Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Quando a gente inicia num processo de autoconhecimento, acreditem ou não, muitas coisas começam a mudar dentro de nós. E uma das mais interessantes e talvez, mais importante, é a forma como encaramos os problemas. Isso faz com que pouco a pouco nos afastemos de pessoas que só gritam ao invés de conversar, que não deixam ninguém falar porque querem ser donas da razão ou porque ficar ao lado delas é como mergulhar no oceano com pouco ar.
O mais difícil de toda essa mudança é suportar as ironias, pois um dia também fomos assim. Só que buscamos melhorar, sair de um processo que não mais funcionava e tentar ser alguém que possa ter equilíbrio, ao invés de viver querendo ter razão.
Para alguns, isso pode nunca acontecer. Para outros, levar mais tempo. Mas o importante é tentar. Confesso que meu processo já dura uns vinte anos onde, através da meditação, consegui acalmar a mente e pensar mais antes de partir para os gritos. Aliás, lugares cheios de raiva, onde não se consegue ouvir nem a própria voz, hoje estou fora. Já perdi empregos por não conseguir suportar o burburinho de pessoas vazias, já me distanciei de outras que sempre queriam ter razão, não importando o que você tenha para explicar.
É um processo dolorido ou leve, dependendo de quem se fala. A questão é que a razão mora dentro de cada um e uma hora precisa ser externada. É a maneira como falamos e agimos que faz ela ter sentido ou não.
Muitos acham que têm razão dizer determinadas palavras numa hora de raiva, ou bater e, quem sabe até, chegar ao limite extremo de tirar a vida de alguém. Mas isso é total desequilíbrio, não é razão.
A razão mora no cérebro e, quando não respiramos direito, ela fica desestabilizada. Por isso, respirar é tão importante. Além de aumentar a oxigenação, nos faz lembrar que temos coração e que coração e razão juntos podem ter boas respostas.
Num mundo tão cheio de energia, as pessoas deixam-se envolver facilmente por ela e saem cheias de razão brigando por coisas que nem entendem direito. Apenas querem fazer parte do grupo e dos ideais desse grupo. Não percebem quem prejudicam, quem magoam, quem estão deixando infeliz. E não estou falando somente das relações extra-familiares. Principalmente dentro da família, acontecem os mais atordoantes casos de bloqueios, pura e simplesmente por não haver conversa, somente gritos.
Sei que algumas vezes os gritos são necessários para que alguém desestabilizado, acorde. Mas estou falando de momentos até de lazer, onde todos falam juntos querendo ter razão, sem ouvir. Parece que ouvir e razão não caminham juntos.
Quando buscamos nos conhecer, sabemos o quão importante é o silêncio. Pode parecer que às vezes somos ignorantes ou sem opinião, mas não é isso. Já dizia o Dalai Lhama: " O silêncio é a melhor resposta"! E a razão pode morar dentro deste silêncio. Porque fazer alguém parar para analisar o teu silêncio, pode ser uma lição muito mais aproveitável, do que encher o outro de palavras soltas.
Portanto, você que adora levantar a cabeça e sair dizendo que não leva desaforo para casa, pense bem! Você pode achar que ter calado alguém foi sua vitória, mas pode estar se afundando num grande mar de malefícios para si mesmo. A lei do retorno é sutil e raramente temos uma segunda chance para corrigir nossos erros e palavras.
Namastê
Quando a gente inicia num processo de autoconhecimento, acreditem ou não, muitas coisas começam a mudar dentro de nós. E uma das mais interessantes e talvez, mais importante, é a forma como encaramos os problemas. Isso faz com que pouco a pouco nos afastemos de pessoas que só gritam ao invés de conversar, que não deixam ninguém falar porque querem ser donas da razão ou porque ficar ao lado delas é como mergulhar no oceano com pouco ar.
O mais difícil de toda essa mudança é suportar as ironias, pois um dia também fomos assim. Só que buscamos melhorar, sair de um processo que não mais funcionava e tentar ser alguém que possa ter equilíbrio, ao invés de viver querendo ter razão.
Para alguns, isso pode nunca acontecer. Para outros, levar mais tempo. Mas o importante é tentar. Confesso que meu processo já dura uns vinte anos onde, através da meditação, consegui acalmar a mente e pensar mais antes de partir para os gritos. Aliás, lugares cheios de raiva, onde não se consegue ouvir nem a própria voz, hoje estou fora. Já perdi empregos por não conseguir suportar o burburinho de pessoas vazias, já me distanciei de outras que sempre queriam ter razão, não importando o que você tenha para explicar.
É um processo dolorido ou leve, dependendo de quem se fala. A questão é que a razão mora dentro de cada um e uma hora precisa ser externada. É a maneira como falamos e agimos que faz ela ter sentido ou não.
Muitos acham que têm razão dizer determinadas palavras numa hora de raiva, ou bater e, quem sabe até, chegar ao limite extremo de tirar a vida de alguém. Mas isso é total desequilíbrio, não é razão.
A razão mora no cérebro e, quando não respiramos direito, ela fica desestabilizada. Por isso, respirar é tão importante. Além de aumentar a oxigenação, nos faz lembrar que temos coração e que coração e razão juntos podem ter boas respostas.
Num mundo tão cheio de energia, as pessoas deixam-se envolver facilmente por ela e saem cheias de razão brigando por coisas que nem entendem direito. Apenas querem fazer parte do grupo e dos ideais desse grupo. Não percebem quem prejudicam, quem magoam, quem estão deixando infeliz. E não estou falando somente das relações extra-familiares. Principalmente dentro da família, acontecem os mais atordoantes casos de bloqueios, pura e simplesmente por não haver conversa, somente gritos.
Sei que algumas vezes os gritos são necessários para que alguém desestabilizado, acorde. Mas estou falando de momentos até de lazer, onde todos falam juntos querendo ter razão, sem ouvir. Parece que ouvir e razão não caminham juntos.
Quando buscamos nos conhecer, sabemos o quão importante é o silêncio. Pode parecer que às vezes somos ignorantes ou sem opinião, mas não é isso. Já dizia o Dalai Lhama: " O silêncio é a melhor resposta"! E a razão pode morar dentro deste silêncio. Porque fazer alguém parar para analisar o teu silêncio, pode ser uma lição muito mais aproveitável, do que encher o outro de palavras soltas.
Portanto, você que adora levantar a cabeça e sair dizendo que não leva desaforo para casa, pense bem! Você pode achar que ter calado alguém foi sua vitória, mas pode estar se afundando num grande mar de malefícios para si mesmo. A lei do retorno é sutil e raramente temos uma segunda chance para corrigir nossos erros e palavras.
Namastê
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