Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

sexta-feira, 31 de julho de 2020

LUZ OU ESCURIDÃO?

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)


Estamos sempre nos perguntando se o que fazemos ou pensamos é certo ou errado, questionando nossas palavras se são duras ou necessárias e se devemos mesmo dizer verdades ou colocar as pessoas em seus lugares, quando nos sentimos ameaçados. 

Isto tudo parece ser um mecanismo de defesa normal, onde buscamos equilíbrio e proteção.  Mas nem sempre é assim que nos sentimos depois de discussões e atos bruscos. Quando a poeira abaixa, a consciência começa a nos cutucar e, mesmo que o orgulho queira tomar as rédeas, nos sentimos tomados por pensamentos críticos e até de arrependimentos. 


Nem todos se preocupam com a bondade. Alguns apenas querem o melhor para si, não se importando se alguém sofre ou tem perdas. Isso parece vir de dentro de cada um, como se a alma estivesse carimbada. 


Engana -se quem pensa que os que vivem buscando espiritualidade, igrejas ou outras formas de chegar mais perto de Deus, sejam pessoas tão puras que não saiam de vez em quando do próprio eixo. Ninguém está livre de transbordar sua própria escuridão, escondida a sete chaves dos olhos maldosos.


Porém, a luz e a escuridão são formas de demonstrarmos nossos pensamentos e atitudes, nos fazendo pessoas diferenciadas umas das outras, sejam nos relacionamentos, na personalidade ou no caráter. Algumas vezes, a luz pode brilhar na própria escuridão e vice-versa. Com isto, acabamos surpreendendo as pessoas com nossas catarses ou bloqueios silenciosos.


Somos de uma profundidade tão grande, que nós mesmos não conseguimos definir nossas explosões ou falta de atitudes, vez ou outra. Obviamente, alguns parecem ter mais empatia com a luz, outros com a escuridão.  E o que seria um ou outro? E qual é a recompensa por estar mais na luz ou mais na escuridão?


De acordo com milhares de anos de estudos sobre religião e ciência, foi definido que a luz é o que brilha, que ilumina a tudo e a todos, deixando transparecer paz e reconhecendo a sabedoria. Por sua vez, a escuridão seria a falta de bom senso, trazendo energia negativa, obscura e maligna. A recompensa para quem busca a luz, acredita-se, seja paz e felicidade.


Portanto, escolhas devem ser feitas com muita disciplina e atenção,  buscando o que nos dará essa paz e felicidade sempre, e não somente por alguns segundos. É difícil não surtar quando nossa luz encontra-se com níveis de energia mais baixos. Mas é neste momento que acaba acontecendo o crescimento da consciência e conseguiremos a vitória que tanto buscamos dentro de nós. 


NAMASTÊ  



quinta-feira, 30 de julho de 2020

A TERRA CURA

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)





Está mais do que na hora das verdades serem ditas. Mas elas tem que ser buscadas também. Devemos dedicar mais tempo com informações científicas, místicas, paranormais, deixando para trás programas que não ensinam nada de proveitoso para o crescimento da consciência. E estamos sendo empurrados a buscar esse desenvolvimento agora.

Há um som vibrando lentamente na Terra. É o chamado para acordar. Tente ouvi -lo através do seu silêncio. Convoque seus circuitos neurais para diminuírem as informações. Dinamize seu coração para bombear sangue e oxigênio necessários para harmonizar a mente silenciosa e despertá-la.

Tantos avisos, premonições e profecias que todos temos conhecimento, mas que apesar de nos deixar apreensivos, não damos o devido respeito quando algo está acontecendo fora do que julgamos ser realidade . Tudo parece insano ou contraditório. As coisas fugiram ao controle da vida cotidiana.

O início foi místico e espiritual. As pessoas pareciam mais compreensivas, apreensivas e propensas a ajudar de alguma forma. Havia uma luz no fim do túnel sobre a consciência humana. Durou pouco. Depois de quatro meses voltou a impaciência, irritação e ganância. O discurso sobre comunidade e união já se alterou para passeatas egoístas. Alguns simplesmente não se importam e outros se calaram. Tudo em função do financeiro.

O mundo, a energia, o clima parecem ter mudado. Ao deitar, na escuridão da noite, o sentimento é de dúvida, interrogação e ansiedade. Surgiu uma linha que separa o antes e o depois. Parece não ter volta. Uma ou outra situação poderá ser restabelecida, mas jamais a Terra será a mesma. Ela está buscando a própria cura.

Existem indícios de que muito mais está por vir. Muita lição está para ser aprendida. Nos desgastamos em meses, mas há centenas de anos fomos cheios de empáfia exigindo mais e mais. E, se não soubemos limitar atitudes, agora nos vemos com correntes nos pés que nos ensinarão (ou não)o real valor da vida.

É um marco de novas idéias, pensamentos e pessoas. Quem chega, deve estar trazendo mensagens. Quem vai, deve ter pedido um dia para sair e dar espaço, ajudando de outra forma. Sem saber como será, apenas as orações e a espiritualidade continuam acolhendo e aconchegando os corações. É a história humana sendo transmutada e uma nova era surgindo suavemente, sem ser sentida pelos que não querem mudar. Devemos nos entregar e nos abrir para o novo. Não há como fugir disto.

A conexão com nosso planeta poderá ser a saída, a cura para a humanidade. É nossa nave agindo silenciosa e, às vezes enraivecida, mostrando a fraqueza dos humanos. Mas ela é Mãe e quer ensinar os filhos, acolhendo no ventre os que se propõe a aprender. A Terra cura!

NAMASTÊ



quinta-feira, 23 de julho de 2020

O DEFEITO DO OUTRO

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)




Resolvi escrever sobre este tema, depois de assistir a novena que sigo em vídeo, da Paróquia da PucPr, com o maravilhoso e carismático padre Luciano. A cada dia eu saio mais iluminada, por receber tanta luz e energia das belas lições e palavras que ouço. Sem entrar no mérito do que cada um acredita, gosta ou tem para resolver dentro de si sobre religião, quero escrever sobre algo que me chamou a atenção dentro de mim, pós novena.

Notei que o sermão foi muito forte e tocou fundo em experiências do meu passado. Percebi quanto errei e machuquei pessoas durante minha vida, por puro orgulho ou teimosia. Mas também fui machucada e sofri bastante com feridas que não precisavam ser cutucadas, mas cuidadas.


Porém, ao ouvir tudo e tentar limpar toda essa energia, me dei conta das coincidências da vida que se apresentaram para mim. Primeiro, foi que meu texto de hoje focou neste tema de liberar a mente do passado que nos prende. Depois, pelas situações da vida que se apresentam no aqui e agora.

Durante a oração, temos a mania de ir lembrando das pessoas próximas, de amigos ou até de conhecidos que de alguma forma se encaixam no sermão e que poderiam ter ouvido tudo aquilo para também terem essa mensagem esclarecedora. Sem pensar, julgamos alguém que não toma as rédeas do amor e do perdão, achando que somos melhores pelo simples fato de nos dedicarmos à Palavra. E foi exatamente sobre isso que quis escrever. Queremos que todos estejam na mesma sintonia e caminho, sem lembrar que escolhas são feitas sob nossa inteira responsabilidade. Uns acham bobagem, outros desnecessário e outros ainda precisam da Palavra para a manutenção da sua alma. Eu sou uma dessas pessoas. Me sinto bem e feliz, em paz e revigorada. E posso descansar de mais um dia com meu coração leve quando me conecto a Deus.

Estou aprendendo também ir devagar ao me entregar completamente à esta energia mostrando felicidade e paz, quando vou de encontro à energia ainda não depurada ou apenas diferente da minha. Isto pode ocasionar um choque de sentimentos, no sentido de que nem todos estão tão a fim de nos amar, respeitar ou apenas ouvir, como nós podemos estar.

O defeito que julgo no outro por ser diferente do meu modo de ser, pode apenas ser uma projeção da minha arrogância, por me achar melhor. Então, há muito trabalho de resignação, compreensão e análise de nós mesmos, antes de nos acharmos mais iluminados.

Talvez seja apenas a maneira que aquele ser humano escolheu para viver. E, como nós, com certeza ele descobrirá a forma que trabalhará para que suas atitudes (boas ou más) possam, um dia, lhe dar paz de espírito. Nisso tudo, perdoar e se perdoar ainda é a grande lição.

O defeito do outro pode ser apenas aquilo que nos incomoda ao ponto de querermos, cada vez mais, mudar para melhor o que identificamos em nós como alarmes. Podemos ser ou ter o mesmo defeito, camuflado de orgulho e arrogância. Pensemos nisso!

NAMASTÊ 

LIBERE A MENTE

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Comecei a notar que nossos pensamentos ruins, sobre problemas diversos vão causando ansiedade, medo e vulcões de lava, cheios de raiva das situações que se apresentam na vida por brigas, diferenças de opiniões, invasões de privacidade e que tudo isso vai causando em nós uma mistura de impaciência e irritação. 

Acabamos por tomar caminhos atolados de espinhos e ressentimentos. Quando vemos, até nossa respiração é difícil, desequilibrada. Tudo porque não deixamos ir, de forma a nos libertar desse mal. Corroemos momentos, palavras e emoções. Isso nos tira o foco do que queremos para nós: a paz e a felicidade.

Uma das atitudes que mais trazem tristeza e dor são as lembranças ruins, as quais insistimos em relembrar ou comentar com alguém . E novamente nos colocamos na mesma energia, voltando ao desequilíbrio. É difícil não contar para alguém sobre o que aconteceu, porque bem ou mal, queremos aprovação de que a culpa não foi nossa. E justificamos tudo para aliviar nossa mente da dúvida.

Mas a verdadeira paz interior pode ser conseguida através de muito treino, respiração e encontro com seu Eu Interior, seu Deus, ou como queira chamar. Ao tirar esse momento para nós , seja no nosso cantinho espiritual, na natureza ou qualquer local que possamos ter paz, devemos liberar a mente embolorada e deixar ir os pensamentos destrutivos. Apenas imaginar lugares lindos, criar belas paisagens e focar em nossos grandes e lindos sonhos. Enquanto isso, respirar o mais profundamente parece ser o que leva para longe o que não queremos pensar.

Infelizmente não é um remédio permanente, porém pode ser utilizado sempre que preciso, com eficácia cada vez maior. O melhor é que a cada dosagem, nosso corpo vai aprendendo a se recompor cada vez mais rápido, como se ligássemos o famoso "deixa pra lá". Obviamente, demora muito até que não nos importemos mais com algumas brigas, palavras e provocações. Mas quanto mais libertarmos a mente dos sentimentos de vingança, poder ou de querer humilhar, mais conseguiremos dominar nosso corpo, mente e espírito e transformar nossas vidas.

Não é nada fácil, visto ser da natureza humana remoer coisas. Uns mais que outros tem o dom do abutre de destroçar a carne e ser provocativo. Mas quem confia, se protege e se equilibra tem mais chances de se erguer novamente e fazer escolhas melhores para sua vida, tendo a mente tranquila, liberta de sujeiras emocionais.

Afinal, nada melhor que um novo dia, uma nova maneira de ver as coisas e uma grande e longa inspiração e expiração para refazer a vida e ter saúde.

NAMASTÊ

sábado, 11 de julho de 2020

O CICLO DA VIDA

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)




O universo é interessante, majestoso, infinito. Se nos imaginarmos na imensidão do espaço, podemos nos considerar minúsculas partículas de poeira, assentadas em nosso mundo.

Mas somos vida, somos vontade, somos amor! Temos vida pulsando em nossas veias, temos desejos em nossos corações. E, por tudo isso, podemos ser gratos pelo grande ciclo da vida que nasce, existe e deixa de ser o que se é para se transformar.

Neste lindo ciclo, somos bebês que não sabem bem o que são e o que devem fazer. Somos mimados, cuidados e causamos frenesi. Mas, para nós, tanto faz. Só queremos atenção e começar a definir quem nos ama.

Quando crianças, observamos o mundo e as pessoas. As perguntas brotam e insistimos nas respostas. Aprendemos a importância do abraço que acolhe e cura feridas. Temos tanta energia, que quase sempre é incompreendida pelos mais velhos. Sem culpa, mas com o coração puro, nos entristecemos brevemente. E logo começamos de novo.

Quando jovens, queremos demonstrar poder e desafiamos a tudo e a todos. Até a nós mesmos. Externamos radicalismos, usamos a força das palavras para magoar pessoas e achamos graça em sermos evidentes. Queremos ser e ter mais e quando algo dá errado, buscamos alívio imediato em drogas, ou nos ferimos. A culpa sempre é dos que não nos amam, mas esquecemos de nos amar. Alguns jovens lidam melhor com toda essa energia hormonal que transborda e são uma grande força e exemplo para esta fase.

Quando maduros, nossos corações sofrem pelas escolhas erradas, ou são tranquilos com as certas. A carga do passado começa a pesar nos ombros e temos tempo de refletir e analisar. De alguma forma, queremos correr contra o tempo e suavizar o que ainda podemos viver. Alguns se jogam em aventuras românticas para exercitar o ego, outros acumulam cursos de todo tipo para se sentirem vivos, outros precisam gastar tudo que podem para dizer que estão no controle e ainda outros, se desgastam em criar o corpo perfeito, pois ainda não aceitaram a nova fase deste ciclo.

Quando idosos, os pensamentos mudam. Temos preguiça de discutir, queremos encontrar a paz, onde quer que se vá. Gostamos de nos sentir lembrados, ficamos mais sensíveis e buscamos viver intensamente. Seja viajando, seja curtindo as amizades ou a família, seja lendo um bom livro e saboreando as palavras. Neste ciclo, admiramos as crianças, achamos graça nos jovens e não entendemos bem os maduros tão inquietos e ansiosos. Amamos ser chamados de vovós, rimos quando a maquiagem sai borrada porque os olhos não cooperam, quando a escrita é torta por causa do tremor das mãos e choramos à toa escondidos embaixo das cobertas. Alimentamos o que resta da vida com a satisfação de ensinar ainda alguma coisa, de perdoar os que ainda não descobriram como viver e de rezar por tudo e todos.

Mas, em todos os ciclos os sentimentos continuam vivos. O orgulho incomoda, a ansiedade adoece, a incompreensão violenta. Porém, ainda existe o amor que apazigua, a paciência que aquece e a ternura que equilibra. Não adianta espernear. O ciclo se completará. E, como a flor mais doce e suave que, apesar de todos os cuidados morreu, nós também voltaremos para algum lugar no espaço.

Portanto, devemos usar bem o maior dom que temos nas mãos enquanto seres humanos: nosso tempo. Trabalhemos os sentimentos, exerçamos nossa criatividade e deixemos legados, para que um dia alguém possa citar nosso nome com saudades e orgulho.

NAMASTÊ


quinta-feira, 9 de julho de 2020

PONTO DE VISTA

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)




Esse tema é muito importante, pois lida com diversos sentimentos como orgulho, teimosia, tolerância, paciência e talvez outros ainda, sem levar em conta o desenvolvimento físico de cada um.

Não devemos mais falar em "quarentena", já que esta palavra significa quarenta dias e isso já passou faz tempo. Estamos vivendo um novo aqui e agora, que aos poucos está nos transformando, nos ensinando e nos mostrando novos horizontes. A sensação de estarmos sendo testados por alguma força cósmica é estranhamente absorvida pelos diversos padrões de pensamentos e sentimentos.

Um dos fatores primordiais para este momento é justamente o famoso e criticado ponto de vista. Como a moeda que tem dois lados, as pessoas também podem ser divididas assim. As que querem ou não querem, as que aceitam ou não aceitam, as que julgam ou não querem julgar, as que obedecem ou gostam de quebrar regras e por aí vai.

Quando temos absoluta certeza do que falamos ou pensamos, achamos que o mundo todo tem que pensar e agir como nós. Felizmente não é assim, caso contrário Faraday não seria o grande físico e sábio descobridor da energia, pois na época, ele era pobre e desacreditado. Mas teve fé em si mesmo e seguiu sua intuição. Vale a pena conhecer sua história.

E quando pensamos em algo, imediatamente gostaríamos de receber aplausos e aceitações. Acontece que existem pontos de vistas diferentes. E é aí que começam as discórdias, quando não sabemos lidar bem com nosso ego e sentimentos de contrariedade.

Talvez agora esteja se julgando e me julgando. Talvez ache que você não pensa assim e eu estou errada. Não importa. Você está sendo apenas um lado da moeda.

Se pensarmos na importância de ouvir a opinião do outro, sem retrucar, talvez descobríssemos lições de vida para preencher vazios dentro de nós.

Por vezes, as pessoas não estão no mesmo momento, caminho ou aprendizado. Existem mestres e aprendizes. Isso não significa que um aprendiz não possa surpreender um mestre e ensinar-lhe algo novo e inédito para sua vida. Basta que este esteja aberto.

Acontece que essa vida de dualidade está se extinguindo aos poucos. Alguns sentem com mais intensidade. E isso poderá trazer mais conflitos, já que quem está no horizonte não entenderá mais o que está do outro lado desta linha.

Muitas análises diferentes são feitas a partir de uma frase, de uma foto, de um comentário. O momento de um, não é o momento de outro. E esta é a maior dificuldade nos relacionamentos. Há medo de expor idéias e opiniões, pura e simplesmente por não querer ofender ou contrariar. E o risco é não fazer o outro e a si mesmo pensarem no que podem ou não mudar.

Nem sempre é bom ouvir contrariedades, mas podemos exercitar nossos sentimentos de aceitação e humildade. Pontos de vista podem ser partes de algum momento que o indivíduo já viveu ou está vivendo, mas que o outro nem ao menos imagina ou passou por isso.

Se temos a mania de ter sempre a razão, sem ouvir, talvez a vida leve bons corações, boas pessoas e bons mestres. E acabemos com um imenso orgulho, mas também com um vazio cada vez maior em nós.

Vamos ouvir pontos de vistas e vamos analisar as situações . Se ainda assim percebermos que estamos certos, vamos em frente com nossa intuição e garra. Mas, sejamos humildes para aceitar novas possibilidades e idéias, que talvez jamais tenham passado por nossa mente.

A vida se tornará mais suave com pequenos toques de tolerância e amor. 

NAMASTÊ

terça-feira, 7 de julho de 2020

A INSPIRAÇÃO

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



O que houve com a inspiração?

Ela se foi com a chuva branda que molha lentamente a natureza, fazendo brotar os galhos secos.


Ela se perdeu na luz do sol fraco de inverno, mas que ainda assim aquece os corações dos que não perdem nunca a esperança de ter um grande amor.


Ela foi violentada pelo vento trágico, que surge de repente levando embora nossos devaneios e nos trazendo à realidade.


Ela se escondeu em algum lugar sinistro, o qual temos medo de penetrar, já que é diferente do que estamos acostumados a ver e sentir.


Ela fugiu para bem longe das pessoas insensíveis, buscando o espaço entre os sonhos e a realidade, tentando tocar o lado sombrio e a ilusão. 


Ela resolveu reagir e dançar nua, embriagada e totalmente sem culpa, para sentir renascer a luz que quase se apagou dentro de si.


Ela sentou e esperou... e quis se surpreender com o próprio destino. E, na sua breve impaciência, correu atrás de se transformar. E se transformou! Deixou de ser inspiração para ser só piração. E foi feliz ...! 



NAMASTÊ