Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
É interessante como as pessoas gostam de tumulto, de guerra, de confusão. Convide alguém para encontros espirituais e não aparecerá tanta mídia, tanta gente fanática, como quando o assunto é "meus direitos".
Será mesmo direito de alguém reivindicar salário, quando não sabe economizar ou administrar bem seu dinheiro? Será mesmo direito de alguém reivindicar melhores atendimentos médicos, quando o cuidado com seu próprio corpo e porque não dizer mente, é uma coisa deixada de lado? Será mesmo direito de alguém ir para as ruas gritar por ordem e progresso, quando joga lixo no chão, coloca cimento em cima de qualquer área verde, corta árvores para não ter que limpar as folhas na calçada, fura filas, não tem paciência no trânsito e provoca confusão, brigas e estresse em todos?
O problema é que ninguém para para pensar no que é e faz realmente na sociedade. Ninguém nem sabe porque vai gritar nas ruas, bater panelas ou levantar bandeiras. Só quer dizer que faz parte, que ouviu dizer que aquilo lhe trará benefícios, lhe dará melhores dias e uma vida mais digna. Será?
Será que o povo não gosta mesmo é de sofrer, de ouvir notícias de medo, de sair na rua e comentar sobre o terrorismo, os acontecimentos que causam mudanças no cotidiano? Porque me parece que as pessoas não se conformam, enquanto não conseguem convencer outra pessoa que sua maneira de pensar é que é a correta.
Desde os tempos mais remotos, as pessoas se dividiram em grupos: os que estão comandando e os que são comandados. E estar no segundo grupo implica em sujeitar-se a ter uma vida não muito satisfatória, visto não estar no poder. E o poder faz do homem um ser egocêntrico, orgulhoso e dominador. Como o homem ainda não descobriu uma maneira de dividir as coisas, querendo cada vez mais o que não tem e às vezes, nem consegue ter, começa a frustração. E é daí que vem as guerras, o terrorismo, a maldade, as manifestações e outras formas de enviar recados ao mundo que não se está satisfeito com o que se tem.
A sociedade é engraçada. Se muitas pessoas gritam por melhores condições de vida, então está tudo correto e é direito. Mas se uma única pessoa não dorme à noite porque não sabe como vai pagar as contas ou dar leite e pão aos filhos no dia seguinte, se ela não vê uma luz no fim do túnel para seu sofrimento e dor, sua doença que se alastra sem que ninguém a ajude caridosamente para realizar exames, então esta situação é problema único e exclusivo dessa pessoa. Ninguém tem nem coragem de ligar ou olhar para ela, por medo que peça dinheiro ou ajuda.
O nosso país desmoronou em vergonha, em corrupção, em descaso. A culpa é de quem se deixa vender por comida e outras coisas, em troca de um voto. A culpa é de pessoas que não vêem a política como um instrumento de organização, mas de corrupção, de ganância e de poder. A culpa é das pessoas que não se importam com exageros, com gastos desnecessários, com o capitalismo exacerbado. A culpa é das pessoas que nunca se satisfazem com nada e vão acumulando bens ou jogando os mesmos na natureza. A culpa é dos que tem preguiça de arregaçar as mangas e dar duro no trabalho, na vida, no amor, na saúde, na caridade, no bem estar para todos. A culpa é de pessoas sem índole, sem passado, sem pais guerreiros e que ensinaram seus filhos o valor do trabalho e de ganhar seu sustento. A culpa é de um povo que só pensa em festas, que só se importa com ostentação, mesmo estando na miséria.
Como é que pode um país reclamar da falta de dinheiro, quando cartões de crédito explodem por falta de controle? Como ir às ruas xingar e brigar, quando a sua própria casa é um lugar desesperador para viver, sem amor, sem respeito, sem limpeza, sem ordem e progresso?
Eu não sei a saída para um país que se perdeu, tanto na política, quanto no povo que o habita. Porque se fôssemos um povo melhor, cuidaríamos de tudo: das nossas casas, filhos e família, dos nossos velhos, dos nossos doentes, da natureza, das escolas. Este povo é egoísta. Nos espelhamos em povos capitalistas, esbanjadores, sem analisar que talvez estes povos tenham chegado onde estão porque prezam pela família, pela saúde e pela ordem.
Na verdade não é querer ser cega ao que acontece ao meu redor. É querer transformar a minha vida em algo melhor. Quero ter qualidade de vida! O problema é que qualidade para mim, não significa o mesmo para outros. Não necessito de um jeans de griffe, nem de restaurantes caros. Posso comer um ovo frito, ao invés de um mignon. Ter coisas caras é puro poder. E tem pessoas que não sabem viver, se não estiverem mostrando aos outros que estão acima delas, de alguma forma. Só que isso não é felicidade real, porque nunca se estará perfeitamente satisfeito com o que se tem.
Posso dizer essas coisas porque já passei por vários degraus em minha vida. Já tive boas oportunidades e já tive tristes situações de desespero. Quando se está bem consigo mesmo, as coisas vão surgindo em nosso caminho e somos gratos a elas. Quando nos encontramos em paz, as idéias brotam, as pessoas aparecem, as oportunidades surgem. Temos que parar de esperar que os outros façam por nós, que os outros tenham obrigação de nos manter vivos. Precisamos nos mexer e ir atrás do que pode ser diferente, mas bom. Do que pode ser estranho, mas útil. Do que pode ser algo que nunca pensamos em ser ou fazer, mas que possa dar certo.
Foi assim que grandes homens, inventores, sábios e gênios deram à sociedade suas contribuições. Acreditaram neles mesmos, focaram suas idéias em seus trabalhos e deram um jeito de mostrar ao mundo que a loucura pode ser agregada ao conhecimento e dar luz à uma nova era.
Se você quiser ir às ruas brigar ou manifestar opiniões, pelo menos o faça sabendo realmente o que afeta em tua vida. Não vá apenas porque teu vizinho ou melhor amigo te chamou. Ele tem os ideais dele. Faça os seus, se conheça e pense no que realmente quer para você. Tem pessoas que se misturam só para causar pânico, medo e sugestionar aqueles que "se deixam levar" sem opinar. Que triste a vida dessas pessoas! Não são delas, pertencem aos manipuladores.
Meu querido país está em crise e lamento isso, pois gostaria de pensar que minhas netas terão nas mãos terras, água e comida. E, de minha parte, conscientemente farei tudo para isso, cuidando da natureza, racionando a água e plantando sempre que possível. Gostaria muito de poder deixar a elas a natureza de presente, pois viver eternamente em cimento, não tem graça.
Sou brasileira e tenho orgulho da terra, não do povo. A alegria do povo brasileiro está mais para um cérebro ignorante e bobo, do que para a felicidade. E tem bastante gente sabendo aproveitar isso para tirar vantagem. Portanto, meu recado é: ACORDE POVO BRASILEIRO!
Eu realmente precisava desabafar e agradecer a Deus por existir em minha vida!
Para pensar....
NAMASTÊ
É interessante como as pessoas gostam de tumulto, de guerra, de confusão. Convide alguém para encontros espirituais e não aparecerá tanta mídia, tanta gente fanática, como quando o assunto é "meus direitos".
Será mesmo direito de alguém reivindicar salário, quando não sabe economizar ou administrar bem seu dinheiro? Será mesmo direito de alguém reivindicar melhores atendimentos médicos, quando o cuidado com seu próprio corpo e porque não dizer mente, é uma coisa deixada de lado? Será mesmo direito de alguém ir para as ruas gritar por ordem e progresso, quando joga lixo no chão, coloca cimento em cima de qualquer área verde, corta árvores para não ter que limpar as folhas na calçada, fura filas, não tem paciência no trânsito e provoca confusão, brigas e estresse em todos?
O problema é que ninguém para para pensar no que é e faz realmente na sociedade. Ninguém nem sabe porque vai gritar nas ruas, bater panelas ou levantar bandeiras. Só quer dizer que faz parte, que ouviu dizer que aquilo lhe trará benefícios, lhe dará melhores dias e uma vida mais digna. Será?
Será que o povo não gosta mesmo é de sofrer, de ouvir notícias de medo, de sair na rua e comentar sobre o terrorismo, os acontecimentos que causam mudanças no cotidiano? Porque me parece que as pessoas não se conformam, enquanto não conseguem convencer outra pessoa que sua maneira de pensar é que é a correta.
Desde os tempos mais remotos, as pessoas se dividiram em grupos: os que estão comandando e os que são comandados. E estar no segundo grupo implica em sujeitar-se a ter uma vida não muito satisfatória, visto não estar no poder. E o poder faz do homem um ser egocêntrico, orgulhoso e dominador. Como o homem ainda não descobriu uma maneira de dividir as coisas, querendo cada vez mais o que não tem e às vezes, nem consegue ter, começa a frustração. E é daí que vem as guerras, o terrorismo, a maldade, as manifestações e outras formas de enviar recados ao mundo que não se está satisfeito com o que se tem.
A sociedade é engraçada. Se muitas pessoas gritam por melhores condições de vida, então está tudo correto e é direito. Mas se uma única pessoa não dorme à noite porque não sabe como vai pagar as contas ou dar leite e pão aos filhos no dia seguinte, se ela não vê uma luz no fim do túnel para seu sofrimento e dor, sua doença que se alastra sem que ninguém a ajude caridosamente para realizar exames, então esta situação é problema único e exclusivo dessa pessoa. Ninguém tem nem coragem de ligar ou olhar para ela, por medo que peça dinheiro ou ajuda.
O nosso país desmoronou em vergonha, em corrupção, em descaso. A culpa é de quem se deixa vender por comida e outras coisas, em troca de um voto. A culpa é de pessoas que não vêem a política como um instrumento de organização, mas de corrupção, de ganância e de poder. A culpa é das pessoas que não se importam com exageros, com gastos desnecessários, com o capitalismo exacerbado. A culpa é das pessoas que nunca se satisfazem com nada e vão acumulando bens ou jogando os mesmos na natureza. A culpa é dos que tem preguiça de arregaçar as mangas e dar duro no trabalho, na vida, no amor, na saúde, na caridade, no bem estar para todos. A culpa é de pessoas sem índole, sem passado, sem pais guerreiros e que ensinaram seus filhos o valor do trabalho e de ganhar seu sustento. A culpa é de um povo que só pensa em festas, que só se importa com ostentação, mesmo estando na miséria.
Como é que pode um país reclamar da falta de dinheiro, quando cartões de crédito explodem por falta de controle? Como ir às ruas xingar e brigar, quando a sua própria casa é um lugar desesperador para viver, sem amor, sem respeito, sem limpeza, sem ordem e progresso?
Eu não sei a saída para um país que se perdeu, tanto na política, quanto no povo que o habita. Porque se fôssemos um povo melhor, cuidaríamos de tudo: das nossas casas, filhos e família, dos nossos velhos, dos nossos doentes, da natureza, das escolas. Este povo é egoísta. Nos espelhamos em povos capitalistas, esbanjadores, sem analisar que talvez estes povos tenham chegado onde estão porque prezam pela família, pela saúde e pela ordem.
Na verdade não é querer ser cega ao que acontece ao meu redor. É querer transformar a minha vida em algo melhor. Quero ter qualidade de vida! O problema é que qualidade para mim, não significa o mesmo para outros. Não necessito de um jeans de griffe, nem de restaurantes caros. Posso comer um ovo frito, ao invés de um mignon. Ter coisas caras é puro poder. E tem pessoas que não sabem viver, se não estiverem mostrando aos outros que estão acima delas, de alguma forma. Só que isso não é felicidade real, porque nunca se estará perfeitamente satisfeito com o que se tem.
Posso dizer essas coisas porque já passei por vários degraus em minha vida. Já tive boas oportunidades e já tive tristes situações de desespero. Quando se está bem consigo mesmo, as coisas vão surgindo em nosso caminho e somos gratos a elas. Quando nos encontramos em paz, as idéias brotam, as pessoas aparecem, as oportunidades surgem. Temos que parar de esperar que os outros façam por nós, que os outros tenham obrigação de nos manter vivos. Precisamos nos mexer e ir atrás do que pode ser diferente, mas bom. Do que pode ser estranho, mas útil. Do que pode ser algo que nunca pensamos em ser ou fazer, mas que possa dar certo.
Foi assim que grandes homens, inventores, sábios e gênios deram à sociedade suas contribuições. Acreditaram neles mesmos, focaram suas idéias em seus trabalhos e deram um jeito de mostrar ao mundo que a loucura pode ser agregada ao conhecimento e dar luz à uma nova era.
Se você quiser ir às ruas brigar ou manifestar opiniões, pelo menos o faça sabendo realmente o que afeta em tua vida. Não vá apenas porque teu vizinho ou melhor amigo te chamou. Ele tem os ideais dele. Faça os seus, se conheça e pense no que realmente quer para você. Tem pessoas que se misturam só para causar pânico, medo e sugestionar aqueles que "se deixam levar" sem opinar. Que triste a vida dessas pessoas! Não são delas, pertencem aos manipuladores.
Meu querido país está em crise e lamento isso, pois gostaria de pensar que minhas netas terão nas mãos terras, água e comida. E, de minha parte, conscientemente farei tudo para isso, cuidando da natureza, racionando a água e plantando sempre que possível. Gostaria muito de poder deixar a elas a natureza de presente, pois viver eternamente em cimento, não tem graça.
Sou brasileira e tenho orgulho da terra, não do povo. A alegria do povo brasileiro está mais para um cérebro ignorante e bobo, do que para a felicidade. E tem bastante gente sabendo aproveitar isso para tirar vantagem. Portanto, meu recado é: ACORDE POVO BRASILEIRO!
Eu realmente precisava desabafar e agradecer a Deus por existir em minha vida!
Para pensar....
NAMASTÊ