre é incompreendida pelos mais velhos. Sem culpa, mas com o coração puro, nos entristecemos brevemente. E logo começamos de novo.
Quando jovens, queremos demonstrar poder e desafiamos a tudo e a todos. Até a nós mesmos. Externamos radicalismos, usamos a força das palavras para magoar pessoas e achamos graça em sermos evidentes. Queremos ser e ter mais e quando algo dá errado, buscamos alívio imediato em drogas, ou nos ferimos. A culpa sempre é dos que não nos amam, mas esquecemos de nos amar. Alguns jovens lidam melhor com toda essa energia hormonal que transborda e são uma grande força e exemplo para esta fase.
Quando maduros, nossos corações sofrem pelas escolhas erradas, ou são tranquilos com as certas. A carga do passado começa a pesar nos ombros e temos tempo de refletir e analisar. De alguma forma, queremos correr contra o tempo e suavizar o que ainda podemos viver. Alguns se jogam em aventuras românticas para exercitar o ego, outros acumulam cursos de todo tipo para se sentirem vivos, outros precisam gastar tudo que podem para dizer que estão no controle e ainda outros, se desgastam em criar o corpo perfeito, pois ainda não aceitaram a nova fase deste ciclo.
Quando idosos, os pensamentos mudam. Temos preguiça de discutir, queremos encontrar a paz, onde quer que se vá. Gostamos de nos sentir lembrados, ficamos mais sensíveis e buscamos viver intensamente. Seja viajando, seja curtindo as amizades ou a família, seja lendo um bom livro e saboreando as palavras. Neste ciclo, admiramos as crianças, achamos graça nos jovens e não entendemos bem os maduros tão inquietos e ansiosos. Amamos ser chamados de vovós, rimos quando a maquiagem sai borrada porque os olhos não cooperam, quando a escrita é torta por causa do tremor das mãos e choramos à toa escondidos embaixo das cobertas. Alimentamos o que resta da vida com a satisfação de ensinar ainda alguma coisa, de perdoar os que ainda não descobriram como viver e de rezar por tudo e todos.
Mas, em todos os ciclos os sentimentos continuam vivos. O orgulho incomoda, a ansiedade adoece, a incompreensão violenta. Porém, ainda existe o amor que apazigua, a paciência que aquece e a ternura que equilibra. Não adianta espernear. O ciclo se completará. E, como a flor mais doce e suave que, apesar de todos os cuidados morreu, nós também voltaremos para algum lugar no espaço.
Portanto, devemos usar bem o maior dom que temos nas mãos enquanto seres humanos: nosso tempo. Trabalhemos os sentimentos, exerçamos nossa criatividade e deixemos legados, para que um dia alguém possa citar nosso nome com saudades e orgulho.
NAMASTÊ
O universo é interessante, majestoso, infinito. Se nos imaginarmos na imensidão do espaço, podemos nos considerar minúsculas partículas de poeira, assentadas em nosso mundo.
Mas somos vida, somos vontade, somos amor! Temos vida pulsando em nossas veias, temos desejos em nossos corações. E, por tudo isso, podemos ser gratos pelo grande ciclo da vida que nasce, existe e deixa de ser o que se é para se transformar.
Neste lindo ciclo, somos bebês que não sabem bem o que são e o que devem fazer. Somos mimados, cuidados e causamos frenesi. Mas, para nós, tanto faz. Só queremos atenção e começar a definir quem nos ama.
Quando crianças, observamos o mundo e as pessoas. As perguntas brotam e insistimos nas respostas. Aprendemos a importância do abraço que acolhe e cura feridas. Temos tanta energia, que quase sempre é incompreendida pelos mais velhos. Sem culpa, mas com o coração puro, nos entristecemos brevemente. E logo começamos de novo.
Quando jovens, queremos demonstrar poder e desafiamos a tudo e a todos. Até a nós mesmos. Externamos radicalismos, usamos a força das palavras para magoar pessoas e achamos graça em sermos evidentes. Queremos ser e ter mais e quando algo dá errado, buscamos alívio imediato em drogas, ou nos ferimos. A culpa sempre é dos que não nos amam, mas esquecemos de nos amar. Alguns jovens lidam melhor com toda essa energia hormonal que transborda e são uma grande força e exemplo para esta fase.
Quando maduros, nossos corações sofrem pelas escolhas erradas, ou são tranquilos com as certas. A carga do passado começa a pesar nos ombros e temos tempo de refletir e analisar. De alguma forma, queremos correr contra o tempo e suavizar o que ainda podemos viver. Alguns se jogam em aventuras românticas para exercitar o ego, outros acumulam cursos de todo tipo para se sentirem vivos, outros precisam gastar tudo que podem para dizer que estão no controle e ainda outros, se desgastam em criar o corpo perfeito, pois ainda não aceitaram a nova fase deste ciclo.
Quando idosos, os pensamentos mudam. Temos preguiça de discutir, queremos encontrar a paz, onde quer que se vá. Gostamos de nos sentir lembrados, ficamos mais sensíveis e buscamos viver intensamente. Seja viajando, seja curtindo as amizades ou a família, seja lendo um bom livro e saboreando as palavras. Neste ciclo, admiramos as crianças, achamos graça nos jovens e não entendemos bem os maduros tão inquietos e ansiosos. Amamos ser chamados de vovós, rimos quando a maquiagem sai borrada porque os olhos não cooperam, quando a escrita é torta por causa do tremor das mãos e choramos à toa escondidos embaixo das cobertas. Alimentamos o que resta da vida com a satisfação de ensinar ainda alguma coisa, de perdoar os que ainda não descobriram como viver e de rezar por tudo e todos.
Mas, em todos os ciclos os sentimentos continuam vivos. O orgulho incomoda, a ansiedade adoece, a incompreensão violenta. Porém, ainda existe o amor que apazigua, a paciência que aquece e a ternura que equilibra. Não adianta espernear. O ciclo se completará. E, como a flor mais doce e suave que, apesar de todos os cuidados morreu, nós também voltaremos para algum lugar no espaço.
Portanto, devemos usar bem o maior dom que temos nas mãos enquanto seres humanos: nosso tempo. Trabalhemos os sentimentos, exerçamos nossa criatividade e deixemos legados, para que um dia alguém possa citar nosso nome com saudades e orgulho.
NAMASTÊ
Bacana, creio que devemos ser todos os ciclos em cada um, se fosse possível. Mas, ao menos os que ficaram, devemos manter!
ResponderExcluir