Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Me desculpe por não aproveitar o tempo que tive para te olhar nos olhos, para te ouvir e para sentir o calor que emana do teu corpo através de um abraço.
Perdoe se me importei só comigo, se minha arrogância me afastou de momentos que poderiam ser bons e eternos.
Sinto tua falta! Tua ausência agora é definida como dor. Quando se tem as coisas, não calculamos o tempo que elas ficam. Não nos importamos.
Egoisticamente, lançamos mão de um único momento de troca de idéias, com a desculpa de ter paz e não nos comprometermos em ouvir o que não queremos.
Proteção ou não à minha vida, ao meu espírito, agora sei que poderia apenas ouvir a tua opinião, até porque sabia do teu sentimento. Agora, ela faz falta.
Te julguei mal, não sabendo lidar com tua intromissão. Hoje sei que se importava e queria apenas o meu bem estar.
Mas o tempo nos faz maduros e agora sinto e percebo que, se Deus me concedesse só mais uma vez a tua companhia, eu aproveitaria para te ouvir, olhar, sentir e sorrir de tudo que viria deste encontro.
Não exigiria que se calasse através da minha estupidez. Não deixaria de te ouvir e analisaria cada palavra que quizesse dizer para me guiar. Iria observar melhor seu rosto, seus olhos e seus gestos. E prometo que respeitaria tuas marcas do tempo, muitas delas não reconhecidas como preocupações comigo. Enalteceria e sentiria tua pele na ponta dos meus dedos.
Eu teria mais força para continuar. E mostraria aos descendentes que não há outra forma de amar, senão a que se respeita a vida de alguém, o momento e cada sentimento que pode ter dentro de si. E simplesmente é essa diversidade de histórias que faz nossas vidas terem sentido, crescimento e descobertas.
Entendo por que o valor da vida, das coisas, das pessoas, dos sentimentos é como a trilha longa no meio da floresta que todos nós percorremos. Só quando chegamos ao final e olhamos para trás, conseguimos perceber que deixamos passar muita beleza. Tudo porque o foco era a chegada. E vamos atropelando e pisando o que tem no caminho. Mas, na chegada, não haverá maneira de voltar atrás, só a saudade que será a faixa colocada em nosso peito. Mas não terão medalhas, apenas laços eternos.
NAMASTÊ
Me desculpe por não aproveitar o tempo que tive para te olhar nos olhos, para te ouvir e para sentir o calor que emana do teu corpo através de um abraço.
Perdoe se me importei só comigo, se minha arrogância me afastou de momentos que poderiam ser bons e eternos.
Sinto tua falta! Tua ausência agora é definida como dor. Quando se tem as coisas, não calculamos o tempo que elas ficam. Não nos importamos.
Egoisticamente, lançamos mão de um único momento de troca de idéias, com a desculpa de ter paz e não nos comprometermos em ouvir o que não queremos.
Proteção ou não à minha vida, ao meu espírito, agora sei que poderia apenas ouvir a tua opinião, até porque sabia do teu sentimento. Agora, ela faz falta.
Te julguei mal, não sabendo lidar com tua intromissão. Hoje sei que se importava e queria apenas o meu bem estar.
Mas o tempo nos faz maduros e agora sinto e percebo que, se Deus me concedesse só mais uma vez a tua companhia, eu aproveitaria para te ouvir, olhar, sentir e sorrir de tudo que viria deste encontro.
Não exigiria que se calasse através da minha estupidez. Não deixaria de te ouvir e analisaria cada palavra que quizesse dizer para me guiar. Iria observar melhor seu rosto, seus olhos e seus gestos. E prometo que respeitaria tuas marcas do tempo, muitas delas não reconhecidas como preocupações comigo. Enalteceria e sentiria tua pele na ponta dos meus dedos.
Eu teria mais força para continuar. E mostraria aos descendentes que não há outra forma de amar, senão a que se respeita a vida de alguém, o momento e cada sentimento que pode ter dentro de si. E simplesmente é essa diversidade de histórias que faz nossas vidas terem sentido, crescimento e descobertas.
Entendo por que o valor da vida, das coisas, das pessoas, dos sentimentos é como a trilha longa no meio da floresta que todos nós percorremos. Só quando chegamos ao final e olhamos para trás, conseguimos perceber que deixamos passar muita beleza. Tudo porque o foco era a chegada. E vamos atropelando e pisando o que tem no caminho. Mas, na chegada, não haverá maneira de voltar atrás, só a saudade que será a faixa colocada em nosso peito. Mas não terão medalhas, apenas laços eternos.
NAMASTÊ
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