Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Meu Deus, como pôdes criar tamanho espaço
que guarda tantas coisas ruins e descartáveis dentro de nós?
Como pôde nos deixar sem clareza para solucionar
as mínimas questões que nos fazem sentir seres inúteis ou fracos?
Nos culpamos por tudo e nos livramos de tudo.
Colocamos a culpa nos outros e nem ao menos nos entendemos.
No silêncio, somos mais atormentados, mais chicoteados,
por nossas próprias dores e indecisões.
Marionetes do amor, fraquejamos no primeiro não, ou na simplicidade da solidão.
Parece que a alma se aloja no peito e por ele quer escapar,
quando nos damos conta que os sentimentos não são correspondidos ou não são aquilo que o mundo queria que fosse.
Meus Deus, apenas sou...!
Alimento-me diariamente de sorrisos, de um olhar em minha direção.
Ao deitar, imagino o mundo perfeito, a felicidade plena,
mas a alma está despedaçada por tantos desafetos e descasos.
Cada um carrega suas dores, sem talvez nunca, jamais dizer realmente o que sente.
A alma, esmigalhada por pequenas ou grandes decepções vai tomando um formato cristalizado.
Quando emerge, grita e esperneia. Deixa olhares de espanto e indignação. Alguns apenas se afastam, outros ignoram. Ninguém quer compartilhar sua própria alma.
Cada vez que mexemos nesse compartimento sombrio, precisamos respirar... e respirar...
tem muitos segredos que queremos esquecer, muitas cargas que gostaríamos de entregar.
Mas, o que vai na alma de cada um é exatamente o que nós precisamos trabalhar, aprender e libertar.
É um manto escuro que precisa ser lavado. Talvez daí venha a frase: "lavei a alma"!
Por vezes, a alma grita, noutras chora. E feliz de quem tem a alma lavada, que ri sem preocupar-se, que não acumula tristezas, nem mágoas, nem ressentimentos. Mas, quem? Quem realmente no mundo é assim?
Não confundir momentos de felicidade com alma renovada. Meu Deus, novamente te pergunto: - Já que criou este espaço, mostra-nos a melhor forma de limpá-lo. Só amar não parece resolver, tem algo mais profundo além disso. Talvez a natureza de se libertar totalmente de qualquer expectativa, de qualquer vínculo ou de quaisquer culpas.
O fato é que o que vai na alma talvez seja o baú que, aberto, será a razão do tudo e do nada.
Namastê
Meu Deus, como pôdes criar tamanho espaço
que guarda tantas coisas ruins e descartáveis dentro de nós?
Como pôde nos deixar sem clareza para solucionar
as mínimas questões que nos fazem sentir seres inúteis ou fracos?
Nos culpamos por tudo e nos livramos de tudo.
Colocamos a culpa nos outros e nem ao menos nos entendemos.
No silêncio, somos mais atormentados, mais chicoteados,
por nossas próprias dores e indecisões.
Marionetes do amor, fraquejamos no primeiro não, ou na simplicidade da solidão.
Parece que a alma se aloja no peito e por ele quer escapar,
quando nos damos conta que os sentimentos não são correspondidos ou não são aquilo que o mundo queria que fosse.
Meus Deus, apenas sou...!
Alimento-me diariamente de sorrisos, de um olhar em minha direção.
Ao deitar, imagino o mundo perfeito, a felicidade plena,
mas a alma está despedaçada por tantos desafetos e descasos.
Cada um carrega suas dores, sem talvez nunca, jamais dizer realmente o que sente.
A alma, esmigalhada por pequenas ou grandes decepções vai tomando um formato cristalizado.
Quando emerge, grita e esperneia. Deixa olhares de espanto e indignação. Alguns apenas se afastam, outros ignoram. Ninguém quer compartilhar sua própria alma.
Cada vez que mexemos nesse compartimento sombrio, precisamos respirar... e respirar...
tem muitos segredos que queremos esquecer, muitas cargas que gostaríamos de entregar.
Mas, o que vai na alma de cada um é exatamente o que nós precisamos trabalhar, aprender e libertar.
É um manto escuro que precisa ser lavado. Talvez daí venha a frase: "lavei a alma"!
Por vezes, a alma grita, noutras chora. E feliz de quem tem a alma lavada, que ri sem preocupar-se, que não acumula tristezas, nem mágoas, nem ressentimentos. Mas, quem? Quem realmente no mundo é assim?
Não confundir momentos de felicidade com alma renovada. Meu Deus, novamente te pergunto: - Já que criou este espaço, mostra-nos a melhor forma de limpá-lo. Só amar não parece resolver, tem algo mais profundo além disso. Talvez a natureza de se libertar totalmente de qualquer expectativa, de qualquer vínculo ou de quaisquer culpas.
O fato é que o que vai na alma talvez seja o baú que, aberto, será a razão do tudo e do nada.
Namastê
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