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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

terça-feira, 31 de março de 2020

EXPLOSÃO DE INFORMAÇÕES

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)




Muitos mestres e canais abertos. Antenas conectadas com outras dimensões. 
Diversos vídeos, psicografias, orações. Uma verdadeira explosão de novos sentimentos e pensamentos se encaixando com as coisas do coração.

Ainda ouço no éter deboches e palavrões. Isso é normal, pois é uma forma de camuflar o medo e a sensação de impotência que alguns nunca pensaram sentir.

O silêncio faz ouvir a pulsação da Terra. A mãe que amamentou os filhos pode agora ter um momento para si. Quer observar todas as mães e pais tomando nos braços seus filhos e se regozijar com suas vidas atrapalhadas. É sua vez de descansar.

Tudo parece estacionado em um momento doido, que sobrepõe as dobras do tempo. As nuvens são de água evaporada e não de fumaça financeira. Os pássaros vibram com as comidas deixadas nas janelas, porque agora há tempo para isso.

Olhar para o céu dá a sensação de que mais alguma coisa ainda temos que aprender e ver. É tanta informação etérica que nossos cérebros parecem ora confusos, ora cansados.

Se olharmos para dentro de nós, enxergaremos a dúvida, a curiosidade, a simples interrogação.

Os sonhos começam a se transmutar em realidade sugestiva. Há uma incógnita que extirpa das entranhas o bom senso. Almas abertas e receptivas estão a postos, mudando seus hábitos e buscando algo em que se agarrar. Juntam -se a outros planos em energia de oração.

Precisamos criar raízes e nos conectar com a Terra. Abrir as asas e alcançar as estrelas. Entender o real significado da existência.

O sol brilha forte, queima a pele e estabelece um limite entre o inatingível e o saudável. Mas só alguns conseguem entender.

E todas as belezas naturais, cachoeiras, rios, mares e montanhas podem enfim, depois de tanto implorarem, ouvir sua própria voz.

O que ouvimos é o grito do silêncio. Para uns perturbador demais, para outros é a essência da paz.

Temos que ser sensíveis aos sentidos da percepção extra sensorial.
 Fazer conexões, estabelecer empatias, participar do trabalho comum para esta Ascenção planetária.

Tantos chamados para o autoconhecimento foram solicitados. Agora é usar a ferramenta que se tem em mãos para consertar o que está destruído dentro de si. Pois cada célula que estiver pronta, evitará o câncer na Terra!


Cada alma que se for, levará consigo o código da liberdade.
Cada espirito que ficar, terá a missão de abrir as portas onde o grande segredo da alma, enfim, será resgatado. 

NAMASTÊ  

segunda-feira, 30 de março de 2020

RECOLHIMENTO OBRIGATÓRIO

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)




Hoje é o décimo dia de internação. O mundo mudou. Não ouvimos mais os aviões, nem os caminhões que percorriam as estradas de madrugada. Seria um silêncio exorbitante, não fossem os cães vez ou outra enlouquecerem. Me pergunto se seriam pessoas a andarilhar, outros animais ou seres que só eles vêem?

Interessante perceber que tão poucos dias podem ter sentimentos de todos os tipos nas pessoas. No início foi o desespero e a corrida aos supermercados. Daí veio a angústia e o medo. Milhões de comentários e comunicados pipocando nos whatsapps. De repente, as coisas começaram a se encaixar na vida de cada um. E percebemos quem está mais preparado, quem é sugestionável ao extremo, quem surta com facilidade e quem gosta de ser aquele que não cumpre regras.

Pessoas de diferentes pensamentos querem ser as primeiras a definir alguma coisa, não sabendo bem o que e para que. Alguns nem se dignam a pensar nos outros, apenas no seu próprio nariz. E saem às ruas pedindo a abertura do comércio, onde colocam alguém de frente para atender, mas não elas.

A questão é que jamais a Terra teve um evento semelhante. Parecemos todos ratos voltando para as tocas, após soltarem o grande gatuno. Alguns espiam, outros se acabrunham.

A humanidade é fácil de manipular, disso não temos dúvidas. Basta um fuxico no lugar certo, algumas imagens e pronto! A corda já está no nosso pescoço. Um dia ouvi que "é mais fácil criar medo do que construir muros"! E isso encaixa perfeitamente nessa ocasião.

Mas estamos em segurança máxima. Quem se arrisca a dar de cara com o gato e ser engolido?

Contudo, estamos aprendendo a elaborar rotinas diferentes para não surtarmos. Voltamos à época em que os filhos tem os pais os educando e agora,eles mesmos, podem apreciar o que é realmente este papel, sem o condicionar aos professores. Talvez dêem mais valor à atenção de atitudes e sentimentos, aprendam a ouvir além das palavras e consigam ser apresentados literalmente aos filhos. Seria um momento planejado para que muitos percebessem onde erram e no que podem mudar?

Quem sabe seja só uma invasão alienígena mesmo querendo brincar com a humanidade. Todavia, o homem sempre acha um jeito de responsabilizar alguém, que não seja si próprio ou justificar o caos como crescimento espiritual. Seja o que for, está mais do que na hora de acordar. Nem todos estão no mesmo nível de ascensão, então vemos loucuras sendo cometidas. Uns são crédulos de que as coisas ainda podem ser dirigidas única e exclusivamente pelas mãos do homem. E nem se lembram de que "toda ação corresponde à uma reação". Por isso, estamos à mercê de alguns paranóicos.

Mas, se "os fins justificam os meios", está mais do que na hora de fazer que este meio tempo seja usado da melhor forma possível em todos os sentidos: na união da força comum, no respeito a si e ao seu próximo e em trabalhar pequenos sentimentos destruidores como a arrogância, soberba, inveja, raiva e falta de sensatez e impaciência. Não seremos perfeitos, mas podemos melhorar.

Somos responsáveis pelas pessoas que nos cercam e cruzam nossos caminhos de alguma forma. Não estamos naquela hora e lugar, por acaso. Isso é acordar! É abrir os olhos e saber como elevar outra alma à um degrau melhor na evolução espiritual. Sentir quem precisa de um pedaço do nosso pão, do carinho e atenção. Ou será que vamos continuar dormindo em nossas tocas, esperando que surjam cães monstruosos que levem o gato embora?

Hoje, mais um dia de recolhimento que servirá de exemplo para os que estão nascendo ou que ainda não entendem bem o que está acontecendo no mundo. Se fizermos nossa parte, essas novas almas estarão libertas para conduzirem espetacularmente uma nova Terra. Então o façamos. Que assim seja!

NAMASTÊ 

sábado, 21 de março de 2020

LIBERDADE

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Não sei mais que dia da semana é. E, neste momento, tanto faz ser segunda ou domingo. Está tudo igual. O dia amanhece e preciso encontrar algo diferente para fazer. Achar significado em cada dia.

A lição está sendo aprendida, com certeza! Dar valor à liberdade que eu tinha.

Liberdade de ir e vir.
Liberdade de visitar amigos e parentes. Agora entendo a importância de uma relação. A vontade de abraçar as pessoas queridas, de vê-las e saber de suas vidas, agora é como uma pérola na ostra. Quando estava ao meu alcance, preferi meu canto e paz. Agora quero ser perturbada pelo sorriso, pelos contos e pelo olhar deles.

Tenho liberdade de pensar quanto eu quiser. Aliás, é tudo que ando fazendo. Calei a voz do corpo e da mente para ouvir a da consciência. Esse momento é de muito esclarecimento interior.

Enxergar além do óbvio e do que acontece ao redor fará uma transformação na vida da Terra. Vamos ter oportunidade de ver os próprios erros e se tivermos o mínimo de bom senso, consertá-los.

Quero acreditar no amanhã e nas pessoas, para que o nosso mundo se transforme num lugar elevado em consciência.

As horas não passam. O dia de hoje, nublado, trás ainda mais sentimentos sobre a vida. Teremos nós a união necessária de amor para isolar o mal? A resposta é sim. Porque o amor cura tudo.

Quanto tempo estaremos de castigo deixando de lado o medo do patrão nos despedir, da mercadoria aumentar, da roupa sumir da vitrine, do concorrente nos atropelar? E quanto tempo poderemos pensar sobre como tratamos o empregado, os pais, os filhos, os amigos, a pessoa no elevador (que agora faz questão de ir ao mercado para nós), os trabalhadores publicos?

Sei bem que alguns não estão com nenhuma vontade de mudar e, para esses que estão na porta de casa, esperando que elas se abram para voltar a ser o que eram e correr atrás do prejuízo material, tudo isso não passa de transtorno. Mas tem muita gente que está entendendo o sinal, o momento e a hora de transmutar. Essa força da luz pode fazer a diferença para nós todos, filhos da Terra.

Unir corações em oração, receber as mensagens de carinho e preocupação com o bem comum de maneira humilde e grata já é uma mudança de atitude.

Talvez a mensagem seja desacelerar, escutar, olhar, sentir o cheiro, falar ao coração, higienizar o corpo e a mente. Não perder mais tempo! Este tão divino e importante para nós. Usá-lo com sabedoria. Não ter medo de ter menos material, mas ter peito pra ter mais felicidade, paz e união.

Não se desespere, nem deixe que a loucura se apodere. Estamos apenas num processo de libertação. O vício contido culmina em abstinência. E até expurgarmos o mal, muitos sentimentos poderão florescer. Apenas relaxe e busque o equilibrio.

Agora temos liberdade para que o mundo escute a voz de Deus. Silencie, respire e sinta... E preencha a vida com o maior bem: amor!

NAMASTÊ 

sexta-feira, 20 de março de 2020

DOENÇA, PROCESSO E CURA

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)


A DOENÇA: Quando uma doença aparece no físico, ela já estava instalada (por assim dizer)nos outros corpos que temos. São os corpos cansados com traumas, pesos e tristezas que sofrem desses males.

O planeta está sofrendo suas dores com a destruição que causamos a ele a cada dia, por ganância e falta de responsabilidade.

Se fosse em nós, apareceriam erupções cutâneas, roxos, dores e tantos outros sintomas que nos deixariam em alerta. Mas é no planeta. Somos os vírus que atacaram a Terra. E ela busca a cura por muitos e muitos anos. Somos um vírus inconsequente, avassalador! Acham a vacina para alguns, mas outros continuam destruindo.

Quando a doença se manifesta em nós, tentamos combatê-la com a ajuda de substâncias da própria mãe Terra. E como será que ela se defende do vírus humano?

Não se trata dos coronavirus ou dos mosquitos, nem de qualquer bactéria, germe ou verme que infestam nossos corpos. A doença aparece quando somos desleixados com nossas vidas, nosso espaço, nossa limpeza, nossos sentimentos, nosso equilíbrio. Eles compartilham a Terra conosco em todos os lugares e a vulnerabilidade pode abrir portas, encontrando condições físicas, químicas e espirituais para se alojarem como parasitas, tanto no físico, como no espiritual. Somos negligentes.

A doença nos pega de surpresa. Para alguns é sinal de fortalecimento e busca interior. Para outros, de fracasso e raiva. Temos que lidar com interrogações sobre nós mesmos e a soberba finca uma agulha na alma. Podemos lidar com as dúvidas dos outros, mas as nossas não podem existir.

Ficar doente é perder nosso posto, sermos rebaixados e ter que lidar com a piedade em nosso ego.

O PROCESSO: Ao estar doente, inicia-se o processo de entender as causas. O corpo pede um tempo. Um tempo de recolhimento, de análise, de pessoas, da bagunça em si. Focamos em nós e na cura.

A Terra está pedindo um tempo de todos nós . Quer ficar silenciosa, não sentir cheiro de monóxido, nem ouvir burburinho e buzinas. Quer apenas ter um tempo para lembrar como se refazer das doenças que a consciência
coletiva criou em seu corpo. Está nos atacando com o remédio que entende ser capaz de nos sacudir e talvez, nos acordar para uma vida de mais amor e paz.

Sorrateiramente ela mexeu os pauzinhos e usou uma arma que se movimenta mais rápido que os seres humanos, já que não nos assustamos com os outros tipos de armas usadas. E conseguiu atingir os sete cantos do planeta, como um tsunami, deixando rastros da catástrofe.

O processo de uma doença em nós, é fazer o doente entender que precisa mudar alguma coisa dentro de si. Após a cura, se voltar a ser como antes, com certeza cairá nas teias de um destino sombrio. Cedo ou tarde sofrerá as consequências de sua irresponsabilidade. Mas, se mudar para melhor, ganhará o paraíso.

Então, achar tempo de contribuir para si mesmo é uma maneira de desinstalar o pensamento caótico e acordar para algo novo. Desacelerar e ter tempo para meditar sobre a vida e o que realmente é eficaz para si, trará cura para diversos males e dores.

Durante esse tempo, a sabedoria ensina que interiorizar-se e perguntar a si mesmo o que pretende com o tipo de vida que leva, pode trazer a abertura de novos sentimentos, idéias e atitudes. E se prestar atenção ao seu coração, acabará descobrindo lixos que podem ser descartados e que tornarão a vida mais leve, sem perda da felicidade.

A CURA: Sempre há cura, seja ela neste ou em outro plano. Parece estranho falar em cura se o físico morreu. Mas não é. A morte não é a solução para o que não se consegue no físico. Ela retira o que já não é eficaz para aquele espírito. Buscar a cura é aliviar sintomas e exterminar causas. Nosso planeta está querendo se curar. Não haverá cura para esta casa, se não acordarmos para um senso de limitações sobre o que realmente precisamos para sobreviver e como tem que existir a distribuição racional.

Podemos conviver com vírus e bactérias desde que nosso sistema imunológico esteja em equilíbrio. Com a Terra pode ser a mesma coisa. Ela pode conviver conosco (seu virus) se soubermos como deixá-la equilibrada.

A cura é um processo mental, mas nós, estúpidos,não queremos nos preocupar com bobagens. Afinal, temos que ter muito mais, para poder dizer que somos felizes. Não podemos perder tempo com coisas e pessoas que não são nada para nós. Muita gente pensa assim e agora é obrigada a agir ou sofrer.

Se uníssemos o pensamento para transmutar a ganância em caridade, a eterna insatisfação pela gratidão, talvez alcansássemos a transformação de vírus para simbióticos. E a Terra, como nossa nave mãe, seria curada e nos aceitaria como filhos.

E nós teríamos nas mãos a grande cura universal: O Amor incondicional! Resta saber até que ponto a Terra suportará suas dores e nos dará uma nova chance.

NAMASTÊ

P.S. Nem todos são doenças. Existem pessoas que merecem aplausos e um lugar de destaque. São os que se sacrificam em prol de um mundo melhor. Desde os garis, que continuam recolhendo o lixo de nossas casas, até aqueles que trabalham mais de doze horas fazendo plantões para ajudar e descobrir como curar. Existem os que sacrificam suas vidas para tornar a Terra melhor. E nem sabemos quem são, mas eles não se importam. Esses todos merecem nossa gratidão. 

quinta-feira, 19 de março de 2020

TALVEZ AGORA

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Talvez agora você use seus cristais e tome o vinho que está gelando faz tempo.

Talvez agora você conserte a porta da garagem que está quase caindo.

Talvez agora você limpe seus armários, ajeite suas roupas e tigelinhas.

Talvez agora você se disponha a ler mais.

Talvez agora você encontre tempo para bater um longo papo por telefone com seus pais, sogros ou alguém que você deixou de lado.

Talvez agora você consiga colar as fotos no álbum ou colocá -las nos porta-retratos.

Talvez agora você consiga terminar de assistir o filme que já começou três vezes, mas que o sono não deixou.

Talvez agora você resolva escrever sobre sua vida ou a história de alguém.

Talvez agora você tenha paciência para sentar no chão da sala e divertir -se com seus filhos, sem pressa.

Talvez agora não haja desculpas para ajoelhar e rezar.

Talvez agora você consiga fazer uma hora de exercícios ou meditar.

Talvez agora possa se encantar com suas plantas e remexer a terra.

Talvez tenha tempo de observar o sol, a lua e as estrelas com maior admiração.
 
Talvez agora seja o momento de mudar em você o que o mundo não aceita mais.

Aproveite o tempo e faça por si mesmo o que a desculpa de não ter tempo não o deixava fazer.

Seja grato pelos que estão atarefados demais trabalhando em prol da saúde e bem estar de todos nós.

Pois, se você não aprender que a vida é uma faísca prestes a se apagar, então realmente o "seu" mundo está se desfazendo.

Imagine que a pilha do tempo está no fim e ele agora anda devagar. Mas, a esperança é que em algum momento alguém troque a pilha e tudo possa voltar a acontecer, porém de uma forma bem melhor em termos de consciência cristica.

NAMASTÊ

quarta-feira, 18 de março de 2020

É HORA DO PERDÃO

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)




Desde que comecei a ouvir sobre a pandemia, surgiu em mim uma necessidade imensa de meditar, direcionando esta para um entendimento maior sobre os acontecimentos na Terra.

Sinto-me estranha, como se do dia para a noite o ar mudasse de cheiro e vibração, ou uma nova energia estivesse se manifestando em nossas vidas. E talvez esteja.

Li e ouvi diversos textos recebidos e buscados sobre opiniões, contatos espirituais e tantas outras dissiminações de pessoas de diferentes pensamentos. Fato é que estamos sendo bombardeados por instruções de toda ordem para sobrevivermos.

Porém, o que realmente estamos esquecendo de fazer é mudar o próprio interior. Está aí o grande segredo da sobrevivência!

Há algum tempo me permiti o direito de não transmitir calamidades e engolir notícias que nada fazem, a não ser ensinar-nos o medo. E o medo é um dos sentimentos que mais precisamos trabalhar e expurgar na Terra.

Deixando de lado a tolice de irresponsabilidades, as quais fazem parte de uma vida em desequilíbrio, busquemos aumentar em nós a força e a credibilidade de que somos energia pura, apresentando ao universo os sentimentos que saem de nós.

Sem saber o que é verídico ou especulações de tudo que até agora chegou em mim em forma de textos, posso dizer que senti empatia pelo que fala sobre o "take a break" na Terra.

Me permito escrever este texto, aconselhada pelo meu Eu Superior, ou entidades espirituais. Não obrigo ninguém a acreditar, mas esclareço que se o faço é por causa de uma força quase incontrolável de escrever. Talvez seja preciso, não para atingir todos, mas os que se identificarem, como forma de aumento na própria consciência.

Então, ao acordar ainda de madrugada, fui chamada à meditação. A paz que senti foi única. Não tenho medo, mas faço parte de um grupo terreno que precisa contribuir com a segurança.

Não esperava que a informação fosse tão precisa quanto a que recebi informando ter chegado a hora do perdão. É obvio que estamos forçados a parar de nos preocuparmos com o ego, para assumirmos nossa condição de Todo ou o Somos Todos Um.

Acontece que não são só seres humanos que fazem parte deste Todo. Neste planeta, que é nossa nave mãe, existem muitos outros seres vivos, inclusive ela própria. E chegou a hora do despertar e entender que ou respeitamos a Todos e a Tudo ou nossa Mãe Terra nos mandará para outros mundos. Parece surreal para você?

Esse momento ficará para sempre na história da Terra, onde estamos aprendendo a olhar para os lados, ajudar os mais velhos, perceber o tempo e quem sabe até ouvir mais. E a cura pode ser adquirida com o perdão.

Antes de mais nada precisamos perdoar em nós o que sabemos fazer errado e que insistimos em esconder nas profundezas da alma. Despertar para melhorar e fluir na paz.

Perdoar nossas palavras malditas, nossos pensamentos tenebrosos que se alastram em todas as direções criando manifestações das trevas. Pedir perdão pelas atitudes de ganância e soberba, prejudicando a Terra de todas as formas.

Mas o perdão precisa ser real, vir do nosso âmago e mais que tudo, precisa ser cravado nas leis do amor de que todos fazemos parte.

Consegui entender o que seria esse momento do perdão. Para mim foi um ponto fundamental no entender sobre todos os acontecimentos que tiraram de nós o foco de uma vida claustrofóbica. E é agora, trancados, que poderemos pensar, respirando e ouvindo a nós e ao pedido de socorro de alguém.

Terminada a meditação, fui em meu espaço conversar com os mestres e recebi deles um belo presente. Ao sair, olhei para o céu e um lindo arco-íris embelezava a paisagem. Só podia ser um sinal dos mestres das sete cores! Entendi e respeito o que recebi, sendo muito grata pelos ensinamentos.

E, ainda no final deste texto, um lindo sabiá jovem pousou no muro e desatou a cantar. Será delírio ou apenas a energia da paz que sinto agora que está atraindo essa beleza para mim?

Aproveitemos o tempo para mergulhar na caridade, no serviço comum e na oração. Esta união, se verdadeira, fará toda a diferença. Não para a cura do vírus, mas para a transformação de nós mesmos!

Gratidão à oportunidade!

NAMASTÊ 

quinta-feira, 12 de março de 2020

AO ACORDAR

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Talvez nossa vida, a vida que realmente temos que viver, só dependa mesmo do que somos e pensamos ao abrir os olhos todos os dias e ter mais uma oportunidade.

Talvez dizer bom dia para si mesmo ao acordar faça a diferença mental para uma nova etapa.

Talvez pensar que este possa ser o último dia de nossas vidas resulte em boas decisões, procrastinadas pelo orgulho ou preguiça.

Talvez observar profundamente as pessoas que se sentam conosco no café da manhã, sem julgá-las, nem criticá-las de alguma forma, possa fazer brilhar um sentimento de compreensão e nos dar paz.

Talvez abrir o peito e respirar conscientemente antes de encarar pessoas e trabalho, possa fortalecer o cardíaco e nos preparar para enfrentar desconfortos e antipatias.

Talvez presentear-nos com um desjejum gostoso e sem pressa, possa alimentar de forma correta a criatividade e a paciência.

Talvez conseguir olhar no espelho e entender que cada parte de nós tem uma história e que não somos e nem seremos iguais a ninguém, possa ajudar a nos amarmos mais e nos darmos o devido valor.

Talvez não saber se o dia terminará ainda com nossa presença na Terra, possa fortalecer nosso espírito em consciência, muito mais do que em transformação física.

Talvez postar fotos na geladeira ou em porta retratos pela casa seja mais importante para lembrarmos do que já passamos e com quem, do que receber curtidas nas redes sociais de gente que realmente não se importa e ainda sente inveja.

Talvez a vida floresça ainda mais uma vez se a aproveitarmos de forma intensa, se nos amarmos de maneira responsável, se nos deixarmos levar por bons sentimentos e se deletarmos pensamentos de vingança e sem propósitos para atrair a felicidade.

Não é uma certeza! Mas talvez possamos fazer parte de um experimento bem mais gratificante e que poderá ser um estímulo para os que nos cercam. E o resultado é uma vida cheia de gratidão por simplesmente ter mais uma oportunidade de viver criando uma corrente de pessoas que possam te respeitar e admirar,  por ensiná-las a suprir suas próprias vidas em profundidade.

NAMASTÊ