Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Algumas pessoas parecem não entender ou não querem entender (pelo simples fato de que gostam da vitimização), que o amor não precisa ser escrachado. Para elas, se a pessoa não estiver vinte e quatro horas demonstrando o quanto são importantes, isso significa que não se importam, ou que não tem amor.
Precisamos ter consciência de que nem todos foram educados com abraços e beijos. Para eles, fazer o mesmo com os outros se torna um processo lento e de aprendizagem. Sabemos que em lares cheios de amor, as pessoas acabam se espelhando no processo e se tornam pessoas amorosas.
Quem, por algum motivo em sua vida, foi abandonado em um momento por alguém que tinha a certeza absoluta do amor, custa a entender que, ou a pessoa foi forçada ou realmente não se importa. Vemos isso ser frequente entre filhos de pais separados, que habituam-se com a distância de um ou outro, além de ouvirem frases sobre a índole do ausente, que normalmente não é muito positiva.
Julgar as pessoas por não se importarem porque não vivem coladas, pode não ser tão correto. Em algumas ocasiões essas pessoas se ausentam porque o convívio com o outro cônjuge, parceiro, chefe ou qualquer outro tipo de relação, não é mais sustentável, nem sadio.
Normalmente filhos passam a vida julgando as atitudes de seus pais. É óbvio que o convívio mais frequente com um deles, parecerá que o amor é maior. Tirando a parte de pessoas que não sabem ser pais ou mães, que tem filhos apenas como uma continuidade do relacionamento e quando este se desfaz, desistem também dos filhos, a parte que continua a amar os filhos mesmo na separação parece ser ínfima.
Mas o que eu quero abordar é que precisamos dar valor às pequenas doses de amor que alguém nos dá, através de seus gestos, dos olhares e das palavras. Às vezes, essas pessoas lembram de nos presentear com algo e nossa atitude é logo dizer que "não faz mais que a obrigação". Se olharmos no espelho veremos uma pessoa ingrata, sempre disposta a julgar o amor e o sentimento do outro.
Não seria mais apropriado ser grato, abraçar, sorrir e se satisfazer pelo simples fato daquela pessoa ter lembrado de nós? Muitas vezes, essas pessoas são "compradas" com um falso sentimento de outras, que mais querem ser boazinhas, para aproveitar de alguma forma sua amizade, do que propriamente por amor. E são nessas teias que vivemos caindo. Uma mania sórdida de acharmos que somos amados, quando na verdade, somos manipulados.
De repente, aquela pessoa que lembrou uma única vez durante todo um ano de você, te ama muito mais que a que convive a seu lado, utilizando-se, esta, de peripécias para encantar seus olhos. Mas, na primeira oportunidade, ao ter um problema a resolver, ela sai de fininho, inventando desculpas para a própria ausência.
Vejo pais solitários que tentam mostrar a seus filhos que os amam, ajudando quando eles precisam, ouvindo-os quando procurados, mas que não são reconhecidos. E esses filhos continuam com a história de que eles não fazem mais que a obrigação. E a nossa obrigação, qual seria? Talvez aprender a amar de verdade, respeitar a vida do outro de forma a entender suas ausências, mas valorizando as presenças.
O amor não é algo que vem em caixas grandes ou pequenas, não são etiquetados, nem tem tempo e espaço. O amor precisa ser vivido, sentido e agradecido. Amor pode vir sim em doses grandes ou pequenas. Depende de cada pessoa, de cada coração e de como estes foram tratados também um dia.
Que saibamos reconhecer as doses pequenas, pois são elas que constroem toda a extensão de uma vida de relacionamentos bons e duradouros. Não cobre tanto o amor! Ame, pois amar é isso: entregar um sentimento que fará bem a nós e aos outros, seja ele humilde, ou intenso.
NAMASTÊ
Algumas pessoas parecem não entender ou não querem entender (pelo simples fato de que gostam da vitimização), que o amor não precisa ser escrachado. Para elas, se a pessoa não estiver vinte e quatro horas demonstrando o quanto são importantes, isso significa que não se importam, ou que não tem amor.
Precisamos ter consciência de que nem todos foram educados com abraços e beijos. Para eles, fazer o mesmo com os outros se torna um processo lento e de aprendizagem. Sabemos que em lares cheios de amor, as pessoas acabam se espelhando no processo e se tornam pessoas amorosas.
Quem, por algum motivo em sua vida, foi abandonado em um momento por alguém que tinha a certeza absoluta do amor, custa a entender que, ou a pessoa foi forçada ou realmente não se importa. Vemos isso ser frequente entre filhos de pais separados, que habituam-se com a distância de um ou outro, além de ouvirem frases sobre a índole do ausente, que normalmente não é muito positiva.
Julgar as pessoas por não se importarem porque não vivem coladas, pode não ser tão correto. Em algumas ocasiões essas pessoas se ausentam porque o convívio com o outro cônjuge, parceiro, chefe ou qualquer outro tipo de relação, não é mais sustentável, nem sadio.
Normalmente filhos passam a vida julgando as atitudes de seus pais. É óbvio que o convívio mais frequente com um deles, parecerá que o amor é maior. Tirando a parte de pessoas que não sabem ser pais ou mães, que tem filhos apenas como uma continuidade do relacionamento e quando este se desfaz, desistem também dos filhos, a parte que continua a amar os filhos mesmo na separação parece ser ínfima.
Mas o que eu quero abordar é que precisamos dar valor às pequenas doses de amor que alguém nos dá, através de seus gestos, dos olhares e das palavras. Às vezes, essas pessoas lembram de nos presentear com algo e nossa atitude é logo dizer que "não faz mais que a obrigação". Se olharmos no espelho veremos uma pessoa ingrata, sempre disposta a julgar o amor e o sentimento do outro.
Não seria mais apropriado ser grato, abraçar, sorrir e se satisfazer pelo simples fato daquela pessoa ter lembrado de nós? Muitas vezes, essas pessoas são "compradas" com um falso sentimento de outras, que mais querem ser boazinhas, para aproveitar de alguma forma sua amizade, do que propriamente por amor. E são nessas teias que vivemos caindo. Uma mania sórdida de acharmos que somos amados, quando na verdade, somos manipulados.
De repente, aquela pessoa que lembrou uma única vez durante todo um ano de você, te ama muito mais que a que convive a seu lado, utilizando-se, esta, de peripécias para encantar seus olhos. Mas, na primeira oportunidade, ao ter um problema a resolver, ela sai de fininho, inventando desculpas para a própria ausência.
Vejo pais solitários que tentam mostrar a seus filhos que os amam, ajudando quando eles precisam, ouvindo-os quando procurados, mas que não são reconhecidos. E esses filhos continuam com a história de que eles não fazem mais que a obrigação. E a nossa obrigação, qual seria? Talvez aprender a amar de verdade, respeitar a vida do outro de forma a entender suas ausências, mas valorizando as presenças.
O amor não é algo que vem em caixas grandes ou pequenas, não são etiquetados, nem tem tempo e espaço. O amor precisa ser vivido, sentido e agradecido. Amor pode vir sim em doses grandes ou pequenas. Depende de cada pessoa, de cada coração e de como estes foram tratados também um dia.
Que saibamos reconhecer as doses pequenas, pois são elas que constroem toda a extensão de uma vida de relacionamentos bons e duradouros. Não cobre tanto o amor! Ame, pois amar é isso: entregar um sentimento que fará bem a nós e aos outros, seja ele humilde, ou intenso.
NAMASTÊ
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