Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Podemos estar achando que fazemos o certo, que ajudamos, que prestamos a atenção suficiente, que damos a atenção necessária e por ai vai. Mas nem sempre conseguimos um muito obrigada por tudo que já fez, pelas horas em que me substituiu, pelo sono que deixou de ter por minha causa ou por ter se desdobrado em fazer o que eu deveria estar fazendo.
Ao invés disso, por alguma coisa não ter saído exatamente como alguém queria, somos atingidos com alfinetadas, estupidez ou falta de respeito. Quem de vocês leitores, já não passou por algum processo igual ou parecido, onde se desdobra para ajudar e a impressão que você tem é que é pura obrigação sua?
Por mais que haja um esforço de nossa parte para agradar ou ajudar, quem te pede algo nunca está feliz. Não que você faça as coisas para ser reconhecido. Mas faz as coisas para ajudar, melhorar a vida de quem lhe pede e só nesse ponto deveria ganhar no mínimo um abraço ou sorriso de agradecimento. O interessante é que nunca aprendemos. E caminhamos numa roda viciada em te machucar e nunca estar feliz com nada.
Nem sempre você consegue que sua vida seja perfumada e linda como as flores. Se você carregar um maço delas nas mãos, talvez os espinhos ou abelhinhas te piquem. Talvez acabe com alguma alergia ao perfume. Mas você jamais vai deixar de amar as flores por causa disso. Talvez tenha mais cuidado da próxima vez que tocá-las ou talvez deixe-as no lugar delas, apenas para serem observadas.
Já senti por diversas vezes a sensação de ser usada. E quando isso acontece, normalmente choro de tristeza e ao mesmo tempo de raiva. A tristeza de me permitir a tais circunstâncias e à raiva de sempre acreditar em pedidos brandos e sorrisos encantadores. Já causei em minha própria vida alguns dissabores por atender primeiro a quem eu achava mais importante para mim. E também ganhei muita chateação dessas mesmas pessoas, por não reconhecerem que eu estaria desviando meu caminho para poder ajudá-las nos seus.
Mas depois que tudo passa, que nosso coração se acalma, o que sobra é mais maturidade. Parece que a velhice se concentra em irmos juntando nossos pedaços ao longo da jornada e fazendo com eles mosaicos de uma vida dedicada aos que amamos. O triste é que alguns só vão perceber o quanto sofremos calados, quando olharem para nossos olhos cerrados para sempre. Nesta hora, nada mais há que se fazer, a não ser carregar a dor de nunca ter sido gratos aquele ou aquela que fez tanto por nós.
NAMASTÊ
Podemos estar achando que fazemos o certo, que ajudamos, que prestamos a atenção suficiente, que damos a atenção necessária e por ai vai. Mas nem sempre conseguimos um muito obrigada por tudo que já fez, pelas horas em que me substituiu, pelo sono que deixou de ter por minha causa ou por ter se desdobrado em fazer o que eu deveria estar fazendo.
Ao invés disso, por alguma coisa não ter saído exatamente como alguém queria, somos atingidos com alfinetadas, estupidez ou falta de respeito. Quem de vocês leitores, já não passou por algum processo igual ou parecido, onde se desdobra para ajudar e a impressão que você tem é que é pura obrigação sua?
Por mais que haja um esforço de nossa parte para agradar ou ajudar, quem te pede algo nunca está feliz. Não que você faça as coisas para ser reconhecido. Mas faz as coisas para ajudar, melhorar a vida de quem lhe pede e só nesse ponto deveria ganhar no mínimo um abraço ou sorriso de agradecimento. O interessante é que nunca aprendemos. E caminhamos numa roda viciada em te machucar e nunca estar feliz com nada.
Nem sempre você consegue que sua vida seja perfumada e linda como as flores. Se você carregar um maço delas nas mãos, talvez os espinhos ou abelhinhas te piquem. Talvez acabe com alguma alergia ao perfume. Mas você jamais vai deixar de amar as flores por causa disso. Talvez tenha mais cuidado da próxima vez que tocá-las ou talvez deixe-as no lugar delas, apenas para serem observadas.
Já senti por diversas vezes a sensação de ser usada. E quando isso acontece, normalmente choro de tristeza e ao mesmo tempo de raiva. A tristeza de me permitir a tais circunstâncias e à raiva de sempre acreditar em pedidos brandos e sorrisos encantadores. Já causei em minha própria vida alguns dissabores por atender primeiro a quem eu achava mais importante para mim. E também ganhei muita chateação dessas mesmas pessoas, por não reconhecerem que eu estaria desviando meu caminho para poder ajudá-las nos seus.
Mas depois que tudo passa, que nosso coração se acalma, o que sobra é mais maturidade. Parece que a velhice se concentra em irmos juntando nossos pedaços ao longo da jornada e fazendo com eles mosaicos de uma vida dedicada aos que amamos. O triste é que alguns só vão perceber o quanto sofremos calados, quando olharem para nossos olhos cerrados para sempre. Nesta hora, nada mais há que se fazer, a não ser carregar a dor de nunca ter sido gratos aquele ou aquela que fez tanto por nós.
NAMASTÊ
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