Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Somos seres sensíveis. Estamos vulneráveis a diversos tipos de bactérias, vírus e problemas com nossa estrutura. Os cuidados com o corpo e a alimentação não nos deixam imunes a nada. E a doença pode acontecer a qualquer momento, quando menos se espera.
Ela pode vir sorrateira, com pequenos sintomas que não queremos ver, nem sentir. Ou pode ser devastadora, trágica até nos levando à morte. Ninguém é inatingível.
E o que fazer quando descobrimos em nós uma doença? Fingir que não existe, esconder-se de todos, querer abraçar o mundo e fazer tudo que tem direito ou simplesmente enfrentar?
Isso é muito pessoal, momentâneo e depende do quão preparada a pessoa está. Depende de como sempre encarou o mundo e as pessoas, de sua personalidade e também de sua fé.
Eu acredito na somatização das doenças, no sentido de que muitos desequilíbrios emocionais venham facilitar a entrada ou manifestação delas em nosso corpo. Talvez por causa de estarmos em desarmonia entre corpo, mente e espírito. Isso não significa que pensadores, pessoas que buscam o equilíbrio estejam fora da estatística. Contudo, é menos provável que quem é realmente feliz e satisfeito com o que tem, esteja apto a uma doença.
Sabemos tão pouco sobre nossa força interior e o desespero em ter mais e mais nos deixa pouco tempo para exercitá-la. Tenho visto alguns programas sobre milagres e fé, o que me levaram a pensar sobre o assunto. Ainda não acreditamos em nós e precisamos de um suporte para nos agarrarmos. O que realmente seriam os milagres? Talvez fosse uma força tão grande dentro de nós capaz de nos curar. Seria a crença, a vontade ou a fé? Ou talvez sejam as três juntas?
O fato é que quando a doença chega, ninguém está preparado. A primeira manifestação é de grande revolta e nos perguntamos por quê? A resposta está dentro de nós, escondida, talvez em nossa sombra. Em algum momento deixamos que o desequilíbrio tomasse conta de nós por tristezas profundas, raivas, ódios, amarguras, rancores, insatisfações e falta de cuidado com nossa saúde criando espaços para desenvolvermos um turbilhão de problemas com gordura, bebidas e drogas.
A verdade é que toda uma vida está em jogo. Não é porque estamos ricos e poderosos, que não carregamos dentro de nós rancores e mágoas de uma infância sem amor e infeliz. Acidentes podem acontecer pela própria imprudência de pessoas com pressa, com raiva ou infelizes, sem dar a devida atenção ao que fazem.
Esse desequilíbrio interior causa obstrução de nossa energia nos meridianos, causando dores. Perceba se ao ficar doente, você não estava passando por momentos de estresse, desânimo, raiva, angústia. A respiração é a porta de toda a saúde. O simples ato de respirar e sentir o ar percorrendo seu corpo, te ajudará em diversas situações de energia estagnada.
Quando a doença chegar e se chegar, temos que ter em mente a busca do próprio equilíbrio. Maneiras simples de cura se fazem na aceitação e busca do equilíbrio através de jornadas em lugares de paz e conforto espiritual, banhos de cachoeira, caminhadas na mata respirando profundamente, ter fé e não desistir da própria vida.
E, aos que estão ao nosso redor, a paciência se faz necessária. Todo aconchego e carinho para que a solidão não seja um fator que predomine. Estar sozinho também é importante, mas sentir-se solitário, sem apoio é perigoso. Normalmente a tendência é nos tornarmos rudes e até ignorantes, com palavras e atitudes grosseiras. Mas nosso coração está partido, temos medo e essa guerra parece ser vivida entre um e um milhão.
Se algum dia você passar por esta experiência, poderá tentar a força interior, a não ser que a própria doença seja a fuga que estava esperando para desistir de vez. Pense nisso!
Cada um tem o direito de decidir sobre sua vida e é claro que poderá barganhar o quanto quiser, fazendo-se de vítima. Se você não souber lidar com essa força interior poderá deixar ir para o ralo toda a esperança de continuar e, quem sabe, por muito tempo ainda.
NAMASTÊ
Somos seres sensíveis. Estamos vulneráveis a diversos tipos de bactérias, vírus e problemas com nossa estrutura. Os cuidados com o corpo e a alimentação não nos deixam imunes a nada. E a doença pode acontecer a qualquer momento, quando menos se espera.
Ela pode vir sorrateira, com pequenos sintomas que não queremos ver, nem sentir. Ou pode ser devastadora, trágica até nos levando à morte. Ninguém é inatingível.
E o que fazer quando descobrimos em nós uma doença? Fingir que não existe, esconder-se de todos, querer abraçar o mundo e fazer tudo que tem direito ou simplesmente enfrentar?
Isso é muito pessoal, momentâneo e depende do quão preparada a pessoa está. Depende de como sempre encarou o mundo e as pessoas, de sua personalidade e também de sua fé.
Eu acredito na somatização das doenças, no sentido de que muitos desequilíbrios emocionais venham facilitar a entrada ou manifestação delas em nosso corpo. Talvez por causa de estarmos em desarmonia entre corpo, mente e espírito. Isso não significa que pensadores, pessoas que buscam o equilíbrio estejam fora da estatística. Contudo, é menos provável que quem é realmente feliz e satisfeito com o que tem, esteja apto a uma doença.
Sabemos tão pouco sobre nossa força interior e o desespero em ter mais e mais nos deixa pouco tempo para exercitá-la. Tenho visto alguns programas sobre milagres e fé, o que me levaram a pensar sobre o assunto. Ainda não acreditamos em nós e precisamos de um suporte para nos agarrarmos. O que realmente seriam os milagres? Talvez fosse uma força tão grande dentro de nós capaz de nos curar. Seria a crença, a vontade ou a fé? Ou talvez sejam as três juntas?
O fato é que quando a doença chega, ninguém está preparado. A primeira manifestação é de grande revolta e nos perguntamos por quê? A resposta está dentro de nós, escondida, talvez em nossa sombra. Em algum momento deixamos que o desequilíbrio tomasse conta de nós por tristezas profundas, raivas, ódios, amarguras, rancores, insatisfações e falta de cuidado com nossa saúde criando espaços para desenvolvermos um turbilhão de problemas com gordura, bebidas e drogas.
A verdade é que toda uma vida está em jogo. Não é porque estamos ricos e poderosos, que não carregamos dentro de nós rancores e mágoas de uma infância sem amor e infeliz. Acidentes podem acontecer pela própria imprudência de pessoas com pressa, com raiva ou infelizes, sem dar a devida atenção ao que fazem.
Esse desequilíbrio interior causa obstrução de nossa energia nos meridianos, causando dores. Perceba se ao ficar doente, você não estava passando por momentos de estresse, desânimo, raiva, angústia. A respiração é a porta de toda a saúde. O simples ato de respirar e sentir o ar percorrendo seu corpo, te ajudará em diversas situações de energia estagnada.
Quando a doença chegar e se chegar, temos que ter em mente a busca do próprio equilíbrio. Maneiras simples de cura se fazem na aceitação e busca do equilíbrio através de jornadas em lugares de paz e conforto espiritual, banhos de cachoeira, caminhadas na mata respirando profundamente, ter fé e não desistir da própria vida.
E, aos que estão ao nosso redor, a paciência se faz necessária. Todo aconchego e carinho para que a solidão não seja um fator que predomine. Estar sozinho também é importante, mas sentir-se solitário, sem apoio é perigoso. Normalmente a tendência é nos tornarmos rudes e até ignorantes, com palavras e atitudes grosseiras. Mas nosso coração está partido, temos medo e essa guerra parece ser vivida entre um e um milhão.
Se algum dia você passar por esta experiência, poderá tentar a força interior, a não ser que a própria doença seja a fuga que estava esperando para desistir de vez. Pense nisso!
Cada um tem o direito de decidir sobre sua vida e é claro que poderá barganhar o quanto quiser, fazendo-se de vítima. Se você não souber lidar com essa força interior poderá deixar ir para o ralo toda a esperança de continuar e, quem sabe, por muito tempo ainda.
NAMASTÊ
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