Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Hoje, ao conversar com uma colega de trabalho, começamos a falar de acontecimentos passados de nossas vidas. E comecei a lembrar de coisas que, sinceramente, gostaria de nunca mais lembrar. Mas elas vieram à tona. E a energia que surge nessa hora é de buscar informações que não fazem mais parte de nossos arquivos conscientes.
Acontece que os arquivos permanecem muito claros em mensagens enviadas e recebidas na web. Longe de entrar em detalhes sobre o quanto me decepcionei com pessoas de minha vida e com as atitudes que jamais esperaria delas, o que nos sobra é entender o por que de tais atitudes. Se são devido à inveja, a causas de vidas passadas, por acharem que suas "boas atitudes" não fazem mal algum ou simplesmente pela maldade de algumas almas. Existem pessoas que precisam desesperadamente de credibilidade e outras de acreditar em alguém. Prato feito quando se encontram.
Isso realmente nos afeta "de novo". Mesmo tendo perdoado e até esquecido os fatos, voltar ao passado é extenuante e frustrante demais. Cometemos erros também, é claro! A vida nos faz enxergar o quanto somos pequenos, somos orgulhosos, somos inconsequentes com os diversos setores que temos que lidar. Li alguns emails e tive vontade de me castigar por ser tão idiota naquela época. Percebi o quanto nos deixamos afastar da razão quando estamos com o coração partido ou fragilizados por qualquer coisa. Abrimos a guarda e deixamos invasores intrometidos se apoderar de nossas vidas. Esses invasores normalmente não sabem o que fazer com a própria vida, mas amam dar palpites na dos outros.
Ler e relembrar palavras me fizeram ter tantos sentimentos, que começo a pensar no passado como um filme de castigo. Por mais que tenhamos tido momentos felizes, bons e construtivos, também existiram os de dor, desespero e desamor. E é mais sobre estes últimos a que me refiro. Afinal, o que nos desequilibra é o que desperta maus sentimentos.
Comecei a me perguntar quem são as pessoas que passam em nossas vidas e o que elas realmente pretendem com suas palavras, atitudes e intromissões. A conclusão é uma só: fazer com que alguém sofra mais do que elas mesmas. Tem pessoas que são verdadeiros vampiros energéticos, dispostas a saborear o sofrimento de outras. Feito isso, elas começam a viver num mundo fantástico, onde suas vidas são perfeitas, seus lares lindos, suas relações magníficas. Até que caem da cama, acordam e resolvem vampirizar novamente, tentando achar quem atacar.
Olhando para nosso passado, podemos enxergar pessoas e situações em que nos encontramos desse jeito. Daí vem a busca por diversas crenças, religiões, seitas e tudo que puder limpar e ajudar a nos afastar destes vampiros e almas que se acham benfeitoras. Se cada um cuidasse mais de suas vidas, de suas casas, de seus relacionamentos, sem se envolver no dos outros, seria tudo bem melhor e perfeito. Muitas pessoas são destruídas por outras. Muitas tem destinos cortados e relacionamentos desfeitos por fofocas, intromissões e amigos da onça.
Claro que tudo isso não está somente no passado, mas acontece hoje, aqui e agora e acontecerá sempre. Pois nós, seres humanos, estamos longe de atingir o nível de racionalidade espiritual que realmente pode ajudar, sem pensar (no íntimo) em nós mesmos ganhando títulos como o de pessoa caridosa e gentil.
O passado fica marcado em algum lugar e um dia ressurge. E vem com tristeza, mágoas e ressentimentos, mas também fortalece e ensina a termos mais cuidado com as pessoas ao nosso redor e para quem entregamos amor e confidências.
Quanto mais o tempo passa, mais aprendemos a nos distanciar, calar e silenciar. A pensar melhor antes de nos abrir com alguém, a olhar amigos com olhos de lince e farejar os que vem bisbilhotar nossas vidas com a desculpa de querer ajudar. E, ao relembrar o passado, isso se fortalece ainda mais. Abre mais uma vez nossos olhos.
Talvez hoje não tenhamos as mesmas atitudes que outrora, a mesma resignação ou paciência. Talvez hoje tenhamos outras maneiras de agir. A questão é que andamos sempre na corda-bamba, prontos a desmoronar para um dos lados: o de ser melhor ou de agir como animal. Cada um acredita no que seu espelho diário faz questão de dizer sobre si mesmo. Mas nunca tem coragem de ver através de seus próprios olhos.
Namastê
Hoje, ao conversar com uma colega de trabalho, começamos a falar de acontecimentos passados de nossas vidas. E comecei a lembrar de coisas que, sinceramente, gostaria de nunca mais lembrar. Mas elas vieram à tona. E a energia que surge nessa hora é de buscar informações que não fazem mais parte de nossos arquivos conscientes.
Acontece que os arquivos permanecem muito claros em mensagens enviadas e recebidas na web. Longe de entrar em detalhes sobre o quanto me decepcionei com pessoas de minha vida e com as atitudes que jamais esperaria delas, o que nos sobra é entender o por que de tais atitudes. Se são devido à inveja, a causas de vidas passadas, por acharem que suas "boas atitudes" não fazem mal algum ou simplesmente pela maldade de algumas almas. Existem pessoas que precisam desesperadamente de credibilidade e outras de acreditar em alguém. Prato feito quando se encontram.
Isso realmente nos afeta "de novo". Mesmo tendo perdoado e até esquecido os fatos, voltar ao passado é extenuante e frustrante demais. Cometemos erros também, é claro! A vida nos faz enxergar o quanto somos pequenos, somos orgulhosos, somos inconsequentes com os diversos setores que temos que lidar. Li alguns emails e tive vontade de me castigar por ser tão idiota naquela época. Percebi o quanto nos deixamos afastar da razão quando estamos com o coração partido ou fragilizados por qualquer coisa. Abrimos a guarda e deixamos invasores intrometidos se apoderar de nossas vidas. Esses invasores normalmente não sabem o que fazer com a própria vida, mas amam dar palpites na dos outros.
Ler e relembrar palavras me fizeram ter tantos sentimentos, que começo a pensar no passado como um filme de castigo. Por mais que tenhamos tido momentos felizes, bons e construtivos, também existiram os de dor, desespero e desamor. E é mais sobre estes últimos a que me refiro. Afinal, o que nos desequilibra é o que desperta maus sentimentos.
Comecei a me perguntar quem são as pessoas que passam em nossas vidas e o que elas realmente pretendem com suas palavras, atitudes e intromissões. A conclusão é uma só: fazer com que alguém sofra mais do que elas mesmas. Tem pessoas que são verdadeiros vampiros energéticos, dispostas a saborear o sofrimento de outras. Feito isso, elas começam a viver num mundo fantástico, onde suas vidas são perfeitas, seus lares lindos, suas relações magníficas. Até que caem da cama, acordam e resolvem vampirizar novamente, tentando achar quem atacar.
Olhando para nosso passado, podemos enxergar pessoas e situações em que nos encontramos desse jeito. Daí vem a busca por diversas crenças, religiões, seitas e tudo que puder limpar e ajudar a nos afastar destes vampiros e almas que se acham benfeitoras. Se cada um cuidasse mais de suas vidas, de suas casas, de seus relacionamentos, sem se envolver no dos outros, seria tudo bem melhor e perfeito. Muitas pessoas são destruídas por outras. Muitas tem destinos cortados e relacionamentos desfeitos por fofocas, intromissões e amigos da onça.
Claro que tudo isso não está somente no passado, mas acontece hoje, aqui e agora e acontecerá sempre. Pois nós, seres humanos, estamos longe de atingir o nível de racionalidade espiritual que realmente pode ajudar, sem pensar (no íntimo) em nós mesmos ganhando títulos como o de pessoa caridosa e gentil.
O passado fica marcado em algum lugar e um dia ressurge. E vem com tristeza, mágoas e ressentimentos, mas também fortalece e ensina a termos mais cuidado com as pessoas ao nosso redor e para quem entregamos amor e confidências.
Quanto mais o tempo passa, mais aprendemos a nos distanciar, calar e silenciar. A pensar melhor antes de nos abrir com alguém, a olhar amigos com olhos de lince e farejar os que vem bisbilhotar nossas vidas com a desculpa de querer ajudar. E, ao relembrar o passado, isso se fortalece ainda mais. Abre mais uma vez nossos olhos.
Talvez hoje não tenhamos as mesmas atitudes que outrora, a mesma resignação ou paciência. Talvez hoje tenhamos outras maneiras de agir. A questão é que andamos sempre na corda-bamba, prontos a desmoronar para um dos lados: o de ser melhor ou de agir como animal. Cada um acredita no que seu espelho diário faz questão de dizer sobre si mesmo. Mas nunca tem coragem de ver através de seus próprios olhos.
Namastê
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