Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
A gente observa as pessoas falando umas das outras e começa a perceber nossos próprios erros e defeitos. E é bom chegar neste ponto, porque muitas vezes concordamos com os outros, para não discutir e arrumar inimigos, mas no fundo, estamos julgando-os como tolos por suas atitudes.
É muito difícil ouvir alguém dizendo como errou com tal pessoa. Normalmente, ela resume toda briga ou discussão no erro de alguém, que não seja ela mesma. Enxergar nossos próprios erros é um processo delicado e até humilhante. Os que tem egos muito ativos, normalmente são pessoas que não podem errar perante à sociedade. Querem sempre ter razão, mesmo que isso seja improvável. Para não perderem sua posição, acreditam sim no erro dos outros, mas ficam cegas aos seus.
Meu texto anterior foi sobre o perdão e seria bom lê-lo para aprender a perdoar a si mesmo nestas horas. É impossível parar de pensar, mas é possível parar de julgar e fazer comentários negativos de alguém. O mundo parece se deliciar nas fofocas e, uma roda de amigos fica sem graça sem estar mangando de alguém. Quando a gente vai se isolando de algumas pessoas, vai aprendendo a não conseguir mais conviver com tais maldades e isso vira um círculo vicioso. Quanto menos ouvimos, menos queremos participar destas rodas fúteis e inúteis.
Prestar atenção ao que sai de nossas bocas é muito importante. Existem momentos em que queremos ser engraçados e chamar a atenção, e acabamos por fazer comentários infelizes que podem magoar alguém. Além disso, não aceitar que estamos sendo cruéis é típico de espíritos pequenos.
Com relação às discussões, elas facilmente podem finalizar bem quando aceitamos nossos erros e pedimos desculpas. Mas o orgulho nos faz recuar e o pior, é que insistimos que o erro do outro é maior que o nosso, portanto, alguém lhe deve perdão e não é você que precisa perdoar. Quando você lê isso, como se sente? Fraco, envergonhado ou ainda estufa o peito e diz para si mesmo: "danem-se os outros, só penso em mim"!
Infelizmente, a maior parte das pessoas guardam tanta raiva e rancor dentro de si, que aos poucos isso vai endurecendo seus corações. Para alguns ao seu redor, fingem ser coitadas e amáveis, mas no fundo são pessoas cheias de veneno, que ao menor sinal de desequilíbrio, agem como cobras prontas a dar o bote e ejetar sua toxina. Às vezes, nem é para a pessoa que querem realmente destruir, encontrando um pobre espectador em seu caminho. E sabem qual é a maior desculpa delas? O troco! E o troco as faz feliz por quanto tempo, será?
A questão é que não somos ensinados a olhar para dentro de nós, mas para analisar o outro. Somos "experts" em descobrir os erros e apontar dedos, sem lembrar tudo que já fizemos ou dissemos para alguém. A hora da raiva é a hora mais perigosa, pois pode destruir relações de toda uma vida. Aprendi a me retirar e não querer ouvir nada de quem está irritado, pois além de me proteger contra energias ruins, não terei motivos para guardar mágoas ou me envergonhar de ter dito insensatez.
A raiva não é um sentimento ruim quando nos impulsiona a melhorar a nós mesmos. Muitas vezes, ela ajuda a arregaçar as mangas e ir em busca de algo melhor, para provarmos a nós mesmos que podemos. Mas a raiva remoída, aquela que estraçalha fígados, essa tem que ser trabalhada e excluída de nossas vidas. Afinal, todos buscam a paz, mas ninguém tem coragem de entrar nela.
Para finalizar, um bom experimento é olhar para si em frente a um espelho e começar a brigar consigo mesmo, falando do quanto está errado tal atitude, que deveria analisar melhor as palavras e que se perdoaria por ter pensado mal daquela pessoa que é tão próxima a você. Depois, diga a você mesmo o quanto precisa melhorar a fim de buscar a própria felicidade e paz. Sempre que puder faça isso. Deixe um pouco de lado sua mania de achar que você é a perfeição e a razão. Que porque tem um bom lugar ao sol, se sustenta e tem cultura (talvez), acha que o erro dos outros é sempre maior, e que você é incapaz de errar.
NAMASTÊ
A gente observa as pessoas falando umas das outras e começa a perceber nossos próprios erros e defeitos. E é bom chegar neste ponto, porque muitas vezes concordamos com os outros, para não discutir e arrumar inimigos, mas no fundo, estamos julgando-os como tolos por suas atitudes.
É muito difícil ouvir alguém dizendo como errou com tal pessoa. Normalmente, ela resume toda briga ou discussão no erro de alguém, que não seja ela mesma. Enxergar nossos próprios erros é um processo delicado e até humilhante. Os que tem egos muito ativos, normalmente são pessoas que não podem errar perante à sociedade. Querem sempre ter razão, mesmo que isso seja improvável. Para não perderem sua posição, acreditam sim no erro dos outros, mas ficam cegas aos seus.
Meu texto anterior foi sobre o perdão e seria bom lê-lo para aprender a perdoar a si mesmo nestas horas. É impossível parar de pensar, mas é possível parar de julgar e fazer comentários negativos de alguém. O mundo parece se deliciar nas fofocas e, uma roda de amigos fica sem graça sem estar mangando de alguém. Quando a gente vai se isolando de algumas pessoas, vai aprendendo a não conseguir mais conviver com tais maldades e isso vira um círculo vicioso. Quanto menos ouvimos, menos queremos participar destas rodas fúteis e inúteis.
Prestar atenção ao que sai de nossas bocas é muito importante. Existem momentos em que queremos ser engraçados e chamar a atenção, e acabamos por fazer comentários infelizes que podem magoar alguém. Além disso, não aceitar que estamos sendo cruéis é típico de espíritos pequenos.
Com relação às discussões, elas facilmente podem finalizar bem quando aceitamos nossos erros e pedimos desculpas. Mas o orgulho nos faz recuar e o pior, é que insistimos que o erro do outro é maior que o nosso, portanto, alguém lhe deve perdão e não é você que precisa perdoar. Quando você lê isso, como se sente? Fraco, envergonhado ou ainda estufa o peito e diz para si mesmo: "danem-se os outros, só penso em mim"!
Infelizmente, a maior parte das pessoas guardam tanta raiva e rancor dentro de si, que aos poucos isso vai endurecendo seus corações. Para alguns ao seu redor, fingem ser coitadas e amáveis, mas no fundo são pessoas cheias de veneno, que ao menor sinal de desequilíbrio, agem como cobras prontas a dar o bote e ejetar sua toxina. Às vezes, nem é para a pessoa que querem realmente destruir, encontrando um pobre espectador em seu caminho. E sabem qual é a maior desculpa delas? O troco! E o troco as faz feliz por quanto tempo, será?
A questão é que não somos ensinados a olhar para dentro de nós, mas para analisar o outro. Somos "experts" em descobrir os erros e apontar dedos, sem lembrar tudo que já fizemos ou dissemos para alguém. A hora da raiva é a hora mais perigosa, pois pode destruir relações de toda uma vida. Aprendi a me retirar e não querer ouvir nada de quem está irritado, pois além de me proteger contra energias ruins, não terei motivos para guardar mágoas ou me envergonhar de ter dito insensatez.
A raiva não é um sentimento ruim quando nos impulsiona a melhorar a nós mesmos. Muitas vezes, ela ajuda a arregaçar as mangas e ir em busca de algo melhor, para provarmos a nós mesmos que podemos. Mas a raiva remoída, aquela que estraçalha fígados, essa tem que ser trabalhada e excluída de nossas vidas. Afinal, todos buscam a paz, mas ninguém tem coragem de entrar nela.
Para finalizar, um bom experimento é olhar para si em frente a um espelho e começar a brigar consigo mesmo, falando do quanto está errado tal atitude, que deveria analisar melhor as palavras e que se perdoaria por ter pensado mal daquela pessoa que é tão próxima a você. Depois, diga a você mesmo o quanto precisa melhorar a fim de buscar a própria felicidade e paz. Sempre que puder faça isso. Deixe um pouco de lado sua mania de achar que você é a perfeição e a razão. Que porque tem um bom lugar ao sol, se sustenta e tem cultura (talvez), acha que o erro dos outros é sempre maior, e que você é incapaz de errar.
NAMASTÊ
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