Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Infelizmente, todos nós, em algum momento de nossas vidas temos o poder de fazer isso: anular sonhos dos outros e as próprias pessoas. Quando a gente vai envelhecendo e ficando mais observadores, começamos a perceber quantos erros cometemos no passado em relação às pessoas que estão no mesmo caminho que o nosso.
Se pudéssemos voltar no tempo com a mesma sapiência, com certeza muitas pessoas não seriam tão machucadas com nossa maneira de agir e falar. Refiro-me aqueles dias em que acordamos de mau humor ou quando não sabemos controlar nosso tempo e as coisas não saem exatamente como gostaríamos que saíssem. E, ao invés de respirarmos (sempre falo da importância disso em meus textos), acabamos explodindo por qualquer pequeno problema que surge, seja conosco, seja com os que estão por perto. E estas pessoas são forçadas a ouvir mensagens subliminares que, ao longo do tempo, se infiltram no subconsciente e prejudicam a auto-estima e o próprio amor.
Pela raiva que sentimos, queremos culpar os outros pela nossa própria falta de organização e até pelo nosso cansaço. Algumas pessoas, apesar de acordarem de bem com a vida, acabam entrando nessa energia de medo e frustração e isso se torna um círculo vicioso. Quando são crianças, então, levam esses sentimentos para a escola, onde transferem a raiva para os amiguinhos. E quem são os verdadeiros culpados do comportamento de nossos filhos?
Sabemos que a vida está cada vez mais agitada e desorganizada. Muitos dormem demais, não tem tempo de arrumar camas, de fazer seus cafés e de organizar a vida dos filhos para a jornada diária. E começa a onda de humor desrespeitoso e sem senso de análise. Vamos culpando os outros e dizendo a eles que são fardos pesados, que não ajudam. Já pararam para analisar o quanto a falta de contato e de conversa amorosa prejudica uma família?
Com palavras duras e sem contexto, acabamos impregnando nas crianças (principalmente) o medo de não ser amadas. Ouvem julgamentos insanos e mal entendem o que deveriam fazer. Estão em idade de brincar e o mundo hoje cobra delas uma responsabilidade absurda e tarefas de adultos. A psicologia atual acha que crianças devem organizar e organizar-se. Concordo que temos que aprender a sermos responsáveis. Minha mãe saía de casa quando eu tinha meus 6, 7 anos e só dizia que ao voltar queria a casa limpa. Até encerar o chão fazíamos. Não morremos por isso. Mas o caso não é ensinar a fazer, é falar sem saber o quanto as palavras podem afetar alguém em sua credibilidade.
Olho para algumas crianças e vejo pontos de interrogações tanto nos olhos, quanto nos corações. Talvez eu seja julgada como uma mãe que cuidou sozinha dos filhos e fui rigorosa. Hoje eles são do bem e encaminhados. Mas, talvez eu pudesse ter feito melhor com as palavras. E todos acabamos com aqueles sentimentos não muito saudáveis que volta e meia surgem da escuridão, causando dúvidas na própria vida.
Muitos não medem palavras e anulam sonhos e até a vida das pessoas. Exercem poder mental com citações rudes e impróprias, seja como pais, como professores, como companheiros, como chefes ou até amigos. Se a pessoa já está interiormente desequilibrada por falta de confiança em si, fica mais fácil manipular alguém através dos comentários maldosos. Depois, não adiantará mais o abraço, pois o estrago já está feito. E se leva isso dentro de nós para sempre, a não ser que façamos terapias e autoconhecimento.
Observando ainda algumas situações nos casamentos, podemos observar pessoas que estão tão machucadas, que não sabem mais reagir, deixando-se tomar pelo cansaço até pela própria vida. É tão lamentável como somos seres maus. Por que exatamente temos tanta raiva e frustração dentro de nós para ser transferida aos que amamos? Não estaria mais do que na hora de eliminarmos tanta dor de nossos filhos e pessoas queridas pela pura falta de paciência que temos? Aprender a separar as coisas e não reagir nos momentos errados, onde os outros não tem nada a ver com nossos próprios erros?
Porque culpar os outros do que nós não conseguimos fazer? Temos que reorganizar nossas vidas e deixar mais leve tanto para nós, quanto para os que vivem conosco. Só através do amor, da sabedoria e do contato com nosso Deus Interior, podemos nos perdoar e ajudar na evolução de todos. Se não conseguimos chegar no patamar que sonhamos para nós, porque não deixar que os outros não se anulem, nem parem de sonhar e ser alguém feliz? O mundo precisa de mais pessoas conscientes. Pensem nisso!
NAMASTÊ
Infelizmente, todos nós, em algum momento de nossas vidas temos o poder de fazer isso: anular sonhos dos outros e as próprias pessoas. Quando a gente vai envelhecendo e ficando mais observadores, começamos a perceber quantos erros cometemos no passado em relação às pessoas que estão no mesmo caminho que o nosso.
Se pudéssemos voltar no tempo com a mesma sapiência, com certeza muitas pessoas não seriam tão machucadas com nossa maneira de agir e falar. Refiro-me aqueles dias em que acordamos de mau humor ou quando não sabemos controlar nosso tempo e as coisas não saem exatamente como gostaríamos que saíssem. E, ao invés de respirarmos (sempre falo da importância disso em meus textos), acabamos explodindo por qualquer pequeno problema que surge, seja conosco, seja com os que estão por perto. E estas pessoas são forçadas a ouvir mensagens subliminares que, ao longo do tempo, se infiltram no subconsciente e prejudicam a auto-estima e o próprio amor.
Pela raiva que sentimos, queremos culpar os outros pela nossa própria falta de organização e até pelo nosso cansaço. Algumas pessoas, apesar de acordarem de bem com a vida, acabam entrando nessa energia de medo e frustração e isso se torna um círculo vicioso. Quando são crianças, então, levam esses sentimentos para a escola, onde transferem a raiva para os amiguinhos. E quem são os verdadeiros culpados do comportamento de nossos filhos?
Sabemos que a vida está cada vez mais agitada e desorganizada. Muitos dormem demais, não tem tempo de arrumar camas, de fazer seus cafés e de organizar a vida dos filhos para a jornada diária. E começa a onda de humor desrespeitoso e sem senso de análise. Vamos culpando os outros e dizendo a eles que são fardos pesados, que não ajudam. Já pararam para analisar o quanto a falta de contato e de conversa amorosa prejudica uma família?
Com palavras duras e sem contexto, acabamos impregnando nas crianças (principalmente) o medo de não ser amadas. Ouvem julgamentos insanos e mal entendem o que deveriam fazer. Estão em idade de brincar e o mundo hoje cobra delas uma responsabilidade absurda e tarefas de adultos. A psicologia atual acha que crianças devem organizar e organizar-se. Concordo que temos que aprender a sermos responsáveis. Minha mãe saía de casa quando eu tinha meus 6, 7 anos e só dizia que ao voltar queria a casa limpa. Até encerar o chão fazíamos. Não morremos por isso. Mas o caso não é ensinar a fazer, é falar sem saber o quanto as palavras podem afetar alguém em sua credibilidade.
Olho para algumas crianças e vejo pontos de interrogações tanto nos olhos, quanto nos corações. Talvez eu seja julgada como uma mãe que cuidou sozinha dos filhos e fui rigorosa. Hoje eles são do bem e encaminhados. Mas, talvez eu pudesse ter feito melhor com as palavras. E todos acabamos com aqueles sentimentos não muito saudáveis que volta e meia surgem da escuridão, causando dúvidas na própria vida.
Muitos não medem palavras e anulam sonhos e até a vida das pessoas. Exercem poder mental com citações rudes e impróprias, seja como pais, como professores, como companheiros, como chefes ou até amigos. Se a pessoa já está interiormente desequilibrada por falta de confiança em si, fica mais fácil manipular alguém através dos comentários maldosos. Depois, não adiantará mais o abraço, pois o estrago já está feito. E se leva isso dentro de nós para sempre, a não ser que façamos terapias e autoconhecimento.
Observando ainda algumas situações nos casamentos, podemos observar pessoas que estão tão machucadas, que não sabem mais reagir, deixando-se tomar pelo cansaço até pela própria vida. É tão lamentável como somos seres maus. Por que exatamente temos tanta raiva e frustração dentro de nós para ser transferida aos que amamos? Não estaria mais do que na hora de eliminarmos tanta dor de nossos filhos e pessoas queridas pela pura falta de paciência que temos? Aprender a separar as coisas e não reagir nos momentos errados, onde os outros não tem nada a ver com nossos próprios erros?
Porque culpar os outros do que nós não conseguimos fazer? Temos que reorganizar nossas vidas e deixar mais leve tanto para nós, quanto para os que vivem conosco. Só através do amor, da sabedoria e do contato com nosso Deus Interior, podemos nos perdoar e ajudar na evolução de todos. Se não conseguimos chegar no patamar que sonhamos para nós, porque não deixar que os outros não se anulem, nem parem de sonhar e ser alguém feliz? O mundo precisa de mais pessoas conscientes. Pensem nisso!
NAMASTÊ
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