Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Por que é tão fácil culparmos os outros das coisas que queremos, instintivamente, nos livrar?
Nossa esperteza é impressionante no contexto de dizermos a nós mesmos que nós é que não somos, nós é que não fizemos, nós é que não temos culpa. Mas, não sei se percebem, mesmo tentando acreditar nisso ou falando em voz alta, a consciência pesa. Parece que tem mais alguém dentro de nós que vive nos alertando para nossas mentiras, nas quais queremos acreditar para aliviar a própria alma.
Já repararam que temos uma necessidade infinda de falar de outra pessoa numa conversa? Contar algo do outro, dar sua opinião sobre a atitude alheia ou acusar alguém sobre determinado assunto. Nunca falamos propriamente de nossos erros. De nós falamos coisas boas, o que estamos sonhando e pretendendo. São manias de todo ser humano. Pode-se dizer que é uma mania energeticamente ruim, já que nessa conversa, onde alguém está ausente e não pode se defender, extrai-se inveja, maldade e a famosa fofoca.
Cada vez que contamos algo de alguém, pode ter certeza que há uma mudança na conjuntura. Ou exageramos, ou inventamos ou, pela própria memória, acabamos criando um outro sentido à história. Eis o perigo da fofoca. Vamos rotulando pessoas, que podem ser familiares, amigos ou apenas conhecidos, certos de que somos entendidos e melhores que qualquer um.
Uma mania interessante é dizermos que "o outro não nos procura", então por que eu iria procurar? Bela desculpa para sua preguiça de tomar iniciativa. A grande desculpa, na verdade, é para livrar-se de seu próprio peso na consciência e de ter que conviver, talvez, com alguém que nem simpatize ou goste muito. Ao invés de esclarecer isso para você mesmo, prefere comentar que é o outro o culpado da distância entre vocês.
Precisamos aprender a selecionar nossas atitudes, de forma a não carregarmos culpa. A culpa corrói aos poucos nosso organismo. Vejo pessoas dizerem que não sentem culpa, mas procuram de todas as formas justificar-se de seus atos. Quem não sente culpa de verdade, nem processa tal problema, pois aquilo não lhe afeta e sua vida é leve.
Outra das manias que temos é levar conosco por toda uma vida, não as boas lembranças e ensinamentos que tivemos, mas as coisas que nos irritaram e causaram traumas, medos e ansiedades. Passamos a existência choramingando, falando de alguém e culpando esse alguém pelo que somos hoje. Mas não temos a mania de esclarecer tudo isso com essa pessoa cara a cara, dizendo à ela o quanto nos afetou suas atitudes e palavras na vida. E por que não fazer isso? Medo de ser tachado de ruim ou será que temos receio de que tal pessoa (que nos causou tanto mal), se afaste de vez e fiquemos sem a presença dela?
Percebo também a mania de enaltecer quem já foi desta vida. Graças a Deus, podemos nos despedir agradecendo o que a pessoa fez e foi de forma amorosa, já que durante a vida dela, a tratamos com desprezo. Pelo menos ela pode sentir um pouco de compaixão.
As manias são excentricidades dos seres humanos, que fogem aos seus próprios anseios ou pior, mentem descaradamente para os outros e si mesmos, cultuando monstros e prejudicando vidas. Existem diversas formas de manias. Algumas são movimentos repetitivos que temos, outras podem ser atos descompensados, formas de pensamentos ou até desejos estranhos em horas impróprias. Parece que as manias podem ser um desajuste emocional e psíquico em nós. E já que não somos perfeição, deve ser isso mesmo. Manias podem ser também positivas, quando tendem a aumentar a saúde, a produtividade, a satisfação pela própria vida ou de outro. O controle mental nos faz melhores em termos de pensar antes de falar ou agir.
E, para aquele que tem mania de sair berrando pelo trânsito, já propenso a matar alguém, sugiro que comece a perceber o quanto de desequilíbrio há em você mesmo. Ou para aquele que tem mania de mentir para o povo votar nele, lembro que o universo fatalmente tirará de você de alguma forma, o que está tirando das pessoas.
Esse assunto é extremamente extenso e infelizmente não dá para falar e lembrar de todos os tipos de manias e maníacos que existem por ai, largados no mundo. Talvez ter uma mania ou outra que não prejudique nada ou ninguém, passe despercebida. Mas quando ela incomoda não só aos outros, mas a você mesmo, está na hora de buscar uma mudança. Afinal, faz parte de nossa natureza enfrentar desafios, a fim de elevarmos cada vez mais nossa consciência, corpo e alma. E quem vence, pode provar o sabor da verdadeira satisfação em sua vida!
NAMASTÊ
Por que é tão fácil culparmos os outros das coisas que queremos, instintivamente, nos livrar?
Nossa esperteza é impressionante no contexto de dizermos a nós mesmos que nós é que não somos, nós é que não fizemos, nós é que não temos culpa. Mas, não sei se percebem, mesmo tentando acreditar nisso ou falando em voz alta, a consciência pesa. Parece que tem mais alguém dentro de nós que vive nos alertando para nossas mentiras, nas quais queremos acreditar para aliviar a própria alma.
Já repararam que temos uma necessidade infinda de falar de outra pessoa numa conversa? Contar algo do outro, dar sua opinião sobre a atitude alheia ou acusar alguém sobre determinado assunto. Nunca falamos propriamente de nossos erros. De nós falamos coisas boas, o que estamos sonhando e pretendendo. São manias de todo ser humano. Pode-se dizer que é uma mania energeticamente ruim, já que nessa conversa, onde alguém está ausente e não pode se defender, extrai-se inveja, maldade e a famosa fofoca.
Cada vez que contamos algo de alguém, pode ter certeza que há uma mudança na conjuntura. Ou exageramos, ou inventamos ou, pela própria memória, acabamos criando um outro sentido à história. Eis o perigo da fofoca. Vamos rotulando pessoas, que podem ser familiares, amigos ou apenas conhecidos, certos de que somos entendidos e melhores que qualquer um.
Uma mania interessante é dizermos que "o outro não nos procura", então por que eu iria procurar? Bela desculpa para sua preguiça de tomar iniciativa. A grande desculpa, na verdade, é para livrar-se de seu próprio peso na consciência e de ter que conviver, talvez, com alguém que nem simpatize ou goste muito. Ao invés de esclarecer isso para você mesmo, prefere comentar que é o outro o culpado da distância entre vocês.
Precisamos aprender a selecionar nossas atitudes, de forma a não carregarmos culpa. A culpa corrói aos poucos nosso organismo. Vejo pessoas dizerem que não sentem culpa, mas procuram de todas as formas justificar-se de seus atos. Quem não sente culpa de verdade, nem processa tal problema, pois aquilo não lhe afeta e sua vida é leve.
Outra das manias que temos é levar conosco por toda uma vida, não as boas lembranças e ensinamentos que tivemos, mas as coisas que nos irritaram e causaram traumas, medos e ansiedades. Passamos a existência choramingando, falando de alguém e culpando esse alguém pelo que somos hoje. Mas não temos a mania de esclarecer tudo isso com essa pessoa cara a cara, dizendo à ela o quanto nos afetou suas atitudes e palavras na vida. E por que não fazer isso? Medo de ser tachado de ruim ou será que temos receio de que tal pessoa (que nos causou tanto mal), se afaste de vez e fiquemos sem a presença dela?
Percebo também a mania de enaltecer quem já foi desta vida. Graças a Deus, podemos nos despedir agradecendo o que a pessoa fez e foi de forma amorosa, já que durante a vida dela, a tratamos com desprezo. Pelo menos ela pode sentir um pouco de compaixão.
As manias são excentricidades dos seres humanos, que fogem aos seus próprios anseios ou pior, mentem descaradamente para os outros e si mesmos, cultuando monstros e prejudicando vidas. Existem diversas formas de manias. Algumas são movimentos repetitivos que temos, outras podem ser atos descompensados, formas de pensamentos ou até desejos estranhos em horas impróprias. Parece que as manias podem ser um desajuste emocional e psíquico em nós. E já que não somos perfeição, deve ser isso mesmo. Manias podem ser também positivas, quando tendem a aumentar a saúde, a produtividade, a satisfação pela própria vida ou de outro. O controle mental nos faz melhores em termos de pensar antes de falar ou agir.
E, para aquele que tem mania de sair berrando pelo trânsito, já propenso a matar alguém, sugiro que comece a perceber o quanto de desequilíbrio há em você mesmo. Ou para aquele que tem mania de mentir para o povo votar nele, lembro que o universo fatalmente tirará de você de alguma forma, o que está tirando das pessoas.
Esse assunto é extremamente extenso e infelizmente não dá para falar e lembrar de todos os tipos de manias e maníacos que existem por ai, largados no mundo. Talvez ter uma mania ou outra que não prejudique nada ou ninguém, passe despercebida. Mas quando ela incomoda não só aos outros, mas a você mesmo, está na hora de buscar uma mudança. Afinal, faz parte de nossa natureza enfrentar desafios, a fim de elevarmos cada vez mais nossa consciência, corpo e alma. E quem vence, pode provar o sabor da verdadeira satisfação em sua vida!
NAMASTÊ