Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
É interessante como a vida nos faz saborear a fruta no momento exato. Precisamos passar por todo um ciclo para entender o por que das atitudes, dos pensamentos, das idéias. Sem desmerecer a loucura e os insanamente deturpados, os que adoram contrariar tudo e os que pensam (só pensam) que tudo que fazem e falam é o correto, pois eles fazem parte do aprendizado de todos nós, a vida é um ciclo de instruções e nossa mente e corpo vão se adaptando a tudo isso.
Eu não sei mensurar qual é a metade da vida e acredito que depende de cada existência. Uns vão longe, outros ficam na primeira curva. A questão é que parece ter a ver com missão ou fatalidade mesmo.
Se a vida fosse marcada em cem anos, eu já passei da metade dela, então muitas coisas aprendi, deixei de lado, incorporei na minha alma ou deixei passar. Posso olhar para trás e ver o quanto me importava com coisas que não podia resolver, com pessoas que não se importavam com nossa amizade, com meu carinho ou com o que eu poderia ser para elas.
Não sei se é a maneira que decidi viver a minha vida, as escolhas que tive com relação aos cuidados, não só do meu corpo, mas principalmente da minha alma que me fazem enxergar que eu simplesmente já não me importo mais com muitas coisas. Fui desesperadamente preocupada com problemas dos outros que gostaria de resolver e não podia, pois essas pessoas não queriam resolver, não estava no seu tempo ou simplesmente não atingiram a maturidade suficiente para entender.
A questão não é exatamente "não se importar", mas como se importar. Acredito que os problemas surgem em nossas vidas para que possamos transmutá-los em sabedoria. São como flechas prontas para atingir o alvo chamado aprendizado. Quanto mais centrados vamos ficando, menos vamos dando proporções aos acontecimentos. Não significa frieza, mas consenso, purificação, entendimento.
Costumava achar que as pessoas me usavam, me enganavam, não me amavam. Talvez até acontecesse isso e me destruía. Até que conheci a meditação, buscando o conhecimento em livros, religiões e estudos. Aos poucos percebi mudanças incríveis, mas ainda sutis. Hoje, já conto com vinte anos de entrega espiritual que mudou a minha maneira de sofrer na Terra. Sofro, mas com mais consciência. Choro, mas com lágrimas de purificação. E realmente, já não me importo com certas maldades, atitudes e palavras contra a minha pessoa. Não ligo se estou sendo elogiada, mas ligo se estou sendo feliz e tenho equilíbrio onde quer que me encontre.
Já não me importo se as pessoas apreciam meu trabalho, pois entendi que o que faço é para o bem, para a cura e sou simplesmente um canal. Se acreditam ou não, não me importo. Me importo com os resultados e com o sorriso no rosto de quem saiu feliz de um atendimento. Me importo com abraços, com o carinho e com meu dever cumprido.
Também não me importa se acreditam ou não em minhas palavras ou no meu jeito de ser. Você tem todo direito de discordar e de seguir um caminho totalmente diferente, conforme o que acredita e busca para sua estada na Terra. Sinto que ser diferente ou seguir um rumo meio solitário te faz distanciar de pessoas e acontecimentos. A pouco tempo, me importava. Hoje, entendo que os que se afastam e não te querem no seu círculo de amigos, simplesmente não tem nada a acrescentar ou a ver com você. E, se não tem, porque estar com eles?
A experiência vai mostrando formas de lidar com apegos, com opiniões, com a maneira de alguns de ser e tratar outros. Não sei se é um cansaço de um mundo tolo, cheio de futilidades e baboseiras, mas mudamos a forma de pensar e agir. Já não me importo com tantas coisinhas, que fizeram de mim alguém melhor, mais saudável e menos dramática. Saio à francesa de discussões calorosas, de egocentrismos sem limites, de reuniões barulhentas que não me façam rir ou me sentir feliz. E já não me importo de ser assim ou de causar dúvidas e desconfortos. Cada um tem que resolver seus próprios julgamentos.
Hoje sinto paz, que é o que sempre busquei, sinto tranquilidade mental, que é remédio para o mundo de hoje, sinto a fé ampliada e os sentidos cada vez mais atentos. Demorei este tempo da minha vida para chegar nisso. Talvez você não chegue, ou demore mais. Talvez já esteja nisso faz tempo. A questão é que cada um tem algo a percorrer e a descobrir em si mesmo.
Faça com que sua vida seja, não o que os outros querem de você, mas o que você pretende se transformar, para que algo tenha realmente sentido.
NAMASTÊ
É interessante como a vida nos faz saborear a fruta no momento exato. Precisamos passar por todo um ciclo para entender o por que das atitudes, dos pensamentos, das idéias. Sem desmerecer a loucura e os insanamente deturpados, os que adoram contrariar tudo e os que pensam (só pensam) que tudo que fazem e falam é o correto, pois eles fazem parte do aprendizado de todos nós, a vida é um ciclo de instruções e nossa mente e corpo vão se adaptando a tudo isso.
Eu não sei mensurar qual é a metade da vida e acredito que depende de cada existência. Uns vão longe, outros ficam na primeira curva. A questão é que parece ter a ver com missão ou fatalidade mesmo.
Se a vida fosse marcada em cem anos, eu já passei da metade dela, então muitas coisas aprendi, deixei de lado, incorporei na minha alma ou deixei passar. Posso olhar para trás e ver o quanto me importava com coisas que não podia resolver, com pessoas que não se importavam com nossa amizade, com meu carinho ou com o que eu poderia ser para elas.
Não sei se é a maneira que decidi viver a minha vida, as escolhas que tive com relação aos cuidados, não só do meu corpo, mas principalmente da minha alma que me fazem enxergar que eu simplesmente já não me importo mais com muitas coisas. Fui desesperadamente preocupada com problemas dos outros que gostaria de resolver e não podia, pois essas pessoas não queriam resolver, não estava no seu tempo ou simplesmente não atingiram a maturidade suficiente para entender.
A questão não é exatamente "não se importar", mas como se importar. Acredito que os problemas surgem em nossas vidas para que possamos transmutá-los em sabedoria. São como flechas prontas para atingir o alvo chamado aprendizado. Quanto mais centrados vamos ficando, menos vamos dando proporções aos acontecimentos. Não significa frieza, mas consenso, purificação, entendimento.
Costumava achar que as pessoas me usavam, me enganavam, não me amavam. Talvez até acontecesse isso e me destruía. Até que conheci a meditação, buscando o conhecimento em livros, religiões e estudos. Aos poucos percebi mudanças incríveis, mas ainda sutis. Hoje, já conto com vinte anos de entrega espiritual que mudou a minha maneira de sofrer na Terra. Sofro, mas com mais consciência. Choro, mas com lágrimas de purificação. E realmente, já não me importo com certas maldades, atitudes e palavras contra a minha pessoa. Não ligo se estou sendo elogiada, mas ligo se estou sendo feliz e tenho equilíbrio onde quer que me encontre.
Já não me importo se as pessoas apreciam meu trabalho, pois entendi que o que faço é para o bem, para a cura e sou simplesmente um canal. Se acreditam ou não, não me importo. Me importo com os resultados e com o sorriso no rosto de quem saiu feliz de um atendimento. Me importo com abraços, com o carinho e com meu dever cumprido.
Também não me importa se acreditam ou não em minhas palavras ou no meu jeito de ser. Você tem todo direito de discordar e de seguir um caminho totalmente diferente, conforme o que acredita e busca para sua estada na Terra. Sinto que ser diferente ou seguir um rumo meio solitário te faz distanciar de pessoas e acontecimentos. A pouco tempo, me importava. Hoje, entendo que os que se afastam e não te querem no seu círculo de amigos, simplesmente não tem nada a acrescentar ou a ver com você. E, se não tem, porque estar com eles?
A experiência vai mostrando formas de lidar com apegos, com opiniões, com a maneira de alguns de ser e tratar outros. Não sei se é um cansaço de um mundo tolo, cheio de futilidades e baboseiras, mas mudamos a forma de pensar e agir. Já não me importo com tantas coisinhas, que fizeram de mim alguém melhor, mais saudável e menos dramática. Saio à francesa de discussões calorosas, de egocentrismos sem limites, de reuniões barulhentas que não me façam rir ou me sentir feliz. E já não me importo de ser assim ou de causar dúvidas e desconfortos. Cada um tem que resolver seus próprios julgamentos.
Hoje sinto paz, que é o que sempre busquei, sinto tranquilidade mental, que é remédio para o mundo de hoje, sinto a fé ampliada e os sentidos cada vez mais atentos. Demorei este tempo da minha vida para chegar nisso. Talvez você não chegue, ou demore mais. Talvez já esteja nisso faz tempo. A questão é que cada um tem algo a percorrer e a descobrir em si mesmo.
Faça com que sua vida seja, não o que os outros querem de você, mas o que você pretende se transformar, para que algo tenha realmente sentido.
NAMASTÊ
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