Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Sabem aquela história de que "o que os olhos não vêem, o coração não sente"? Não sei quem escreveu isso, mas estava corretíssimo. Quantas vezes dizemos às pessoas que estamos bem, mas no fundo há destroços por todo lado?
Me pergunto se somos honestos conosco, quando o assunto é falar o que temos dentro de nós. Evitamos ao máximo criar climas desconcertantes em nossas vidas, então acabamos fingindo sorrisos, quando lágrimas insistem em correr no coração.
As pessoas, para aproveitar melhor o tempo que têm juntas, não costumam usar a cobrança como tema principal em seus diálogos. Isto porque querem transformar os momentos de encontros em situações agradáveis. Mas, às vezes, isso nem sempre é possível e "cutucar a onça com vara curta", pode causar ressentimentos.
Nossos olhos só vêem o que para nós possa ser conveniente, ou seja, simpatia, alegria e receptividade. Alguns, mais sensitivos, sabem que tudo aquilo não passa de máscara e encurtam os encontros por causa da energia estranha e incômoda que se aloja entre as partes. Quantas vezes nos apressamos ou inventamos que precisamos ir embora, só porque não aguentamos mais ficar em determinado lugar? E, ao sair, parece que um grande peso foi tirado de nós e voltamos a respirar.
Mas as pessoas sofrem e muitas vezes, caladas. E os outros enxergam olhos sem brilhos, sorrisos sem esperança ou "amarelos", mas não se atrevem a perguntar. Mas há quem despiste muito bem e só os muito sensíveis notam suas transformações.
Nossos olhos nem sempre vêem tudo que está ao nosso redor. Restringem-se apenas ao que queremos ver ou quem sabe, saber. Temos tantos sentimentos escondidos, tanto passado sem resolução, tantos choros e medos reprimidos. Mas temos que ser fortes, porque só os fortes conseguem.
Ontem assisti um filme em que um treinador fazia com que os rapazes fossem estuprados para se tornarem homens e enfrentarem qualquer coisa. O lema dele era " o que não te derruba, te fortalece"! Inacreditável! E pensar que existem pessoas com pensamentos tão semelhantes ou iguais. Alguns pais tem a coragem de dizer que "educam" seus filhos assim. As pessoas não deveriam ter filhos para jogar neles suas próprias más educações e neuras, só para descarregar suas raivas e frustrações.
Enfim, percebo que o mundo é um lugar que não o vemos por completo. Alguns o sentem mais que outros. Existem pessoas que demonstram mais o que sentem. Será que isto as tornam melhores que outras ou são apenas pessoas carentes e frágeis? Talvez seja justamente estes últimos adjetivos que todos querem evitar de ser rotulados. Mas, por quê? Por que temos tanto medo de dizer nossas verdades internas? Porque as pessoas não sabem o que fazer com nossas verdades e acabam fugindo das situações, nos abandonando. Não querem para elas problemas para resolver. Todos vivem buscando lugares melhores, onde possam ser felizes. É do ser humano ir em busca da paz e da felicidade.
Então, para que tenhamos pessoas ao nosso redor, para que possamos viver na sociedade, em casamentos, em amizades, "engolimos" nossos sapos e reprimimos nossos verdadeiros sentimentos. Tudo por medo da solidão, da incompreensão e dos julgamentos dos outros.
O que dizer de nós, pobres seres cheios de incertezas e dores que jamais serão ouvidos ou entendidos por quem realmente amamos ou simpatizamos? Infelizmente, no dia em que estivermos frios e sendo velados, os que nos olharem não nos verão por completo e levaremos conosco, enterrados, todos os segredos que talvez, um dia, tentamos demonstrar, mas que não encontramos ninguém tão sensível para compreendê-los.
NAMASTÊ
Sabem aquela história de que "o que os olhos não vêem, o coração não sente"? Não sei quem escreveu isso, mas estava corretíssimo. Quantas vezes dizemos às pessoas que estamos bem, mas no fundo há destroços por todo lado?
Me pergunto se somos honestos conosco, quando o assunto é falar o que temos dentro de nós. Evitamos ao máximo criar climas desconcertantes em nossas vidas, então acabamos fingindo sorrisos, quando lágrimas insistem em correr no coração.
As pessoas, para aproveitar melhor o tempo que têm juntas, não costumam usar a cobrança como tema principal em seus diálogos. Isto porque querem transformar os momentos de encontros em situações agradáveis. Mas, às vezes, isso nem sempre é possível e "cutucar a onça com vara curta", pode causar ressentimentos.
Nossos olhos só vêem o que para nós possa ser conveniente, ou seja, simpatia, alegria e receptividade. Alguns, mais sensitivos, sabem que tudo aquilo não passa de máscara e encurtam os encontros por causa da energia estranha e incômoda que se aloja entre as partes. Quantas vezes nos apressamos ou inventamos que precisamos ir embora, só porque não aguentamos mais ficar em determinado lugar? E, ao sair, parece que um grande peso foi tirado de nós e voltamos a respirar.
Mas as pessoas sofrem e muitas vezes, caladas. E os outros enxergam olhos sem brilhos, sorrisos sem esperança ou "amarelos", mas não se atrevem a perguntar. Mas há quem despiste muito bem e só os muito sensíveis notam suas transformações.
Nossos olhos nem sempre vêem tudo que está ao nosso redor. Restringem-se apenas ao que queremos ver ou quem sabe, saber. Temos tantos sentimentos escondidos, tanto passado sem resolução, tantos choros e medos reprimidos. Mas temos que ser fortes, porque só os fortes conseguem.
Ontem assisti um filme em que um treinador fazia com que os rapazes fossem estuprados para se tornarem homens e enfrentarem qualquer coisa. O lema dele era " o que não te derruba, te fortalece"! Inacreditável! E pensar que existem pessoas com pensamentos tão semelhantes ou iguais. Alguns pais tem a coragem de dizer que "educam" seus filhos assim. As pessoas não deveriam ter filhos para jogar neles suas próprias más educações e neuras, só para descarregar suas raivas e frustrações.
Enfim, percebo que o mundo é um lugar que não o vemos por completo. Alguns o sentem mais que outros. Existem pessoas que demonstram mais o que sentem. Será que isto as tornam melhores que outras ou são apenas pessoas carentes e frágeis? Talvez seja justamente estes últimos adjetivos que todos querem evitar de ser rotulados. Mas, por quê? Por que temos tanto medo de dizer nossas verdades internas? Porque as pessoas não sabem o que fazer com nossas verdades e acabam fugindo das situações, nos abandonando. Não querem para elas problemas para resolver. Todos vivem buscando lugares melhores, onde possam ser felizes. É do ser humano ir em busca da paz e da felicidade.
Então, para que tenhamos pessoas ao nosso redor, para que possamos viver na sociedade, em casamentos, em amizades, "engolimos" nossos sapos e reprimimos nossos verdadeiros sentimentos. Tudo por medo da solidão, da incompreensão e dos julgamentos dos outros.
O que dizer de nós, pobres seres cheios de incertezas e dores que jamais serão ouvidos ou entendidos por quem realmente amamos ou simpatizamos? Infelizmente, no dia em que estivermos frios e sendo velados, os que nos olharem não nos verão por completo e levaremos conosco, enterrados, todos os segredos que talvez, um dia, tentamos demonstrar, mas que não encontramos ninguém tão sensível para compreendê-los.
NAMASTÊ
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