Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Estou aqui com uma xícara de café na mão, pensando sobre o mundo e as pessoas, tentando esquentar não só o corpo neste frio da minha cidade, mas meu coração e minha mente. Confesso a vocês que as dúvidas me assombram.
As redes sociais têm tanta informação sobre o mundo, a vida e nosso destino, que perdeu a graça tentar desvendar o caminho. Parece que todos já sabem as respostas para tudo. Minhas dúvidas se baseiam em saber onde está a verdade. A verdadeira! Aquela que acalma nosso coração aflito.
A ansiedade de todos é causada pelas dúvidas, conscientes e inconscientes. São as segundas que nos fazem querer fazer, sem saber exatamente o que. Que nos fazem buscar, mas nem sabendo por onde começar. Que nos fazem tentar algo novo, mesmo enfrentando mentes fechadas.
Nossas dúvidas são como granadas na guerra da vida. Elas explodem ao menor sinal de distúrbios ou de transtornos que dificultam nossos sonhos. E, em algumas vezes, acabam com a alegria que, com tanto sacrifício, conseguimos plantar na alma.
Além de todo excesso de pensamentos que vagam pelo ar, afetando nossa energia, ainda temos que lidar com inveja, maldades e pessoas limitadas, que não superam suas próprias dúvidas ou que não progridem espiritualmente. E elas são um rio de granadas prontas a serem jogadas, obscurecendo alguns pirilampos soltos na vida.
Apesar de toda dúvida em quem acreditar, quando e como fazer para ser e contribuir, em que momento começar ou terminar, ainda precisamos da paciência. Como na pescaria, onde jogamos a isca, mas o melhor peixe pode demorar a chegar. Enquanto isso, vamos nos alimentando do que conseguimos e desviando estrategicamente das granadas, a fim de sobreviver.
NAMASTÊ