Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Os tempos mudaram mesmo! Lá atrás, crianças empilhavam os armários com caixas de jogos. Hoje, em apenas uma gaveta guardam o tablet e o iPhone.
O terreno baldio era o ponto de encontro da turminha do bairro, com suas bicicletas e sem nenhuma maldade. Hoje, elas se encontram nos shoppings e nas praças de alimentação.
Não havia tempo para comer, só quando a mãe chamava para o jantar. Hoje, passam o tempo abrindo pacotes de biscoitos em frente à TV.
Antes, se exercitavam naturalmente, com as brincadeiras de rua: pular corda, pique esconde, construir cabanas, banhos de rio e bicicleta. Hoje, paga-se balé, natação, escolinha de futebol, artes marciais.
Não se falava em hiperatividade, pois a energia era dispensada no agito do dia a dia com a turminha. Hoje, a gritaria se resume no lanche da escola. Depois, o silêncio tenebroso em quartos ou atividades extras curriculares.
Nem sabíamos o significado de psicólogos, mas hoje eles enriquecem com crianças frustradas, cheias de medo e até perdidas sobre suas vidas.
Então, o progresso faz isso? Não liberta as pessoas, mas as prende cada vez mais em seus corpos? Os adultos de hoje são tão focados na sua vida financeira, que esqueceram de recarregar sua energia. E, por vezes, acabam sem bateria, desprovidos da carga necessária para poderem utilizar aplicativos interessantes que funcionam através do clique certeiro no coração.
Falam de família, mas não a ouvem, nem a entendem. Acreditam que pacotes de viagens são soluções para satisfazer as crianças. Mas elas voltam e ainda precisam se tratar.
Nossos pais eram chamados na escola porque "matávamos" aula ou conversávamos demais. Hoje, é porque estão com drogas, tentando o suicídio no banheiro ou armadas com facas e revólveres.
Não tem a ver com o tempo, mas com o ser humano e a fome de poder, de glória, de exibicionismo e até de egoísmo.
Não caiu a ficha, nem vai cair. Porque o mundo segue em frente, perdendo valores, mas ganhando em crescimento profissional.
E será que não tem como misturar um pouco de tudo e encontrar a fórmula para um mundo mais consciente e leve para todas as idades? Alguns já estão acordando e isso é bom. Outros, preferem tomar seus remédios e continuarem a dormir.
E você, já analisou profundamente sua vida? Sente-se livre ou tem a angustiante sensação de uma corda no pescoço? Lembre da tua criança que ainda existe dentro de você e resgate o que de mais saudável e feliz teve, trazendo a alegria de viver novamente para si e os que convivem junto.
Surpreenda a própria vida, resgatando sua missão como ser espiritual.
NAMASTÊ
Os tempos mudaram mesmo! Lá atrás, crianças empilhavam os armários com caixas de jogos. Hoje, em apenas uma gaveta guardam o tablet e o iPhone.
O terreno baldio era o ponto de encontro da turminha do bairro, com suas bicicletas e sem nenhuma maldade. Hoje, elas se encontram nos shoppings e nas praças de alimentação.
Não havia tempo para comer, só quando a mãe chamava para o jantar. Hoje, passam o tempo abrindo pacotes de biscoitos em frente à TV.
Antes, se exercitavam naturalmente, com as brincadeiras de rua: pular corda, pique esconde, construir cabanas, banhos de rio e bicicleta. Hoje, paga-se balé, natação, escolinha de futebol, artes marciais.
Não se falava em hiperatividade, pois a energia era dispensada no agito do dia a dia com a turminha. Hoje, a gritaria se resume no lanche da escola. Depois, o silêncio tenebroso em quartos ou atividades extras curriculares.
Nem sabíamos o significado de psicólogos, mas hoje eles enriquecem com crianças frustradas, cheias de medo e até perdidas sobre suas vidas.
Então, o progresso faz isso? Não liberta as pessoas, mas as prende cada vez mais em seus corpos? Os adultos de hoje são tão focados na sua vida financeira, que esqueceram de recarregar sua energia. E, por vezes, acabam sem bateria, desprovidos da carga necessária para poderem utilizar aplicativos interessantes que funcionam através do clique certeiro no coração.
Falam de família, mas não a ouvem, nem a entendem. Acreditam que pacotes de viagens são soluções para satisfazer as crianças. Mas elas voltam e ainda precisam se tratar.
Nossos pais eram chamados na escola porque "matávamos" aula ou conversávamos demais. Hoje, é porque estão com drogas, tentando o suicídio no banheiro ou armadas com facas e revólveres.
Não tem a ver com o tempo, mas com o ser humano e a fome de poder, de glória, de exibicionismo e até de egoísmo.
Não caiu a ficha, nem vai cair. Porque o mundo segue em frente, perdendo valores, mas ganhando em crescimento profissional.
E será que não tem como misturar um pouco de tudo e encontrar a fórmula para um mundo mais consciente e leve para todas as idades? Alguns já estão acordando e isso é bom. Outros, preferem tomar seus remédios e continuarem a dormir.
E você, já analisou profundamente sua vida? Sente-se livre ou tem a angustiante sensação de uma corda no pescoço? Lembre da tua criança que ainda existe dentro de você e resgate o que de mais saudável e feliz teve, trazendo a alegria de viver novamente para si e os que convivem junto.
Surpreenda a própria vida, resgatando sua missão como ser espiritual.
NAMASTÊ
Nenhum comentário:
Postar um comentário
CRÍTICAS, ELOGIOS, OPINIÕES E SUGESTÕES SOBRE A LEITURA OU O QUE QUER LER SERÃO MUITO BENVINDOS.