Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Já se deram conta de quanta frustração temos na vida? Antes de analisarem, saibam que frustrar significa privar alguém do que lhe é devido, ou apenas decepcionar-se. Não há maneiras de impedir que isso aconteça, já que não estamos cem por cento no controle de tudo. Normalmente, nos frustramos com as pessoas e com os acontecimentos.
A frustração é um sentimento que nos deixa meio sem chão, atordoados e, geralmente acaba nos levando à depressão e tristezas. Principalmente se a expectativa e a credibilidade eram intensas e muito aguardadas.
Ao nos frustrarmos, nosso sistema límbico, responsável pelas emoções e comportamentos, entra num processo de desequilíbrio. Perdemos um pouco a razão e nos metemos em sentimentos de raiva. Desânimos nos afetam. É um momento difícil de nossas vidas, onde temos que ir buscar forças onde menos imaginamos. Alguns são mais fortes e se jogam imediatamente no resgate de novos processos; outros, porém, demoram mais a se levantar e a ajeitar a própria vida.
O mal de tudo isso são as somatizações. Dependendo do grau e do assunto da frustração, os desequilíbrios começam a aparecer pelo nosso corpo. Queremos mentir para nós mesmos e para os outros que estamos no controle e que nada nos aflige. Mas, na solidão de nosso quarto, não conseguimos dormir, os pensamentos nos atordoam e a cama parece ter espinhos. Como fomos acreditar naquela pessoa ou como não administramos a situação com mais responsabilidade e certeza?
A culpa faz questão de nos esmurrar o peito e as perguntas pipocam na mente, sempre com a mesma intenção: saber como pudemos nos deixar levar pela emoção e enganar a nós mesmos. Barganhamos com nossos sentimentos, dizendo a eles que isso aconteceu porque somos pessoas de boa fé, acreditamos na vida e nas pessoas. De nada adianta, porque a frustração alojou-se em nós.
Há os que perdem a fé e rezar fica para outro momento. Há os que roem as unhas e até o início dos dedos. Há ainda os que arrancam os cabelos, desfazem amizades para se sentirem no domínio da situação ( na verdade é medo de ouvir as verdades), e até aqueles que esmurram o travesseiro e quebram copos. Estes últimos fazem parte de terapias que ajudam a eliminar a raiva. Melhor que sair por ai socando as pessoas e cuspindo venenos.
Nenhum de nós está longe de ter um momento de frustração na vida. Seja porque estudou tanto para não chegar a lugar nenhum, seja porque criou em sua mente que aquela pessoa seria sua (que ela o amaria), mas na verdade ela só queria ter sua amizade. Nos frustramos ao organizar uma viagem e gastarmos um bom dinheiro e no fim dar tudo errado, ou ainda por querer a todo custo ter o corpo idealizado nas capas de revistas, mas sermos apenas meros e obscuros seres normais.
Mas, assim como a frustração está constantemente nos afetando em alguma área de nossas vidas, precisamos lembrar que o sol nasce todos os dias e, com ele, vem a luz novamente. Não sendo piegas com isso, apenas lembrando que a vida é uma caixinha de surpresas mesmo. Hoje podemos estar sem dormir, mas amanhã podemos simplesmente não querer dormir para aproveitar o máximo a felicidade. Alguns nos tiram o alívio, outros vem abraçar-nos como edredons no inverno: cheios de carinho e prontos a nos fazer sorrir.
Só devemos tomar cuidado para que esses momentos depressivos e frustrantes não afetem as amizades, os relacionamentos e nossa fé (seja ela qual for). Pelo simples propósito que a recuperação fica cada vez mais difícil se nos entregarmos aos piores sentimentos. E depois, nos sentiremos com mais culpa pelo isolamento e pelas atitudes.
Uma pessoa feliz consegue manter seu equilíbrio, mesmo que tenha algum tipo de frustração. Ela aceita de si mesmo a proposta de erguer seu escudo e espada e seguir em frente, sem deixar rastros que podem nunca mais sair da memória.
Namastê
Já se deram conta de quanta frustração temos na vida? Antes de analisarem, saibam que frustrar significa privar alguém do que lhe é devido, ou apenas decepcionar-se. Não há maneiras de impedir que isso aconteça, já que não estamos cem por cento no controle de tudo. Normalmente, nos frustramos com as pessoas e com os acontecimentos.
A frustração é um sentimento que nos deixa meio sem chão, atordoados e, geralmente acaba nos levando à depressão e tristezas. Principalmente se a expectativa e a credibilidade eram intensas e muito aguardadas.
Ao nos frustrarmos, nosso sistema límbico, responsável pelas emoções e comportamentos, entra num processo de desequilíbrio. Perdemos um pouco a razão e nos metemos em sentimentos de raiva. Desânimos nos afetam. É um momento difícil de nossas vidas, onde temos que ir buscar forças onde menos imaginamos. Alguns são mais fortes e se jogam imediatamente no resgate de novos processos; outros, porém, demoram mais a se levantar e a ajeitar a própria vida.
O mal de tudo isso são as somatizações. Dependendo do grau e do assunto da frustração, os desequilíbrios começam a aparecer pelo nosso corpo. Queremos mentir para nós mesmos e para os outros que estamos no controle e que nada nos aflige. Mas, na solidão de nosso quarto, não conseguimos dormir, os pensamentos nos atordoam e a cama parece ter espinhos. Como fomos acreditar naquela pessoa ou como não administramos a situação com mais responsabilidade e certeza?
A culpa faz questão de nos esmurrar o peito e as perguntas pipocam na mente, sempre com a mesma intenção: saber como pudemos nos deixar levar pela emoção e enganar a nós mesmos. Barganhamos com nossos sentimentos, dizendo a eles que isso aconteceu porque somos pessoas de boa fé, acreditamos na vida e nas pessoas. De nada adianta, porque a frustração alojou-se em nós.
Há os que perdem a fé e rezar fica para outro momento. Há os que roem as unhas e até o início dos dedos. Há ainda os que arrancam os cabelos, desfazem amizades para se sentirem no domínio da situação ( na verdade é medo de ouvir as verdades), e até aqueles que esmurram o travesseiro e quebram copos. Estes últimos fazem parte de terapias que ajudam a eliminar a raiva. Melhor que sair por ai socando as pessoas e cuspindo venenos.
Nenhum de nós está longe de ter um momento de frustração na vida. Seja porque estudou tanto para não chegar a lugar nenhum, seja porque criou em sua mente que aquela pessoa seria sua (que ela o amaria), mas na verdade ela só queria ter sua amizade. Nos frustramos ao organizar uma viagem e gastarmos um bom dinheiro e no fim dar tudo errado, ou ainda por querer a todo custo ter o corpo idealizado nas capas de revistas, mas sermos apenas meros e obscuros seres normais.
Mas, assim como a frustração está constantemente nos afetando em alguma área de nossas vidas, precisamos lembrar que o sol nasce todos os dias e, com ele, vem a luz novamente. Não sendo piegas com isso, apenas lembrando que a vida é uma caixinha de surpresas mesmo. Hoje podemos estar sem dormir, mas amanhã podemos simplesmente não querer dormir para aproveitar o máximo a felicidade. Alguns nos tiram o alívio, outros vem abraçar-nos como edredons no inverno: cheios de carinho e prontos a nos fazer sorrir.
Só devemos tomar cuidado para que esses momentos depressivos e frustrantes não afetem as amizades, os relacionamentos e nossa fé (seja ela qual for). Pelo simples propósito que a recuperação fica cada vez mais difícil se nos entregarmos aos piores sentimentos. E depois, nos sentiremos com mais culpa pelo isolamento e pelas atitudes.
Uma pessoa feliz consegue manter seu equilíbrio, mesmo que tenha algum tipo de frustração. Ela aceita de si mesmo a proposta de erguer seu escudo e espada e seguir em frente, sem deixar rastros que podem nunca mais sair da memória.
Namastê
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