Autoria: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Frase típica: "Mais um ano que termina"...
E lá vem todos os desejos, as felicitações, os sentimentos de amor...
É nostálgico o final de ano. Estamos cansados, procurando apoio em qualquer pedra. Queremos chegar ao final da trilha, como se tivéssemos a certeza de que lá estaria o pote de ouro ou, quem sabe, uma trilha melhor, menos problemática para recomeçar.
Abraços, roupas não convencionais, foguetórios, parecem fazer da Terra um mundo diferente, onde todos conspiram pela paz. Chegamos juntos ao fim da trilha, com a mesma expectativa e ansiedade.
Alguns se apoiam nos outros, alguns rastejam. Muitos pisam nos que estão em sua frente para ultrapassar a grande massa. Mas ninguém sabe ao certo que trilha escolher para recomeçar.
Novas idéias, esperanças fortalecidas, fé num futuro incerto e intocável, ainda.
É como se este caminho que está ficando para trás livrasse-nos dos pesos, das tristezas, das brigas e da maldade. E que a alegria, o amor, a saúde, o dinheiro estivesse nos esperando de braços abertos na nova caminhada.
Empregos vieram, empregos se foram, viagens, amigos, novos familiares, mudanças de cidades, de país, de casa. Guarda-roupas entupidos de coisas que, talvez o ano todo, nem tocamos. Sites de namoros, de dietas, de beleza que procuramos a fim de massagear nosso tão querido ego.
No início desta trilha que termina, haviam promessas, votos de paz e prosperidade, além do abraço fraterno. O que se fez realmente dessas promessas? E o abraço que te desejou tantas coisas onde está agora?
A trilha pode ser solitária ou com mais pessoas. Mas precisa ser especial. Livrar-nos do que já não nos ajuda ou não nos proporciona bem-estar não é maldade, e sim liberdade.
No final de mais um ano, poderão haver separações, mas também uniões. Conseguir ser feliz com o que acontece é o mais importante. Deixar rastros de amarguras na trilha antiga fará uma recarga automática para receber um novo passe.
Talvez o que precisamos perceber é que o novo caminho começa no escuro. Que ainda não podemos visualizar corretamente e ter certeza sobre o que estará por vir. Mas temos que dar o primeiro passo no escuro. Lembre-se disso! Alguns se adiantam demais, outros tomam tanto cuidado que acabam ficando entediados com a paisagem que aos poucos vai surgindo a cada passo.
Mas o nascer do sol, a luz que traz a sensibilidade para que cada um olhe ao seu redor e se permita ser feliz vem para todos. O segredo é estar preparado para percebê-la.
Olhar para trás pode ser nobre, se quiser consertar. Pode ser útil, se quiser aprender. Pode ser catastrófico, se quiser se vingar. Pode ser uma lição, se quiser não repetir mais as atitudes impensadas.
Olhar para a frente é imaginar. Pois ninguém sabe ao certo o que virá. Pode ser sonhar ou talvez desejar. Estimula a tentar.
Ficam para trás choros, doenças, dores, inimigos, brigas, confusões, trabalhos, idéias, perdas, viagens, tempestades, clientes, promessas não cumpridas, compras, vendas, ideais, risos, abraços, acidentes, amizades e toda uma vida cheia de coisas, de pessoas e de esperanças.
Como mudar o padrão daquilo que sempre acontece e que não queremos mais para nossa vida? Como aceitar o que é para nós e não para o outro? Acho que a resposta está em não se entregar, ser feliz com o que se tem e buscar melhorar sem se humilhar ou se sentir o prejudicado em tudo.
A resposta é VIVER, seja lá como for. Só isto poderá levá-lo a conhecer o nascer do sol novamente.
Terminar o ano é apenas uma fantasia. Terminar a trilha é utopia para quem ainda vive.
Ela apenas se encaixa em outra, como num quebra-cabeças imenso.
BOA SORTE, BOAS ENERGIAS, BOAS TENTATIVAS A TODOS NÓS!
Namastê
Frase típica: "Mais um ano que termina"...
E lá vem todos os desejos, as felicitações, os sentimentos de amor...
É nostálgico o final de ano. Estamos cansados, procurando apoio em qualquer pedra. Queremos chegar ao final da trilha, como se tivéssemos a certeza de que lá estaria o pote de ouro ou, quem sabe, uma trilha melhor, menos problemática para recomeçar.
Abraços, roupas não convencionais, foguetórios, parecem fazer da Terra um mundo diferente, onde todos conspiram pela paz. Chegamos juntos ao fim da trilha, com a mesma expectativa e ansiedade.
Alguns se apoiam nos outros, alguns rastejam. Muitos pisam nos que estão em sua frente para ultrapassar a grande massa. Mas ninguém sabe ao certo que trilha escolher para recomeçar.
Novas idéias, esperanças fortalecidas, fé num futuro incerto e intocável, ainda.
É como se este caminho que está ficando para trás livrasse-nos dos pesos, das tristezas, das brigas e da maldade. E que a alegria, o amor, a saúde, o dinheiro estivesse nos esperando de braços abertos na nova caminhada.
Empregos vieram, empregos se foram, viagens, amigos, novos familiares, mudanças de cidades, de país, de casa. Guarda-roupas entupidos de coisas que, talvez o ano todo, nem tocamos. Sites de namoros, de dietas, de beleza que procuramos a fim de massagear nosso tão querido ego.
No início desta trilha que termina, haviam promessas, votos de paz e prosperidade, além do abraço fraterno. O que se fez realmente dessas promessas? E o abraço que te desejou tantas coisas onde está agora?
A trilha pode ser solitária ou com mais pessoas. Mas precisa ser especial. Livrar-nos do que já não nos ajuda ou não nos proporciona bem-estar não é maldade, e sim liberdade.
No final de mais um ano, poderão haver separações, mas também uniões. Conseguir ser feliz com o que acontece é o mais importante. Deixar rastros de amarguras na trilha antiga fará uma recarga automática para receber um novo passe.
Talvez o que precisamos perceber é que o novo caminho começa no escuro. Que ainda não podemos visualizar corretamente e ter certeza sobre o que estará por vir. Mas temos que dar o primeiro passo no escuro. Lembre-se disso! Alguns se adiantam demais, outros tomam tanto cuidado que acabam ficando entediados com a paisagem que aos poucos vai surgindo a cada passo.
Mas o nascer do sol, a luz que traz a sensibilidade para que cada um olhe ao seu redor e se permita ser feliz vem para todos. O segredo é estar preparado para percebê-la.
Olhar para trás pode ser nobre, se quiser consertar. Pode ser útil, se quiser aprender. Pode ser catastrófico, se quiser se vingar. Pode ser uma lição, se quiser não repetir mais as atitudes impensadas.
Olhar para a frente é imaginar. Pois ninguém sabe ao certo o que virá. Pode ser sonhar ou talvez desejar. Estimula a tentar.
Ficam para trás choros, doenças, dores, inimigos, brigas, confusões, trabalhos, idéias, perdas, viagens, tempestades, clientes, promessas não cumpridas, compras, vendas, ideais, risos, abraços, acidentes, amizades e toda uma vida cheia de coisas, de pessoas e de esperanças.
Como mudar o padrão daquilo que sempre acontece e que não queremos mais para nossa vida? Como aceitar o que é para nós e não para o outro? Acho que a resposta está em não se entregar, ser feliz com o que se tem e buscar melhorar sem se humilhar ou se sentir o prejudicado em tudo.
A resposta é VIVER, seja lá como for. Só isto poderá levá-lo a conhecer o nascer do sol novamente.
Terminar o ano é apenas uma fantasia. Terminar a trilha é utopia para quem ainda vive.
Ela apenas se encaixa em outra, como num quebra-cabeças imenso.
BOA SORTE, BOAS ENERGIAS, BOAS TENTATIVAS A TODOS NÓS!
Namastê
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