Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Por alguma razão, fomos criados com volume na voz. E o utilizamos conforme a ocasião. Todos esses sons que transmitimos tem uma energia e potência. E cada um sintoniza um tipo de canal e sentimento.
Pessoas agitadas, egocêntricas e muitas vezes inseguras, costumam utilizar um volume mais alto na voz, pois precisam impor e ser ouvidas. Mas os tons altos também servem para divulgarmos ensinamentos para muitas pessoas, entusiasmo por alguma surpresa ou acontecimento e para externar dor insuportável. Parece que se não gritarmos, os outros não se compadecerão ou não ligarão para o que estamos sentindo.
Pessoas suaves e que aprenderam a ouvir e esperar a vez de falar, tendem a um tom de voz mais ameno, mais baixo. Elas simplesmente querem interagir, sem precisar manifestar-se de maneira abrupta.
Para o mental, o costume de viver com pessoas que sabem falar num tom mais afável, faz uma grande diferença. Talvez gritos e sussurros façam parte do cotidiano de todos. Enquanto alguns brigam, não só entre si, mas com o mundo, já que o tom de voz é estridente e irritante, outros brigam apenas falando, discutindo a nível civilizado. Quem convive com essas últimas pessoas, com certeza tem uma vida melhor. Aprendem a agir sem impulsividade, são menos estressados e controlam seu tom de voz, por puro costume.
O interessante é que pessoas que se dizem "educadas", normalmente falam baixo quando estão em público, porque tem medo de se expor, te passar vergonha ou de chamar a atenção. Porém, dentro de seus lares esquecem completamente as normas da educação e pensam que o volume alto da voz faz alguém mudar atitudes. O que isso faz é causar medo e raiva e esse sentimento não tem nada a ver com educação.
Lares e pessoas que gritam, ao invés de conversar em tom baixo, são lares perturbados, onde parecem fingir para eles mesmos algum tipo de liderança para se sentirem confiantes em seu próprio curso da vida. Normalmente interrompem a fala dos outros ou os desdenham, pois tem muito medo de ouvir verdades. Não dão oportunidade do outro se expressar e dar sua opinião.
É óbvio que, para algumas ocasiões, se não elevarmos o tom de voz, algumas pessoas não darão o valor e atenção necessários para o assunto em questão. Mas isso não pode se tornar algo constante. Um lar, ambiente de trabalho ou reunião de amigos onde existe alguém que insiste chamar a atenção através do tom de voz é algo tão perturbador, que se notarem, muitas pessoas se retiram sorrateiramente para auto defesa do seu mental.
Aliás, a energia das palavras é tão forte que mexe com nossa estrutura. Daí vem as mágoas, as feridas da alma e do corpo físico. E quando a palavra é gritada, torna-se pior. Duvido que alguém não se lembre de algum momento de suas vidas onde ouviu em tom alterado alguma estupidez e que isso não tenha marcado para sempre. É porque essa energia é ruim, pegajosa e maldosa. Pessoas más sabem disso e adoram usar este método. Só que não se lembram que o que vai, volta. Energia é energia e percorre o universo. Em algum momento, elas estarão no lugar certo e na hora certa para captar sua própria maldade.
A vida tem etapas definidas e em cada uma delas vamos aprendendo e ensinando. Mas é na maturidade mais avançada que temos a certeza de que gritos não levam a nada, a não ser mais dor. E como as pessoas que sabem conversar e discutir em tom baixo são interessantes e atrativas! É uma pena que descobrimos isso tarde demais, pois já passamos pela fase em que fazemos questão de nos impor ao mundo de alguma forma, gritando.
Sabem aquela velha frase que dizemos "de mim ninguém tira pedaço" ou " eu não levo desaforo para casa"? Já perceberam como afeta nosso corpo quando presenciamos brigas em tons altos, gritos e palavras rudes ditas com sentimentos de ódio e maldade? Nos sentimos mal, pois a energia que não vemos, está irradiando para todo lado. Isso é o que se chama de consciência coletiva. Os mais fracos acabam fortalecendo essa energia de raiva e os mais fortes, normalmente apaziguam.
Ao mesmo tempo, quando vemos pessoas falando baixinho, sorrindo uma para a outra, ou numa conversa bacana e amigável, logo queremos fazer parte daquilo tudo. A energia é sedutora. Isso faz bem para a saúde emocional, física e espiritual.
A vida poderia ser bem melhor se apenas ignorássemos quem insiste em destruir nossa calma. E, se ao invés de inflamarmos sentimentos de mágoas, rancores e raivas em nós, dispensássemos mais energia para amar e buscar nossa paz interior. Cada um deve saber o que cultiva dentro de si. Ninguém é responsável pela horta interior do outro. Mas somos responsáveis por destruir nos outros a fé num mundo melhor. Se plantarem algo ruim em nós, cabe a lição de que temos que arrancar as ervas daninhas e plantar flores. Pois é nosso corpo, nossa vida e só nós que poderemos cuidar de nós.
Deixemos de ouvir gritos, mostrando a quem grita que sabemos falar mais baixo. Se isso não funcionar, apenas nos retiremos e deixemos quem insiste na loucura, a gritar sozinho. Isso se chama respeito ao próximo e à sua própria divindade.
NAMASTÊ
Pessoas agitadas, egocêntricas e muitas vezes inseguras, costumam utilizar um volume mais alto na voz, pois precisam impor e ser ouvidas. Mas os tons altos também servem para divulgarmos ensinamentos para muitas pessoas, entusiasmo por alguma surpresa ou acontecimento e para externar dor insuportável. Parece que se não gritarmos, os outros não se compadecerão ou não ligarão para o que estamos sentindo.
Pessoas suaves e que aprenderam a ouvir e esperar a vez de falar, tendem a um tom de voz mais ameno, mais baixo. Elas simplesmente querem interagir, sem precisar manifestar-se de maneira abrupta.
Para o mental, o costume de viver com pessoas que sabem falar num tom mais afável, faz uma grande diferença. Talvez gritos e sussurros façam parte do cotidiano de todos. Enquanto alguns brigam, não só entre si, mas com o mundo, já que o tom de voz é estridente e irritante, outros brigam apenas falando, discutindo a nível civilizado. Quem convive com essas últimas pessoas, com certeza tem uma vida melhor. Aprendem a agir sem impulsividade, são menos estressados e controlam seu tom de voz, por puro costume.
O interessante é que pessoas que se dizem "educadas", normalmente falam baixo quando estão em público, porque tem medo de se expor, te passar vergonha ou de chamar a atenção. Porém, dentro de seus lares esquecem completamente as normas da educação e pensam que o volume alto da voz faz alguém mudar atitudes. O que isso faz é causar medo e raiva e esse sentimento não tem nada a ver com educação.
Lares e pessoas que gritam, ao invés de conversar em tom baixo, são lares perturbados, onde parecem fingir para eles mesmos algum tipo de liderança para se sentirem confiantes em seu próprio curso da vida. Normalmente interrompem a fala dos outros ou os desdenham, pois tem muito medo de ouvir verdades. Não dão oportunidade do outro se expressar e dar sua opinião.
É óbvio que, para algumas ocasiões, se não elevarmos o tom de voz, algumas pessoas não darão o valor e atenção necessários para o assunto em questão. Mas isso não pode se tornar algo constante. Um lar, ambiente de trabalho ou reunião de amigos onde existe alguém que insiste chamar a atenção através do tom de voz é algo tão perturbador, que se notarem, muitas pessoas se retiram sorrateiramente para auto defesa do seu mental.
Aliás, a energia das palavras é tão forte que mexe com nossa estrutura. Daí vem as mágoas, as feridas da alma e do corpo físico. E quando a palavra é gritada, torna-se pior. Duvido que alguém não se lembre de algum momento de suas vidas onde ouviu em tom alterado alguma estupidez e que isso não tenha marcado para sempre. É porque essa energia é ruim, pegajosa e maldosa. Pessoas más sabem disso e adoram usar este método. Só que não se lembram que o que vai, volta. Energia é energia e percorre o universo. Em algum momento, elas estarão no lugar certo e na hora certa para captar sua própria maldade.
A vida tem etapas definidas e em cada uma delas vamos aprendendo e ensinando. Mas é na maturidade mais avançada que temos a certeza de que gritos não levam a nada, a não ser mais dor. E como as pessoas que sabem conversar e discutir em tom baixo são interessantes e atrativas! É uma pena que descobrimos isso tarde demais, pois já passamos pela fase em que fazemos questão de nos impor ao mundo de alguma forma, gritando.
Sabem aquela velha frase que dizemos "de mim ninguém tira pedaço" ou " eu não levo desaforo para casa"? Já perceberam como afeta nosso corpo quando presenciamos brigas em tons altos, gritos e palavras rudes ditas com sentimentos de ódio e maldade? Nos sentimos mal, pois a energia que não vemos, está irradiando para todo lado. Isso é o que se chama de consciência coletiva. Os mais fracos acabam fortalecendo essa energia de raiva e os mais fortes, normalmente apaziguam.
Ao mesmo tempo, quando vemos pessoas falando baixinho, sorrindo uma para a outra, ou numa conversa bacana e amigável, logo queremos fazer parte daquilo tudo. A energia é sedutora. Isso faz bem para a saúde emocional, física e espiritual.
A vida poderia ser bem melhor se apenas ignorássemos quem insiste em destruir nossa calma. E, se ao invés de inflamarmos sentimentos de mágoas, rancores e raivas em nós, dispensássemos mais energia para amar e buscar nossa paz interior. Cada um deve saber o que cultiva dentro de si. Ninguém é responsável pela horta interior do outro. Mas somos responsáveis por destruir nos outros a fé num mundo melhor. Se plantarem algo ruim em nós, cabe a lição de que temos que arrancar as ervas daninhas e plantar flores. Pois é nosso corpo, nossa vida e só nós que poderemos cuidar de nós.
Deixemos de ouvir gritos, mostrando a quem grita que sabemos falar mais baixo. Se isso não funcionar, apenas nos retiremos e deixemos quem insiste na loucura, a gritar sozinho. Isso se chama respeito ao próximo e à sua própria divindade.
NAMASTÊ