Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Há uma linha tênue entre a loucura e a razão. Essa linha se chama paz. Há sobrenomes como equilíbrio e paciência. Se imaginarmos a loucura de um lado e a razão de outro e no meio delas a paz, entenderemos exatamente quando simplesmente pendemos mais para um ou outro lado.
Basta que algum acontecimento ou pessoa nos perturbe, para que imediatamente o pêndulo marque mais próximo à linha tênue. Às vezes conseguimos nos recompor, respirar e voltar ao equilíbrio. Na maior parte da vida é isso que acontece, felizmente! Senão teríamos muito mais com o que nos preocupar.
Se imaginarmos que somos um barril e que cada desaforo, briga, palavras que nos ferem, sejam gotas de água a encher-nos, e se não soubéssemos perdoar ou esquecer e levar adiante, uma hora com certeza acabaríamos vazando esta água. E é nesta hora que a explosão vira loucura.
Só um fato muito, mas muito intenso mesmo é capaz de nos levar atravessar a linha tênue direto da razão para a loucura. No que nos diz respeito, são todas as adversidades que passamos durante os anos de vida e que não são "trabalhadas" no nosso emocional, que vão enchendo nosso barril, sem que haja uma forma de escoar perfeita e sadia.
A loucura nada mais é que a explosão dos sentimentos introspectados. Perdemos a razão, não conseguimos pensar e partimos para atos violentos, palavras impensadas e adrenalina em excesso no corpo. E é nestas horas que acontecem absurdos, os limites são quebrados e o desrespeito pela vida alheia e pela comunidade em si é rompido.
Quantos sentimentos vão sendo empurrados goela abaixo, os quais apenas fingimos aceitação e perdão, mas que no fundo eles ainda estão prestes a ebulir no menor estremecer? Para que isso aconteça, não precisa necessariamente ser a mesma pessoa ou situação que causou algo anteriormente. Acontece que a famosa frase "ficar com um pé atrás", faz parte de todo um processo de vida. Desconfiamos, temos medo e não libertamos nossa alma plenamente. Resquícios existem, mesmo que escondidos.
Estes pequenos goles de água contaminada, tendem a fazer nosso barril físico explodir. E viramos seres neandertais, faltando apenas uma clava nas mãos e correr pelas ruas soltando urros. Talvez isso fosse o menos preocupante. Afinal, os atos de loucura tendem sempre a prejudicar uma ou muitas pessoas.
Então, não há muito o que se fazer se não aprendemos a nos conter. Todos recebemos bombardeios vindos de pessoas conhecidas e desconhecidas, seja no amor, no trabalho, no lazer ou da família. Alguns conseguem fazer com que a água escoe através de terapia, autoconhecimento, exercícios físicos, lazer. Outros não se importam, acham tudo bobagem. E, ou ficam loucos e cometem atrocidades, ou morrem de infartos, úlceras, câncer e efizemas. Resumindo: implodem. É injusto dizer isso, mas pelo menos ferem a si mesmos e não a outros.
Lembre-se sempre de analisar seu pêndulo quando sentir que a adrenalina está subindo. Sei que às vezes a vontade é realmente explodir, mas talvez ao se deitar e lembrar como reagiu bem, isso fará dormir melhor. O que será mais interessante: virar as costas e deixar alguém esbravejar sozinho ou reagir de forma brutal e agredir? Rir de uma situação ou prejudicar? Sair de cena e respirar ou partir para cima?
Escolhas são escolhas e precisamos estar preparados. Lembrando: será que estamos preparados realmente?
NAMASTÊ
Há uma linha tênue entre a loucura e a razão. Essa linha se chama paz. Há sobrenomes como equilíbrio e paciência. Se imaginarmos a loucura de um lado e a razão de outro e no meio delas a paz, entenderemos exatamente quando simplesmente pendemos mais para um ou outro lado.
Basta que algum acontecimento ou pessoa nos perturbe, para que imediatamente o pêndulo marque mais próximo à linha tênue. Às vezes conseguimos nos recompor, respirar e voltar ao equilíbrio. Na maior parte da vida é isso que acontece, felizmente! Senão teríamos muito mais com o que nos preocupar.
Se imaginarmos que somos um barril e que cada desaforo, briga, palavras que nos ferem, sejam gotas de água a encher-nos, e se não soubéssemos perdoar ou esquecer e levar adiante, uma hora com certeza acabaríamos vazando esta água. E é nesta hora que a explosão vira loucura.
Só um fato muito, mas muito intenso mesmo é capaz de nos levar atravessar a linha tênue direto da razão para a loucura. No que nos diz respeito, são todas as adversidades que passamos durante os anos de vida e que não são "trabalhadas" no nosso emocional, que vão enchendo nosso barril, sem que haja uma forma de escoar perfeita e sadia.
A loucura nada mais é que a explosão dos sentimentos introspectados. Perdemos a razão, não conseguimos pensar e partimos para atos violentos, palavras impensadas e adrenalina em excesso no corpo. E é nestas horas que acontecem absurdos, os limites são quebrados e o desrespeito pela vida alheia e pela comunidade em si é rompido.
Quantos sentimentos vão sendo empurrados goela abaixo, os quais apenas fingimos aceitação e perdão, mas que no fundo eles ainda estão prestes a ebulir no menor estremecer? Para que isso aconteça, não precisa necessariamente ser a mesma pessoa ou situação que causou algo anteriormente. Acontece que a famosa frase "ficar com um pé atrás", faz parte de todo um processo de vida. Desconfiamos, temos medo e não libertamos nossa alma plenamente. Resquícios existem, mesmo que escondidos.
Estes pequenos goles de água contaminada, tendem a fazer nosso barril físico explodir. E viramos seres neandertais, faltando apenas uma clava nas mãos e correr pelas ruas soltando urros. Talvez isso fosse o menos preocupante. Afinal, os atos de loucura tendem sempre a prejudicar uma ou muitas pessoas.
Então, não há muito o que se fazer se não aprendemos a nos conter. Todos recebemos bombardeios vindos de pessoas conhecidas e desconhecidas, seja no amor, no trabalho, no lazer ou da família. Alguns conseguem fazer com que a água escoe através de terapia, autoconhecimento, exercícios físicos, lazer. Outros não se importam, acham tudo bobagem. E, ou ficam loucos e cometem atrocidades, ou morrem de infartos, úlceras, câncer e efizemas. Resumindo: implodem. É injusto dizer isso, mas pelo menos ferem a si mesmos e não a outros.
Lembre-se sempre de analisar seu pêndulo quando sentir que a adrenalina está subindo. Sei que às vezes a vontade é realmente explodir, mas talvez ao se deitar e lembrar como reagiu bem, isso fará dormir melhor. O que será mais interessante: virar as costas e deixar alguém esbravejar sozinho ou reagir de forma brutal e agredir? Rir de uma situação ou prejudicar? Sair de cena e respirar ou partir para cima?
Escolhas são escolhas e precisamos estar preparados. Lembrando: será que estamos preparados realmente?
NAMASTÊ
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